BOLSONARISMO, O NOVO FASCISMO .
BRASILEIRO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
As pesquisas e a bibliografia consagradas dedicadas ao tema dos novos
populismos de direita e de extrema-direita nos últimos anos é já respeitável. Em
volume, em qualidade e em variedade de abordagens e de perspectivas teóricas
e políticas, é possível falar de um novo corpo de conhecimento consolidado em
matéria de reflexão política, ao mesmo tempo interdisciplinar (ciência política,
filosofia, história, sociologia, economia), especializado, e de grande interesse
público. Como as Democracias Morrem, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt,
e Como a Democracia Chega ao Fim, de David Runciman, além de O Povo
contra a Democracia, de Yascha Mounk, são apenas alguns dos exemplos de
êxito popular.
Na academia, pesquisadores se amparam em dados para apontar para o
que chamaram de recessão democrática1 ou, em alusão à terceira onda de
democratização de Huntington2, de terceira onda de autocratização3.
Independentemente do nome, esse tem sido um movimento gradual,
caracterizado por um redobrado autoritarismo de ditaduras, uma tendência de
países da “zona cinzenta” democrática de decaírem para autocracias e uma
crescente disfuncionalidade e perda de autoconfiança por parte de democracias
estabelecidas. Isso é corroborado tanto por índices que medem o nível de
democracia no mundo calculados por organizações como Freedom House4, The
1Cf. DIAMOND, Larry. Facing Up to the Democratic Recession. Journal of Democracy, 26, 2015, pp.
141-155
2Cf. HUNTINGTON, Samuel. The third wave: Democratization in the Late Twentieth Century,
University of Oklahoma Press, 1993
3Cf. LÜHRMANN, Anna; LINDBERG, Staffan. A third wave of autocratization is here: what is new
about it? Democratization, 26, 7, 2019, pp. 1095-1113
4https://freedomhouse.org/report/freedom-world
Economist Intelligence Unit5 e V-Dem6, quanto por pesquisas feitas por
instituições como o Pew Research Center, que revelam que, mesmo que em
teoria apoiem a democracia, as pessoas nem sempre demonstram
comprometimento com seus princípios e estão mais insatisfeitas com o seu
funcionamento, sendo essa insatisfação correlacionada com uma frustração
com as elites políticas7.
Como se vê, o fenômeno vem de par com importantes reflexões acerca
da natureza, do atual estado, da grave crise e dos desafios contemporâneos da
democracia, especialmente da assim chamada democracia liberal (em contraste
com o que Zakaria definiu como “democracia iliberal”8). Tema de interesse
quase permanente, pode-se constatar que desde o início da década passada a
produção sobre o assunto vem crescendo, e fatores tão distintos quanto a crise
financeira de 2008, a chamada “primavera árabe”, diversas ondas de
manifestações populares ao longo dos últimos anos e o crescimento, cada vez
mais destacado, da participação (ou pretensão de participação) popular por
meio das mídias sociais assinalavam esse percurso histórico e a repercussão
acadêmica e intelectual que lhe acompanhava. Com a vitória do Brexit no
plebiscito britânico em junho de 2016, decidindo pela saída do Reino Unido da
União Europeia, seguida pela vitória de Donald Trump nas eleições americanas
de novembro daquele mesmo ano, o fenômeno de ascensão de governos e de
bandeiras políticas populistas de direita, marcadamente iliberais, assumia uma
proeminência até então inédita, fazendo com que as longínquas Filipinas de
Rodrigo Duterte e as diminutas Hungria de Viktor Orbán e Polônia de Andrzej
Duda passassem a figurar ao lado da Itália de Matteo Salvini e das duas nações
símbolo da democracia liberal representativa como exemplos precisamente da
5http://www.eiu.com/topic/democracy-index
6https://www.v-dem.net/
7https://www.pewresearch.org/global/2020/02/27/democratic-rights-popular-globally-but-commitment
to-them-not-always-strong/
8Cf. ZAKARIA, Fareed. The Rise of Illiberal Democracy. Foreign Affairs, 76, 06, novembro/dezembro
1997, pp. 22-43
derrocada dessa modalidade de regime político9. (Aqui, para não mencionar
ainda outros exemplos de candidaturas ou movimentos que, se bem não se
elegeram ou não elegeram lideranças a cargos máximos, tiveram e ainda têm
impacto naquilo que constitui os elementos integrantes da chamada crise: na
França, a candidatura de Marine Le Pen e, depois, já no governo Macron, os
protestos dos gilets jaunes, os “coletes amarelos”; no Reino Unido, de Boris
Johnson – ele próprio uma figura peculiar, que faz parte da discussão –,
movimentos de radicalização na retórica eurocética, personificados
institucionalmente por figuras como Nigel Farage; e ainda na própria
Alemanha, um dos países que mais têm servido de exemplo de safe haven do
liberalismo democrático esclarecido no governo de Angela Merkel, a ascensão,
e declínio, e nova ascensão da AfD, partido de extrema-direita.)
