sexta-feira, 20 de maio de 2022

Os litigios da esquerda em 2022.

 RECIFE, PE (FOLHAPRESS) - Apesar de ter declarado apoio a Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial, o PSOL deverá ter candidaturas próprias contra PT e PSB em diversos estados.

A aliança nacional com o PT de Lula, que terá o PSB de Geraldo Alckmin na vice, é justificada internamente no PSOL como uma frente necessária para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL), que buscará a reeleição. O PSOL abriu mão de candidatura presidencial em prol de Lula.

Pela primeira vez desde que foi fundado, em 2004, a sigla não disputará o Palácio do Planalto com um nome próprio. No entanto, mesmo com a aliança nacional, a reprodução de frentes com siglas que apoiam Lula, como PT e PSB, encontra dificuldades nos estados.

Integrantes da Executiva Nacional do PSOL e parlamentares do partido relembram ainda que o lançamento de chapas nos estados pode ajudar a ampliar as bancadas no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas.

O PSOL firmou federação com a Rede antes da disputa de 2022, mas a avaliação interna é que, ainda assim, terá de haver esforço para superar a cláusula de barreira --dispositivo que estabelece percentual mínimo de votos e de deputados eleitos para manter o acesso de um partido à propaganda partidária e ao fundo eleitoral.

No principal estado governado pelo PT, a Bahia, o PSOL lançou como pré-candidato o professor Kleber Rosa. Os petistas comandam o governo estadual desde 2007 e tentarão chegar a 20 anos no poder.

Na avaliação do pré-candidato do PSOL, o PT faz atualmente um governo de centro-direita na Bahia, que não atende aos apelos do campo da esquerda. Essa argumentação é a justificativa do não apoio do PSOL ao pré-candidato petista, Jerônimo Rodrigues.

"O governo de Rui Costa é um governo de centro-direita, que tem um programa que visa atender as alianças que ele fez com setores conservadores", afirma Kleber.

"A gestão de Rui é muito ruim e não atende às demandas da esquerda, ataca o servidor público, além da sua opção por uma política de segurança pública que leva ao extremo da letalidade."!

Em Pernambuco, PT e PSB estarão unidos no palanque de Danilo Cabral (PSB), pré-candidato a governador. Mesmo sendo esse o palanque oficial de Lula, a eleição no estado já tem uma disputa antecipada pela imagem do ex-presidente.

Além de Marília Arraes (Solidariedade), o advogado João Arnaldo (PSOL) tem endossado o voto no ex-presidente Lula, mas pontua diferenças com o PSB e afirma que o aliado nacional tem postura de direita em Pernambuco.

"Em Pernambuco, o PSB não é um partido de esquerda e engoliu toda a agenda da direita, é completamente um governo de espelho das políticas e dos partidos de direita tradicionais do estado sem nenhuma diferença na forma e no conteúdo. Na melhor das hipóteses, o PSB de Pernambuco pode ser considerado um partido de direita", afirma Arnaldo.

Assim como em Pernambuco, o PSOL irá para o embate contra governos do PSB no Maranhão e na Paraíba.

O vereador de Porto Alegre Pedro Ruas é o pré-candidato do PSOL no Rio Grande do Sul. No estado, o PT lançou o deputado estadual Edegar Pretto para o Palácio Piratini, enquanto o PSB tem como postulante o ex-deputado Beto Albuquerque (PSB).

Como o PSB fez parte da base aliada do ex-governador Eduardo Leite (PSDB), o PSOL alega dificuldades para se aliar à legenda. Uma ala do PSOL gaúcho, inclusive, foi contrária ao apoio à chapa Lula-Alckmin, como a deputada estadual Luciana Genro, que disputou o Planalto na eleição de 2014.

Ainda no Sul, a professora Angela Machado foi lançada como pré-candidata do PSOL no Paraná. Ela enfrentará o ex-governador e ex-senador Roberto Requião (PT) nas urnas.

Ambos estão no campo da oposição ao governador Ratinho Júnior (PSD). Já o PSB do Paraná tem resistências a apoiar Requião, mas não deve se aliar ao PSOL.

