sexta-feira, 1 de abril de 2022

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

 Em fevereiro de 2022, a produção industrial cresceu 0,7% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, eliminando parte da queda de 2,2% registrada no mês anterior. Frente a fevereiro de 2021, houve recuo de 4,3%. A indústria acumula queda de 5,8% no ano e crescimento de 2,8% nos últimos doze meses. Com esses resultados, o setor industrial está 18,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Período Taxa

Fevereiro 2022 / Janeiro 2022 0,7%

Fevereiro 2022 / Fevereiro 2021 -4,3%

Acumulado no ano -5,8%

Acumulado em 12 meses 2,8%

Média móvel trimestral 0,4%

O avanço de 0,7% na indústria, na passagem de janeiro para fevereiro de 2022, teve perfil disseminado de taxas positivas, alcançando todas as quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 26 ramos pesquisados.  

Entre as atividades, as influências positivas mais importantes vieram das indústrias extrativas (5,3%) e produtos alimentícios (2,4%). As indústrias extrativas voltaram a crescer após recuar 5,1% no mês anterior por conta do maior volume de chuvas que atingiram Minas Gerais naquele mês. Já produtos alimentícios tiveram o quarto mês seguido de avanço na produção, acumulando nesse período ganho de 14,0%.

Outras contribuições positivas foram registradas em produtos farmoquímicos e farmacêuticos (12,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3,2%), metalurgia (3,3%), bebidas (4,1%), outros equipamentos de transporte (15,1%) e produtos de borracha e de material plástico (2,9%).

Por outro lado, entre as dez atividades que tiveram redução na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,8%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,4%) exerceram os principais impactos em fevereiro. A primeira eliminou parte do crescimento de 3,1% registrado em janeiro. E a última intensificou a queda verificada no mês anterior (-1,8%).

Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas - Brasil - Fevereiro de 2022     

Grandes Categorias Econômicas Variação (%)    

Fevereiro 2022/

Janeiro 2022* Fevereiro 2022/

Fevereiro 2021 Acumulado Janeiro-Fevereiro Acumulado nos Últimos 12 Meses

Bens de Capital 1,9 -5,0 -6,5 23,4

Bens Intermediários 1,6 -2,6 -3,8 2,4

Bens de Consumo 0,3 -7,7 -9,8 -1,2

Duráveis 0,5 -17,6 -21,6 -0,7

Semiduráveis e não Duráveis 1,5 -4,9 -6,7 -1,3

Indústria Geral 0,7 -4,3 -5,8 2,8

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas *Série com ajuste sazonal    

Entre as grandes categorias econômicas, bens de capital (1,9%), bens intermediários (1,6%) e bens de consumo semi e não-duráveis (1,5%) tiveram as taxas positivas mais acentuadas em fevereiro de 2022. Com esses resultados, as duas primeiras voltaram a crescer após recuarem -8,8% e -1,3%, respectivamente em janeiro. A última marcou o quarto mês seguido de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 3,9%.

O setor produtor de bens de consumo duráveis (0,5%) também mostrou avanço nesse mês, mas abaixo da média da indústria (0,7%). Vale destacar que esse segmento recuou 11,7% em janeiro de 2022 e eliminou parte da expansão de 18,6% registrada nos dois últimos meses de 2021.

Média móvel trimestral avança 0,4% no trimestre encerrado em fevereiro

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para o total da indústria teve acréscimo de 0,4% no trimestre encerrado em fevereiro de 2022, frente ao nível do mês anterior, após avançar 0,2% em janeiro e 0,7% em dezembro de 2021, quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2021.

Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo semi e não-duráveis (1,2%) e bens intermediários (0,5%) tiveram os resultados positivos nesse mês. O primeiro permaneceu com a trajetória ascendente iniciada em novembro de 2021. Já o segundo voltou a crescer após variação nula (0,0%) no mês anterior.

Já os setores produtores de bens de capital (-1,3%) e de bens de consumo duráveis (-1,1%) assinalaram os recuos em fevereiro, com o primeiro marcando o segundo mês seguido de queda e acumulando nesse período perda de 2,9%. Bens de consumo duráveis interrompeu a trajetória ascendente iniciada em outubro de 2021.

Frente a fevereiro de 2021, todas as categorias tiveram resultado negativo

Na comparação com o mesmo mês de 2021, o setor industrial recuou 4,3% em fevereiro de 2022, com resultados negativos em todas as quatro grandes categorias econômicas, 18 dos 26 ramos, 52 dos 79 grupos e 63,5% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que fevereiro de 2022 teve 19 dois dias úteis, um a mais do que o mesmo mês do ano anterior.