O Brasil fez figura – e má figura – nesse quadro de degeneração
democrática com a eleição, em outubro de 2018, de um ex-militar
historicamente acusado de planejar atentados terroristas, chefe de um clã
familiar suspeito de envolvimento e de ativa participação junto às milícias do
Rio de Janeiro e com um currículo de 30 anos de vida política preenchida
exclusivamente por discursos de natureza fascista. A vitória de Jair Bolsonaro,
embalada, ao menos na superfície, por uma combinação de lavajatismo (em
referência à Operação Lava Jato), antipetismo e ressaca de crise econômica10,
trouxe à cena no palco da política brasileira a associação (não inédita, frise-se)
entre extrema-direita política, reacionários morais e comportamentais vários e
liberais ortodoxos em matéria econômica, acrescidos, desta feita, de turbas e
milícias digitais – ingrediente inédito na tradição do reacionarismo autoritário
brasileiro.
9Cf. GRZYMALA-BUSSE, Anna; KUO, Didi; FUKUYAMA, Frank; MCFAUL, Michael. Global
Populisms and Their Challenges, Freeman Spogli Institute for International Studies, Stanford University,
2020, https://fsi.stanford.edu/global-populisms/global-populisms-and-their-challenges
10 Cenário que poderia caracterizar uma crise de stateness ainda mais grave do que a que acometeu o País
durante o período de transição democrática pós-ditadura militar. Cf. LINZ, Juan; STEPAN, Alfred.
Problems of Democratic Transition and Consolidation: Southern Europe, South America, and Post
Communist Europe, The Johns Hopkins University Press, 1996 Inspirado, de um lado, pelo chamado olavismo e, de outro, pelo
“guedismo” (uma visão privatista reducionista de liberalismo econômico), com
o suposto institucionalismo militar ocupando uma posição intermediária, o
governo Bolsonaro mostrara-se em flagrante desacordo com os princípios mais
elementares da democracia liberal representativa constitucional já em seu
primeiro ano de mandato. Em 2019, desfilaram os escândalos políticos de
variados portes, todos com a inequívoca e inamovível marca do autoritarismo
iliberal que define o bolsonarismo, tendo a afronta aos demais poderes da
República, a intimidação da imprensa e das vozes críticas da sociedade civil e
a premeditada degradação institucional servido, combinadamente, como
norteadores para uma suposta “revolução conservadora” de que Jair Bolsonaro
seria o líder. Tal cenário radicalizou-se de modo singular já nos primeiros meses
de 2020, quando, ainda em janeiro, o Secretário Nacional de Cultura
protagonizou um vídeo oficial de perfil abertamente nazista, seguido pelo
agravamento da imobilidade do governo em fevereiro, e chegando ao ápice com
a eclosão da crise sanitária deflagrada pelo chamado novo coronavírus em
março.
Foi a partir da reação errática do governo federal no combate à pandemia
de COVID-19 no País que suas características autoritárias, antidemocráticas e
iliberais – núcleo da identidade política do governo – tornaram-se ainda mais
explícitas, e para um número maior de pessoas, o que é fator decisivo. Descaso
grosseiro com os mais pobres e mais afetados pela crise; combate à saúde e à
ciência no lugar de combate à pandemia (haja vista, por exemplo, a demissão
de dois ministros da saúde neste ínterim); teorias conspiratórias e fake news
transformadas em política de Estado; participação ativa na concepção e na
prática de diversas atividades golpistas e potencialmente criminosas;
envolvimento suspeito, direto e indireto, com forças paramilitares de apoio ao
governo; estímulo à fanatização mortífera de parcelas da população;
organização, no centro mesmo do governo, de estruturas de ataque à imprensa
e aos demais poderes, culminando na agressão física (já tornada comum) a
jornalistas; aparelhamento institucional, seja em cargos próprios do Executivo,
preenchidos por olavistas que compõem a assim chamada “ala ideológica” do
governo, seja em órgãos de controle, como a Polícia Federal (não perdendo de
vista o fato de que, ainda neste ano, Jair Bolsonaro indicará um novo ministro
ao Supremo Tribunal Federal, já tendo anunciado que nomeará alguém
“terrivelmente evangélico”) – eis, em síntese, o cenário em que se deu a
escalada de mortes que levou o Brasil a ser um dos países em que a pandemia
de COVID-19 causa uma devastação de vidas humanas das maiores
proporções.
