quinta-feira, 14 de julho de 2022

O eleitorado brasileiro neste momento.

 A vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) oscilou três pontos porcentuais para baixo nos últimos vinte dias, conforme o início da campanha eleitoral se aproxima. A 80 dias do primeiro turno, o petista tem 45% das intenções de voto, contra 31% do chefe do Executivo. As informações são da Média Estadão Dados, ferramenta do Estadão que agrega o resultado de pesquisas para presidente e calcula um panorama ponderado da disputa, mostrando ainda a evolução do cenário dia a dia a partir de números apurados por 14 institutos de pesquisa.

Em meados de junho, quando a distância até o pleito era de 100 dias, Lula tinha 47% e Bolsonaro, 30% das intenções de voto para o Planalto. O atual presidente se esforça para melhorar seu desempenho nas pesquisas. Exemplo disso é a chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Kamikaze, articulada pelo Executivo e aprovada nesta quarta-feira, 13, na Câmara. O texto abre margem para que o governo turbine benefícios sociais às vésperas das eleições, o que pode ser explorado estrategicamente pela campanha de Bolsonaro.

Na média, Ciro Gomes (PDT) tem 8% da preferência; André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) empatam em 2%. Não houve alteração para esses pré-candidatos nos últimos 20 dias. Outros nomes, como Luciano Bivar (União Brasil), Luiz Felipe d’Avila (Novo), Eymael (DC), Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (Pros) somam 2%.

Se considerados apenas os votos válidos, que excluem brancos e nulos, Lula venceria as eleições em primeiro turno se o pleito ocorresse nesta quinta-feira, 14, de acordo com os levantamentos. Na média, o petista tem 52% e Bolsonaro tem 34%. Para que não haja segundo turno para presidente, o primeiro colocado tem de alcançar mais de 50% dos votos válidos nas urnas.

Até o momento, todos os presidenciáveis são definidos pela Justiça Eleitoral como pré-candidatos, já que a campanha eleitoral começa oficialmente apenas em agosto, com a homologação das candidaturas. Em redes de televisão e rádio abertas, os eleitores vinham sendo expostos, até o momento, às propagandas dos partidos em intervalos comerciais. A informação é do Jornal Estado de São Paulo.











Á você que está me lendo eu digo : Redemocratização é o processo de restauração da democracia do estado de direito em países que passaram por governos ditatoriais . A redemocratização pode acontecer de maneira gradual, aonde o poder restaura os direitos civis ou abrupta, como é em geral o caso quando isso acontece através da revoluções humanas.
Em 1937, Getúlio Vargas dissolve o Congresso e outorga uma nova Constituição a nação . A nova constituição proibe partidos políticos e acaba com as eleições presidenciais.
Além disso, a nova constituição mantém a polícia política e a censura prévia em jornais e espetáculos. Este período no Brasil foi conhecido como Estado Novo. 
Por isso, é considerado, que neste momento, houve uma interrupção democrática na história republicana no Brasil.
Em 1945, Getúlio Vargas sofre um golpe militar apoiado pela UDN ( União Democrática Nacional).  Em 1945, acontece a primeira redemocratização no Brasil, pois com a extinção de Getúlio Vargas, o presidente do Supremo Tribunal Federal José Linhares, assume a Presidência de República.
José Linhares garantiu a realização das eleições presidenciais no Brasil, havendo também as eleições parlamentares, aonde diversos  partidos políticos, inclusive o partido comunista, puderam concorrer livremente. 
O vencedor da eleição presidencial em 1945, foi o General Eurico Gaspar Dutra, do PSD ( Partido Social Democrático ).
Em 1964, os militares, apoiados por parte da sociedade brasileira, destituíram o presidente João Goulart, em nome da segurança nacional.
O governo militar, durou entre 1964 a 1985, alternando- se na Presidência de República, sempre em eleições indiretas . Em 1967, os militares estabeleceram uma nova constituição. 
Nesta nova constituição, os militares suprimiram o voto direto ao executivo, instituindo a censura prévia aos meios de comunicação e restringiam o direito de associação.
Com o fim do " milagre econômico" promovido pelos governos militares da década de 1970, a população brasileira passou a mostrar sinais de descontentamento com o governo militar. Durante os governos militares, era cada vez mais impossível, esconder as práticas de tortura de desaparecimento das pessoas críticas ao regime.
Uma parte dos militares  percebiam que seus dias de governo estavam contados e com medo de revolta nacional, propuseram uma "abertura lenta, gradual e segura". Desta forma, os direitos civis seriam devolvidos á população paulatinamente. De acordo com as informações da historiadora e professora  Juliana Bezerra, Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha, no site toda matéria.
Na política, a polarização se refere a divergências de pensamentos entre ideologias políticas. A polarização política pela divergências de ideias, pode acontecer em grupos específicos e também em uma sociedade como um todo.
Desde a redemocratização do Brasil, os eleitores brasileiros, sempre se dividiram em dois grupos. Sim leitor (a). Desde a primeira eleição presidencial no Brasil em 1989, os eleitores brasileiros, se dividem entre os que votam do centro para a direita e os eleitores que votam do centro para a esquerda.
Esta divisão política entre estes dois grupos de eleitores no Brasil, foi a marca dos oito anos de governo do ex presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), assim como também foi a marca dos oito anos do governo do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A política genocida adotada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia do novo corona vírus, tem feito o atual mandatário perder parte dos votos, que teve do centro para a direita nas eleições em 2018.
Neste momento, o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem avançado neste eleitorado do centro para a direita, evitando temas polêmicos, que são tão, caros ao seu  eleitorado, que vai do centro para a esquerda.
O ex presidente Lula (PT), ao se aliar com o ex governador Geraldo Alckmin, tem conseguido avançar no eleitorado que vai do centro para a direita.
Ao se aliar com o centrista Geraldo Alckmin, o ex presidente Lula (PT), tem avançado em relação ao antipetismo na classe média alta.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Jornal Estado de São Paulo. 








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