Em Goiás, o PSOL lançou Weslei Garcia e ficou fora da frente que vai do PT ao PSDB em apoio ao ex-governador José Eliton (PSB) no embate contra Ronaldo Caiado (União Brasil).

"O PT está se alinhando aos braços do José Eliton e andar com a direita não é uma opção para o PSOL, que tem como objetivo apresentar-se como uma real alternativa nas eleições em Goiás", disse em abril a presidente do PSOL goiano, Cíntia Dias.

No Rio Grande do Norte, Daniel Morais é o nome do PSOL contra a governadora Fátima Bezerra (PT). Eventuais apoios em segundo turno são cogitados.

No Piauí, a professora Lucineide Barros disputará o governo pelo PSOL contra Rafael Fonteles (PT) e Silvio Mendes (PSDB), que deverá ter o apoio do PP, partido do ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, Ciro Nogueira.

Apesar de em parte dos estados haver divergências do PSOL com PT e PSB, a sigla psolista fez um gesto em favor de Fernando Haddad (PT) em São Paulo ao retirar a pré-candidatura a governador de Guilherme Boulos.

Já o PSB poderá ser contemplado com um apoio do PSOL no Rio de Janeiro, onde Marcelo Freixo, atualmente na legenda peessebista, deseja ter a companhia do ex-partido no seu palanque para a disputa do governo fluminense.

Mesmo assim, uma ala da sigla no Rio quer lançar o ex-deputado Milton Temer (PSOL) para o governo, na tentativa de barrar um possível apoio a Freixo.

Também não está descartado um apoio ao senador Fabiano Contarato (PT) na disputa do Espírito Santo, ainda que com chances remotas. Inclusive, a Rede Sustentabilidade, federada ao PSOL, não quer abrir mão da postulação do ex-prefeito de Serra Audifax Barcelos.

Nas eleições municipais de 2020, o PSOL venceu a eleição para a Prefeitura de Belém, no Pará, com Edmilson Rodrigues. Com a dificuldade de candidaturas competitivas nos estados, o foco é a ampliação de bancadas federais e estaduais nas eleições de 2022, além do enfrentamento ao bolsonarismo. A informação é do Jornal Folha de São Paulo.