Foi no interior de tal crise, importa acrescentar, que se deu a queda do
então Ministro da Justiça, o ex-juiz Sérgio Moro, símbolo do combate à
corrupção para expressiva parcela do eleitorado (precisamente aquela a que se
pode chamar de lavajatista e antipetista) por sua atuação como juiz da
Operação Lava Jato. Demissionário, o Ministro revelou um conjunto notável de
crimes supostamente cometidos pelo Presidente da República, que, a serem
comprovados, atestam inequivocamente o aparelhamento institucional e, em
última análise, a implantação de um regime familiar-miliciano-militar à revelia
do Estado de Direito, motivo pelo qual, agora mesmo, é periclitante a situação
da República e é explícita a natureza fascista do atual governo.
Nesse contexto, a pesquisa acadêmica sobre a crise da democracia
liberal, sobre as novas ondas populistas, ou sobre a ascensão da extrema-direita
no Brasil, ao mesmo tempo em que ganha em relevância teórica, adquire
também contornos de uma intervenção no debate público e na cena política
cheia de uma urgência característica do melhor ensaísmo esclarecido – uma
tradição nacional – e do alto jornalismo.
É bem verdade que a urgência e a relevância do assunto são quase que
autoevidentes: basta ligar a televisão ou ler as primeiras manchetes de qualquer
jornal. Por outro lado, e sobretudo em debates de natureza imediata, convém
notar a justificação acadêmica para um projeto desta espécie. Muito embora já
exista uma ampla discussão sobre uma suposta crise da democracia (parte
manifesta nas obras mencionadas acima, de impacto relevante), é bastante
comum – ainda mais quando tratamos de conceitos posicionais, interpretativos
por excelência – que não mais se saiba exatamente sobre o que se está falando.
Qual é a concepção de democracia que se discute (ou se postula como ideal)?
Quais são exatamente as linhas demarcatórias possíveis que permitem a
atribuição de um denominador comum aos diferentes governos democráticos e
aos diferentes regimes iliberais? Quando falamos em esquerda ou direita,
quando afirmamos ou negamos uma crise institucional, uma crise de
representação, uma crise democrática, sobre o que estamos falando? O
movimento a que chamamos bolsonarismo ou novo fascismo brasileiro, para
ficar no exemplo diretamente relacionado à investigação, articula-se como
“representante do povo”, prometendo uma “relação imediata” com esse mesmo
“povo” reivindicado (remetendo, assim, à ideia de “democracia delegativa”
como articulada por O’Donnell11 e ao conceito de populismo como definido por
Urbinati12). O governo abertamente iliberal teve apoio de autointitulados
liberais; a “revolução” que se pretende “conservadora” seria anátema à tradição
do conservadorismo britânico de Hooker a Oakeshott. Democracia, liberalismo,
conservadorismo, esquerda, direita, centro. A pesquisa acadêmica de
excelência, em respeito às exigências do rigor que marca o saber científico, é o
que permite que a discussão e o debate sejam construídos com graus mínimos
de responsabilidade conceitual.
O ponto é que, como se nota, estamos aqui tratando de um debate de
natureza imediata. A crise da democracia, no Brasil de 2020, é constituída por
pequenas grandes crises quase que diárias. O certo grau de distanciamento que
marca a pesquisa acadêmica de qualidade não pode, ao mesmo tempo,
caracterizar imobilismo ou complacência, sob pena de permanecer confinada
aos gabinetes de uma suposta intelligentsia (que acabaria, paradoxalmente, por
11 Cf. O’DONNELL, Guillermo A. Delegative Democracy. Journal of Democracy, 5, 1, 1994, pp. 55-69
12 Cf. URBINATI, Nadia. Me the People: How Populism Transforms Democracy. Harvard University
Press, 2019
personificar exatamente um tipo de “elite descolada da realidade do povo”,
como diria um típico slogan de movimentos populistas ao redor do globo).
