Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à atividade exercida pela biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que tenha impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Contudo, há que se observar que em contextos legais ela é utilizada de uma forma mais restrita e refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação.
Um acordo foi celebrado em 25 de agosto de 2006 em Nova Iorque, por diversos Estados em uma convenção preliminar das Nações Unidas sobre os direitos da pessoa com deficiência, o qual realça, no artigo 24, a educação inclusiva como um direito de todos. O artigo foi substancialmente revisado e fortalecido durante as negociações que começaram há cinco anos. Em estágio avançado das negociações, a opção de educação especial (segregada do ensino regular) foi removida da convenção, e entre 14 e 25 agosto de 2006, esforços perduraram até os últimos dias para remover outro texto que poderia justificar a segregação de estudantes com deficiência. Após longas negociações, o objetivo da inclusão plena foi finalmente alcançado e a nova redação do parágrafo 2 do artigo 24 foi definida sem objeção. Cerca de sessenta delegações de Estado e a Liga Internacional da Deficiência (International Disability Caucus), que representa cerca de 70 organizações não governamentais (ONGs), apoiaram uma emenda proposta pelo Panamá que obriga os governos a assegurar que: as medidas efetivas de apoio individualizado sejam garantidas nos estabelecimentos que priorizam o desenvolvimento acadêmico e social, em sintonia com o objetivo da inclusão plena. Segundo reportagens da TV Cultura e do Jornal Nacional.
Sou uma pessoa com deficiência. Faço terapia desde a minha infância. Tomo remédios controlados.
Não é fácil pertencer a esse grupo no Brasil, as vagas para pessoas com deficiências são limitadas e o mercado se torna muito restrito. Desde minha infância sempre tive dificuldades e passei boa parte da minha vida fazendo terapia com psicólogos, eu trabalho nas Lojas Riachuelo nas vagas para PCDS (pessoas com deficiência). Durante 08 semestres, em 04 anos e maio, fiz o curso na habilitação de Jornalismo na Comunicação Social, no FIAAM FAAM (Faculdades Integradas Alcantara Machado). Eu me formei em 22 de dezembro de 2016, com o trabalho de Conclusão de Curso sobre a Inserção de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, com a orientação da Jornalista e Doutora Fabiola Paes da Almeida Tarapanoff .
No entanto caro leitor (a), eu infelizmente não consegui estagiar durante a graduação, e me formei sem experiência prática no Jornalismo. Percebendo que eu não ia conseguir estágio (e ele também não era obrigatório quando eu fiz a habilitação em Jornalismo), eu comecei a frequentar a biblioteca da FMU e ler sobre diversos assuntos do cotidiano. Também frequentemente às aulas para as horas obrigatórias de atividades complementares sobre assuntos como história e economia.
A falta de experiência prática no estágio durante o curso de Jornalismo, acabou de certa forma me impedindo de tirar nota dez no meu Trabalho de Conclusão de Curso, devido a pequenos erros por falta de experiência prática no mercado. Tentando praticar o que eu estudei há muito sofrimento em 04 anos e meio na Universidade, montei meus três blogs no blogger de maneira gratuita.
Da melhor forma possível, tento pôr em prática aquilo que estudei durante os quatro anos e meio no curso de Jornalismo. Exercer o senso crítico dos comunicadores é algo fascinante, sou consciente das minhas limitações, mas de certa forma, é muito legal colocar em prática o que se aprende na universidade em um blog.
Eu acho que o mercado para pessoas com deficiência se mostra limitado pela falta de visão do estado brasileiro em investir no capital humano de uma maneira mais profunda. Sim leitor (a): O Japão se reergueu após a segunda guerra mundial investindo maciçamente no capital humano, e hoje é uma superpotência econômica. E com esse meu depoimento, eu comemoro o mês nacional da luta das pessoas com deficiência no Brasil e no mundo.
Agradeço aos leitores pela boa vontade em acompanhar os blogs. Se cometi erros, desde já peço desculpas, não o fiz por má fé, mas sim por inexperiência prática.
Contudo, nossa inclusão, ainda que mínima, é garantida pelo estatuto da pessoa com deficiência no Brasil. O estatuto da pessoa com deficiência, torna crime, que pessoas como eu, sejam discriminadas no meu país.
Na minha deficiência, não consigo assimilar álgebra e ciências exatas, e fiz a habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAM FAAM).
Confira o estatuto da pessoa com deficiência no Brasil.http://www.planalto.gov.br/
E assim caminha a humanidade.
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