Á você que está me lendo eu digo : No campo político, a esquerda se caracteriza pela defesa de uma maior igualdade social. Normalmente a esquerda envolve uma preocupação com os cidadão menos favorecidos e que estão em desvantagem em relação aos mais abastados. A esquerda defende que existem desigualdades injustificadas que devem ser reduzidas ou abolidas. 
A centro esquerda é um campo politico para descrever aqueles que se encontram entre o centro e a esquerda no espectro politico. Dentre os conceitos de direita e esquerda, a centro esquerda foca no promoção da justiça social dentro do establishment capitalista. 
A centro esquerda defende que a igualdade deve ser alcançadas dentro do próprio capitalismo, como politicas ambientalistas e sociais democratas dentro do mercado capital.
Os partidos de esquerda tem muita força no campo parlamentar. Nas eleições municipais em 2020, o PDT elegeu 3441 vereadores. O PSB elegeu 3029 vereadores. O PT elegeu 2665 vereadores. O PSB conta com uma bancada de 70 deputados estaduais, por exemplo.
O PDT conta com uma bancada de 52 deputados estaduais. O PT, por exemplo, conta com uma bancada de 85 deputados estaduais e 53 deputados federais nos parlamentos.
Na política, o calculo é feito por probabilidades. Os parlamentares do centrão, por exemplo, já reconheceram a força dos partidos de esquerda nas bancadas legislativas.
Não por acaso, o presidente da Câmara dos Deputados Artur Lira ( progressistas) e do Senado Rodrigo Pacheco (PSD), já acenam com alianças pontuais com partidos de esquerda no legislativo.
Em algumas oportunidades, por exemplo, os presidentes da Câmara e do Senado, já abriram negociações em relação a politicas progressistas, que são muito caras aos partidos de centro esquerda e esquerda no Brasil. 
Em uma federação partidária, dois ou mais partidos políticos, podem se reunir em uma federação partidária, que após a consolidação e registro no Tribunal Superior Eleitoral, atuará nos legislativo como se fosse um único partido.
Conforme eu já comentei em outra postagem, os partidos de esquerda e centro esquerda, tem litígios a resolver para as eleições de 2022. Os partidos de esquerda e centro esquerda no Brasil, ainda tem litígios, devido as suas visões diferentes de país dentro do campo da esquerda.
Ainda assim, não se pode desconsiderar a força dos partidos de esquerda nas bancadas legislativas. A esquerda possui bancadas muito expressivas no legislativo. Ainda que a esquerda tenha seus litígios, devido as visões diferentes de país dentre os partidos de esquerda no Brasil.
O PSB conquistou 254 prefeituras em 2020. O PDT conquistou 315 prefeituras, também em 2020.  Mas, se por um lado, PDT e PSB conquistaram mais prefeituras, por  outro lado, o PT é extremamente dominante no campo de centro esquerda e esquerda. O PT tem aproximadamente 1.606.892 filiados, sendo o PT o segundo maior partido político do Brasil, estando atrás apenas do MDB.
Na legislatura atual (2019-2022), o PT tem a segunda bancada na Câmara dos Deputados, atrás apenas do União Brasil . Os litígios na esquerda, acontecem pelo fato dos demais partidos de esquerda e centro esquerda, quererem contrabalançar a hegemonia petista. no campo da esquerda.
Centro esquerda e Esquerda, tem litígios a resolver em 2022. A hegemonia do PT, fragmenta bastante o campo da esquerda. Fragmentação esta, que prejudicou muito centro esquerda e esquerda nas eleições de 2018.
Os partidos de esquerda tem muita força no campo parlamentar. Nas eleições municipais em 2020, o PDT elegeu 3441 vereadores. O PSB elegeu 3029 vereadores. O PT elegeu 2665 vereadores. O PSB conta com uma bancada de 70 deputados estaduais, por exemplo.
O PDT conta com uma bancada de 52 deputados estaduais. O PT, por exemplo, conta com uma bancada de 85 deputados estaduais e 53 deputados federais nos parlamentos.
O PSOL foi fundado em 06 de Junho de 2004, após a expulsão dos parlamentares Heloisa Helena , João Fontes, e Luciana Genro do PT. O PT varia entre a Social Democracia de centro esquerda á um campo social liberal de uma esquerda tradicional, por exemplo.
O PSOL cresceu nas eleições municipais em 2020. O partido elegeu uma bancada de 89 vereadores na ultima eleição municipal. A Rede Sustentabilidade, que também mostra sua força no campo da esquerda, elegeu uma bancada de 144 vereadores nas eleições municipais em 2020.
Em uma federação partidária, dois ou mais partidos políticos, podem se reunir em uma federação partidária, que após a consolidação e registro no Tribunal Superior Eleitoral, atuará nos legislativo como se fosse um único partido.
Conforme eu já comentei em outra postagem, os partidos de esquerda e centro esquerda, tem litígios a resolver para as eleições de 2022. Os partidos de esquerda e centro esquerda no Brasil, ainda tem litígios, devido as suas visões diferentes de país dentro do campo da esquerda.
Ainda assim, não se pode desconsiderar a força dos partidos de esquerda nas bancadas legislativas. A esquerda possui bancadas muito expressivas no legislativo. Ainda que a esquerda tenha seus litígios, devido as visões diferentes de país dentre os partidos de esquerda no Brasil.
O litigio no campo da esquerda embaralha as cartas politicas para 2022. Na disputa pela prefeitura de São Paulo, o filosofo Guilherme Boulos, se comunicou com um eleitorado intelectual e jovem do campo da esquerda. O litigio no campo da esquerda deve continuar em 2021. As cartas politicas começarão a estar na mesa para 2022.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Site Política por Elas.



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