Assim, à combinação desse saber técnico, de avaliação aprofundada e
interpretação matizada que caracteriza imperiosamente o bom trabalho
acadêmico, deve somar-se, portanto, a crítica política ágil e informada, da
cultura e da sociedade de nosso tempo, que é indissociável da boa prática
jornalística e do melhor de nossa produção ensaística. A proposta, portanto, é
acadêmica, mas não é apenas acadêmica; é de intervenção no debate público,
mas não é apenas de intervenção no debate público. O que se pretende, aqui, é
exatamente a construção de uma ponte entre o que há de melhor nessas duas
esferas, permitindo uma articulação conjunta entre o saber acadêmico-científico
e a atenção às circunstâncias de nosso presente em todas as suas peculiaridades,
nuances e crises. Esse é o tipo de produção de conhecimento exigido pelo
fenômeno social e político do bolsonarismo, cada vez mais articulado em
termos de um novo fascismo brasileiro.
Considerando (1) que “democracia” é um termo posicional, contestável13 – sendo reivindicado por todo tipo de grupo ou partido político, inclusive os
antidemocráticos – e (2) que temos o rigor acadêmico como premissa
fundamental, a tomada de posição aqui indicada exige algumas explicações de
natureza mais teorética. Quando afirmamos que o bolsonarismo é um
movimento político que efetivamente coloca a democracia em risco, não
pretendemos aqui iniciar um mero exercício retórico ou articular qualquer tipo
de acusação vazia, desprovida tanto de responsabilidade intelectual quanto de
significado.
13 Um predicado P é contestável se (1) não for implausível dizer tanto ‘algo é P se também for A’ quanto
‘algo é P se também for B’ como explicações alternativas do significado de P; se (2) também houver um
elemento e* de força valorativa ou normativa atrelada ao significado de P; e se (3) como consequência de
(1) e (2), houver um histórico do uso de P de forma a significar padrões ou princípios rivais, tais como ‘A
é e*’ e ‘B é e*’.” É o caso de democracia: é um termo sobre o qual (1) se pode falar tanto em termos de
representação quanto em termos de participação direta, que tem (2) um significado valorativo favorável e,
como consequência disso, (3) deriva-se princípios antagônicos a partir do mesmo conceito. Cf.
WALDRON, Jeremy. Vagueness in Law and Language. California Law Review, 82, 03, 1994, pp. 509
540
Pela natureza própria do conceito, é bastante difícil definir a democracia
de forma taxonômica, como se fosse um simples conceito criterial.
Interpretativo por excelência, o conceito convida à elaboração de diversas
concepções distintas. De nossa parte, adotamos uma concepção na linha do que
dizia Thomas Mann, em The Coming Victory of Democracy: “É insuficiente
definir o princípio democrático [simplesmente] como o princípio majoritário,
traduzindo a democracia literalmente, muito literalmente, como o governo do
povo”; afinal, como alertava o próprio Mann, essa é uma expressão “de duplo
significado”. Sem princípios mínimos que informem sua própria raison d’être,
o governo da maioria pode estar “mais próximo da definição de fascismo”.14
Essa ideia, tão bem ilustrada por Mann, é precisamente a consagração dos
alertas já delineados por autores como James Madison, nos Federalist Papers,
e Alexis de Tocqueville, no clássico De la démocratie em Amérique – alertas
contra o que já se convencionou chamar na própria linguagem ordinária de
tirania da maioria.
O ponto fundamental, aqui, é que a concepção de democracia que
adotamos é mais do que um conjunto formal de critérios a serem preenchidos
de modo a respeitar a regra majoritária, e eis tudo. Uma democracia liberal
autêntica é a que consagra, respeita e materializa precisamente as conquistas do
liberalismo democrático enquanto tal: noções como direitos humanos e sociais,
pluralismo, tolerância, separação de poderes, ordem legal, constitucionalismo
em sentido amplo, império da lei. Adotamos uma concepção de democracia
representativa, que só é possível quando prevalece a ideia de que há órgãos
intermediários entre governantes e governados. Partidos políticos, imprensa
livre, Judiciário forte e independente; como não falar, então, em crise da
democracia no Brasil, quando o Presidente da República diz coisas como “eu
sou a Constituição”15 e afirma que o “poder popular não precisa mais de
14 Cf. MANN, Thomas. The Coming Victory of Democracy. Londres: Secker & Warburg, 1938, p. 21
15 https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/04/democracia-e-liberdade-acima-de-tudo-diz-bolsonaro
apos-participar-de-ato-pro-golpe.shtml
intermediação”,16 incentivando e até praticando a perseguição à imprensa,17
cada vez mais atacada – inclusive de forma direta – por seus apoiadores?18
Quando um de seus filhos, que já havia sugerido o fechamento do STF,19
ameaça uma “ruptura institucional” após decisão da Suprema Corte?20 Quando
são mais do que relevantes os indícios de interferência política em órgãos de
controle?21
Reafirmar a democracia em crise no Brasil, portanto, não é um mero jogo
de palavras. É precisamente porque as palavras importam que a crise pode ser
constatada, uma vez que são explícitos os ataques a todos os princípios que dão
forma a uma concepção de democracia liberal que, parafraseando José
Guilherme Merquior, encarece a exigência epistemológica para a
caracterização de um conceito.