Entre as atividades, as principais influências negativas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-10,7%), produtos de metal (-16,1%), produtos de borracha e de material plástico (-14,1%) e outros produtos químicos (-7,7%). Outros impactos negativos foram dos ramos de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,8%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-19,7%), de produtos têxteis (-19,7%), de móveis (-28,3%), de couro, artigos para viagem e calçados (-19,2%), de metalurgia (-4,2%), de máquinas e equipamentos (-4,3%), de celulose, papel e produtos de papel (-5,8%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-9,8%).

Por outro lado, entre as oito atividades que cresceram, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,9%), produtos alimentícios (3,4%) e outros equipamentos de transporte (41,7%) tiveram as maiores influências na formação da média da indústria.

Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (-17,6%) teve a queda mais acentuada. Os setores produtores de bens de capital (-5,0%), de bens de consumo semi e não-duráveis (-4,9%) e de bens intermediários (-2,6%) também mostraram resultados negativos nesse mês, com os dois primeiros apontando recuos mais intensos e o último com a redução mais moderada entre as categorias econômicas.

Todas as quatro grandes categorias econômicas acumulam queda no ano

No acumulado do ano (janeiro-fevereiro), frente a igual período do ano anterior, a indústria teve queda de 5,8%, com resultados negativos em todas as quatro grandes categorias econômicas, em 19 dos 26 ramos, em 54 dos 79 grupos e em 65,8% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, as principais influências negativas foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-17,0%), produtos de borracha e de material plástico (-16,5%) e produtos de metal (-18,5%). Outras contribuições negativas vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-17,7%), de produtos têxteis (-23,2%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-20,9%), de móveis (-30,7%), de indústrias extrativas (-3,2%), de outros produtos químicos (-5,7%), de couro, artigos para viagem e calçados (-20,9%), de metalurgia (-5,5%), de bebidas (-6,7%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-11,0%), de produtos de minerais não-metálicos (-5,3%) e de máquinas e equipamentos (-3,7%).

Já entre as seis atividades que avançaram no bimestre, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (8,5%) teve a maior influência no resultado da indústria, impulsionada. Outros impactos positivos importantes foram registrados por produtos alimentícios (1,7%) e outros equipamentos de transporte (26,1%).

Entre as grandes categorias econômicas, houve menor dinamismo em bens de consumo duráveis (-21,6%). Os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis (-6,7%), de bens de capital (-6,5%) e de bens intermediários (-3,8%) também tiveram resultados negativos no primeiro bimestre do ano, sendo os dois primeiros recuos mais intensos do que a média da indústria (-5,8%) e o último com a redução mais moderada. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , na data desta sexta feira (01).






Á você que está me lendo eu digo : Á você que está me lendo eu digo: A Industria é o conjunto de atividades que visam a manipulação e transformação de matérias primas para a produção de bens e consumo.

A Infraestrutura é o conjunto de atividades da economia de um país que servem de desenvolvimento de outras atividades. Um exemplo de infraestrutura econômica, é a necessária construção de portos e aeroportos para que uma empresa possa exportar seus produtos para outros países, por exemplo.

A Organização dos Países Produtores de Petróleo é uma organização econômica composta por 13 países fundada em 15 de Setembro de 1960 em Bagdá por cinco países. O OPEP é sediada em Viena na Áustria. Em Setembro de 2018, os 14 países membros da OPEP, representavam aproximadamente 44 % da produção global e 85 % das reservas petrolíferas comprovadas no mundo, o que garante os países membros da OPEP, grande influencia econômica nos preços globais do Petróleo.

Caro (a) leitor (a). O Presidente Joe Biden, tem investido U$$ 2 trilhões em um plano de infra estrutura para socorrer as micro e pequenas empresas, que foram tão prejudicadas durante o agravamento da pandemia do novo corona vírus.

Sim leitor (a). Evidentemente que não podemos comparar a economia dos Estados Unidos com a nossa economia aqui no Brasil. Mas, antes de mais nada, a primeira coisa a ser feita no Brasil é socorrer os mais vulneráveis pela pandemia no Brasil.

A primeira coisa a ser feita, é reforçar os programas de renda mínima já existentes no Brasil para amparar as populações que ficaram mais vulneráveis pelos efeitos da pandemia no Brasil. O Brasil tem uma necessidade urgente de montar uma rede de proteção  social para os mais necessitados, devido aos efeitos econômicos da pandemia no país.

Contudo leitor (a), após efetuadas as garantias sociais aos mais necessitados, será preciso recuperar a economia tão devastada pela pandemia no Brasil. Veja bem leitor (a). Não sou economista. Longe disso. Minha única formação acadêmica é a habilitação em Jornalismo na Comunicação Social.