O mesmo vale para nossa afirmação de que lidamos com um novo
fascismo. A despeito do reconhecimento de se tratar de termo com frequente
emprego retórico, servindo de acusação dirigida contra adversários políticos, e,
mais ainda, a despeito da evidente dificuldade para precisar conceitualmente o
termo fascismo, que padece, em certo sentido, das mesmas peculiaridades
acima descritas em termos da contestabilidade do predicado “fascista”, é fato
que existe abundante produção acadêmica e intelectual oriundas da
historiografia, da sociologia, da ciência política, da filosofia política, da
economia e da psicologia que nos permitem usar tal vocabulário com suficiente
rigor acadêmico na identificação do bolsonarismo como fenômeno fascista.
16 https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/12/10/poder-popular-nao-precisa-mais-de-intermediacao
diz-bolsonaro-no-discurso-da-diplomacao.ghtml
17 https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-manda-reporter-calar-a-boca-e-diz-que-nao
interferiu-na-pf/
18 https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,profissionais-do-estadao-sao-agredidos-com-chutes
murros-e-empurroes-por-apoiadores-de-bolsonaro,70003290864
19 https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/basta-um-soldado-e-um-cabo-para-fechar-stf-disse-filho
de-bolsonaro-em-video.shtml
20 https://istoe.com.br/apos-falar-em-ruptura-eduardo-bolsonaro-e-denunciado-em-conselho-de-etica/
21 https://veja.abril.com.br/blog/radar/delegado-revela-interferencia-de-ramagem-a-mando-de-bolsonaro
na-pf/
Basta indicar dois clássicos da bibliografia relativa ao tema para que
possamos analisar o bolsonarismo com essas lentes. Considere-se, por exemplo,
as chamadas “paixões mobilizadoras” do fascismo, tal como descritas e
elencadas por Robert Paxton:22 “o sentimento de um crise catastrófica, além do
alcance das soluções tradicionais”; “a primazia de um grupo”, assim como a
crença de que tal grupo é “uma vítima”; bem como “o pavor da decadência do
grupo sob os efeitos corrosivos” da modernidade, do individualismo moderno,
do conflito de classes ou de “ameaça estrangeira”. Uma a uma, tais paixões
mobilizadoras têm comparecido com alarde no universo político do
bolsonarismo, às quais pode ser acrescido o agravante encontrado na definição
de Michael Mann,23 que muito bem identificou a tendência para “construção de
um Estado-nação transcendente e expurgado por meio do paramilitarismo”
como tendo papel central na definição do fascismo – este mesmo fascismo que
hoje caracteriza o bolsonarismo.24
2. DESCRIÇÃO: NATUREZA, ESPECIFICIDADES E PROPÓSITO
O Projeto Bolsonarismo: o Novo Fascismo Brasileiro (BNFB) é uma
iniciativa do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação
São Paulo/PUC-SP – LABÔ, fruto da compreensão do atual momento político
e social do País tal como descrito acima. Expressa, em seu formato, uma das
convicções basilares do LABÔ, a saber, a necessidade de construir uma ponte
entre a universidade e o grande público não especializado, unindo produção de
conhecimento rigoroso em alto nível com ensaísmo de qualidade, acessível e
de impacto, valendo-se, para tanto, de diversas plataformas de interlocução com
a sociedade e de divulgação acadêmica e intelectual. Ainda, como sói ser o caso
das atividades do LABÔ, o projeto aprofunda a vocação interdisciplinar e
22 PAXTON, R. O. Anatomia do Fascismo. Ed. Paz e Terra
23 MANN, M. Fascistas. Ed. Record
24 Ver, ainda, a lista de quatorze características do “fascismo eterno” listadas por Umberto Eco no ensaio
“O Fascismo Eterno”
colaborativa das pesquisas do Laboratório, bem como seu compromisso de
contribuir com produção de conhecimento para a compreensão de temas
contemporâneos de notória relevância pública.
O Projeto BNFB nasce de uma dupla aposta interpretativa fundamental,
que deve ser devidamente expandida e avaliada criticamente. Em primeiro
lugar, está a identificação de um cenário de crise da democracia instaurado no
Brasil (não de agora) e que tem conexões e similaridades fortes com o mesmo
fenômeno vivido globalmente, ainda que com características próprias; assim, o
BNFB recusa o argumento de uma permanente “normalidade” da vida
democrática brasileira no período recente e nos dias em que corre o
bolsonarismo oficialista, e frisa que os testes de “estresse” das instituições
políticas do País são, em verdade, processos de implosão continuada dessas
nunca devidamente bem formadas instituições, inserindo-se globalmente em
uma perspectiva de abalo da democracia liberal constitucional representativa
e dos seus mecanismos de funcionamento. Segundo, o reconhecimento do
movimento político e social chamado de bolsonarismo como uma modalidade
de fascismo político que dialoga tanto com a tradição do autoritarismo de direita
no Brasil (como o integralismo e a ditadura militar, para dar dois exemplos)
quanto com variadas experiências internacionais de perfil fascistizante – de
Salvini a Orbán, por exemplo.
Em ambos os casos, impõe-se, é claro, a tarefa de precisar
conceitualmente a jogada interpretativa aqui exposta, não apenas contrastando
hipóteses rivais – quer acerc acerca da democracia, em geral, quer acerca da natureza
específica do bolsonarismo – como robustecendo as definições com que se
opera para garantir tanto o primeiro quanto o segundo aspecto de tal linha de
interpretação. É, contudo, partindo do pressuposto razoável no acerto do
diagnóstico acima que o Projeto BNFB se propõe a investigar esse e todos os
temas correlatos (detalhados a seguir, na seção 3). O resultado de tal
investigação é, assim como sua própria natureza indica, distinto da produção
acadêmica regular, pois não apenas (i) elege como matéria para exame um
fenômeno multifacetado a se desdobrar correntemente, como (ii) se propõe a
oferecer resultados também sob a forma de intervenções públicas no debate
esclarecido do Brasil contemporâneo. Assim, algumas especificidades desta
investigação precisam ser explicitadas:
(a) o presente trabalho deverá expandir o procedimento de
interdisciplinaridade e de método colaborativo, prática usual do
LABÔ, e ativamente agregar aos esforços da investigação do BNFB
pesquisadores das mais diversas áreas (ciência política, filosofia,
sociologia, direito, economia, ciência de dados, gestão pública,
antropologia, psicologia e psicanálise, filosofia da religião, etc.) que
sejam capazes de contribuir para a melhor compreensão do fenômeno
ora estudado; deve-se privilegiar, nesse sentido, a inclusão de
pesquisadores de outras instituições universitárias com reconhecido
trabalho em suas respectivas áreas de atuação, abrindo espaço para as
mais variadas perspectivas teóricas, sempre com vistas a tornar o
presente estudo plural, profundo e ágil; destaque-se, desde a origem
deste projeto, a referência modelar do Observatório da Extrema
Direita, coordenado pelos professores Guilherme Casarões (FGV
SP) e David Magalhães (PUC-SP/FAAP) e Odilon Caldeira (UFJF),
ainda em processo de institucionalização;
(b) tal colaboração deve suceder de maneira voluntária, participativa e
produtiva, tendo por base (i) a troca de informação especializada, de
acordo com a legislação vigente, das áreas dos pesquisadores
envolvidos, seja por meio de materiais produzidos previamente sobre
tópicos atinentes ao tema da pesquisa, seja por meio de conferências,
aulas e reuniões de trabalho (presenciais ou remotas); (ii) a produção
de material escrito ou em mídias diversas (podcasts, vídeos, aulas e
palestras) relativo aos temas que compõem este estudo;
(c) o trabalho conjunto e cooperativo não gera nenhum tipo de vínculo
entre os participantes e colaboradores e as respectivas instituições de
atuação regular de cada pesquisador, aí incluso o próprio LABÔ;
(d) a dimensão contemporânea do trabalho imprime à pesquisa um ritmo
de avaliação conjuntural permanente, e agilidade e presteza na
produção e veiculação de conteúdos a ela concernentes.