Ainda assim leitor (a), eu tive matérias teóricas de economia no ultimo ano do curso de  graduação em Jornalismo . Caro (a) leitor (a). O Brasil já vinha em uma situação econômica bastante critica, mesmo antes da pandemia do novo corona vírus. Desde 2014, o rombo nas contas do Governo Federal vem crescendo. Em 2014, o rombo nas contas públicas, foi de R$ 32,5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo saltou para R$ 154, 2 bilhões. Em 2017, o rombo voltou a saltar para R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 120, 258 bilhões. Em 2019, um pequeno recuo para R$ 95,1 bilhões. Em 2020, em função da pandemia, o rombo nas contas públicas, chegou a R$ 900 bilhões .Em 2021, o rombo nas contas do governo, ficou entre R$ 35 a 40 bilhões, segundo os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.

A divida pública brasileira também vem crescendo desde 2014. Em 2014, a divida pública brasileira foi de R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2,79 trilhões. Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, voltou a saltar para R$ 3,559 trilhões. Em 2018, saltou para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, em função da pandemia, a divida pública brasileira ficou entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões. Em 2021, a divida pública ficou em R$ 5,613 trilhões, segundo os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.

O PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todas as riquezas produzidas no Brasil, vem crescendo pouco desde 2014. Em 2014, o PIB brasileiro foi de R$ 5, 52 trilhões. Em 2015, o PIB foi de R$ 5,996 trilhões. Em 2016, o PIB ficou em 6,3 trilhões. Em 2017,  o PIB ficou em R$ 6,583 trilhões. Em 2018, o PIB foi de R$ 7,0 trilhões. Em 2019, o PIB foi de R$ 7,4 trilhões. Em 2020, o PIB brasileiro foi de aproximadamente 7, 4 trilhões. Em 2021, o PIB brasileiros foi de R$ 7,91 trilhões,  segundo os dados do  Banco Central e o Ministério da Economia.

Na contabilidade, a liquidez econômica, corresponde a velocidade e facilidade na qual um ativo pode ser convertido em caixa. Um exemplo da liquidez econômica, é que o ouro é realmente um ativo liquido, pois pode rapidamente ser vendido.

Sim leitor (a) . É evidente que não podemos comparar a nossa economia com a economia norte americana. Mas, entretanto, me parece que a saída para a retomada da economia brasileira, está no investimento em infraestrutura.

Os setores de serviços, são atividades econômicas aonde o consumidor não obtém a posse exclusiva do produto adquirido. Os exemplos disso, os serviços de transporte, telecomunicações e o setor militar. 

Os setores de serviços são diversos tipos de negócios e necessidades de investimentos baixos, se comparado as empresas que trabalham com produtos. O setor de serviços representa aproximadamente 70 % do PIB brasileiro, sendo considerado o maior empregador do país, de acordo com IBGE ( Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística).

Sim leitor (a). O setor de serviços, foram justamente os setores mais afetados pelo descontrole generalizado das contaminações no Brasil. Os investimentos em infraestrutura econômica, passam pela politica econômica de amparo financeiro as empresas mais afetadas pelos efeitos econômicos da pandemia no país.

Mesmo com nossos recursos tão limitados, a retomada do crescimento econômico no Brasil , passa pelo investimento em infraestrutura econômica leitor (a). O foco em infraestrutura, deve ser a recuperação do setor de serviços, que representa 70 % do PIB brasileiro.

Sim leitor (a). O Brasil deve focar no investimento em infraestrutura economia, com foco na recuperação do nosso setor de serviços. Me parece que somente o investimento em infraestrutura, será a saída a curto prazo para recuperar a nossa economia, tão devastada pela pandemia.

O força econômica dos países membros da OPEP, para representarem  aproximadamente 44 % da produção global e 85 % das reservas petrolíferas comprovadas no mundo,  e consequentemente, sua grande influencia econômica nos preços globais do Petróleo, está justamente no investimento dos países membros  da OPEP em infraestrutura econômica.

Ao que me parece. O investimento em infraestrutura é o caminho a curto prazo para a retomada do crescimento econômico no Brasil.

O Investimento em infra estrutura é o melhor caminho para minimizar as perdas da Industria e do setor de serviços com os efeitos da pandemia do novo corona vírus.

A Industria é o conjunto de atividades que visam a manipulação e transformação de matérias primas para a produção de bens e consumo.

Os setores de serviços, são atividades econômicas aonde o consumidor não obtém a posse exclusiva do produto adquirido. Os exemplos disso, os serviços de transporte, telecomunicações e o setor militar. 

Os setores de serviços são diversos tipos de negócios e necessidades de investimentos baixos, se comparado as empresas que trabalham com produtos. O setor de serviços representa aproximadamente 70 % do PIB brasileiro, sendo considerado o maior empregador do país, de acordo com IBGE ( Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística).

É fundamental o Brasil investir em infra estrutura econômica. Um plano de infra estrutura que permita socorrer as micro e pequenas empresas, que foram terrivelmente afetadas pela pandemia.


E assim caminha a humanidade.

Imagem : Site Suno.







Nenhum comentário:

Postar um comentário