Em vista de sua justificativa, já devidamente contextualizada na seção 1,
e de sua natureza essencial e especificidades acima relatadas, o presente
trabalho busca atingir os seguintes objetivos concretos de curto e médio prazo:
(1) coletar, organizar, analisar e divulgar dados relativos aos temas gerais
da pesquisa, bem como aos diversos tópicos detalhados que compõem
o projeto;
(2) escrever e publicar artigos de natureza acadêmica sobre os tópicos
listados abaixo (idealmente, ao menos um para cada tópico);
(3) escrever e publicar artigos e ensaios de intervenção na imprensa
escrita do País com vistas a publicizar os dados, as análises e as
reflexões produzidas no interior desta pesquisa (idealmente, ao
menos um para cada tópico);
(4) Organizar e realizar, ainda em 2020, um seminário para apresentação
de trabalhos com a temática da pesquisa;
(5) Organizar e publicar um livro que reúna a produção final da pesquisa.
3. TEMAS A SEREM DESENVOLVIDOS
Tendo em vista a já mencionada natureza interdisciplinar e colaborativa
do projeto, dividimos os grandes eixos temáticos que compõem a investigação
do BNFB nos seguintes tópicos:
A - Fundamentação teórica geral e experiência global:
(i)
(ii)
(iii)
(iv)
A crise da democracia liberal e de suas instituições;
Extrema-direita, populismo e movimentos políticos iliberais;
Fascismo, integralismo, autoritarismo e bolsonarismo;
Democracia Digital Direta, redes sociais e fake news;
B - Símbolo, religião e fanatismo:
(i)
Apropriação simbólica: Israel, USA, “Ocidente” e outros mitos da
narrativa do BNFB;
(ii)
(iii)
O novo fanatismo de base religiosa: neopentecostalismo e
tradicionalismo católico a serviço do BNFB;
O novo fanatismo de base política: “mito”, “guru” e realidade no
BNFB;
C - Doutrina do BNFB
(i)
Olavismo, doutrina do BNFB;
(ii)
(iii)
(iv)
(v)
(vi)
Militares e o BNFB;
Nacionalismo “orgânico” e “transcendente” na retórica e na estratégia
do BNFB;
“Revolução conservadora” e “mobilização permanente” no BNFB;
Afirmação da violência: culto da tortura, culto da agressão, culto do
ódio e culto da morte no BNFB;
Obscurantismo e retórica anticiência e anti-intelectual do BNFB;
(vii) As teorias da conspiração do BNFB;
D - Milícias, milícias digitais e financiamento
(i)
Milícias, crime organizado e BNFB;
(ii)
(iii)
Milícias digitais e BNFB;
Estruturas de financiamento do BNFB: Luciano Hang, Winston
Ling, Brasil 200 e demais redes;
E - Apropriação do Estado, ataque às instituições e corrosão democrática
(i)
Destruição e degradação institucional: princípio e tática do BNFB
(análise geral);
(ii)
(iii)
(iv)
Ruptura com os Poderes e desafio à democracia: do populismo ao
fascismo com o BNFB;
Casos específicos a serem investigados: (a) aparelhamento,
inoperância e aviltamento do MEC e do MCT na gestão do BNFB;
(b) o ocaso do Ministério da Cultura sob as ordens do BNFB; (c)
Meio-Ambiente e a ordem do BNFB para a devastação; (d) o fim da
política de direitos humanos; (e) a diplomacia brasileira sob regime
do BNFB;
Ambição de controle de força policial/militar e de criação de força
paramilitar: das franjas lunáticas ao apoio real no centro de poder do
BNFB;
F - Apoios, reais e digitais
(i)
A adesão dos institutos e dos movimentos liberais brasileiros ao
BNFB;
(ii)
(iii)
(iv)
(v)
A ilusão dos “bots” como “povo” na retórica do BNFB;
O “cidadão de bem” e o BNFB;
O servilismo voluntário: jornalistas, pundits e intelectuais do BNFB;
A síndrome de Chauí: conivência, adesão e silêncio de intelectuais
em face do BNFB;
G - A Mente Reacionária
(i)
A retórica de ódio a minorias, a mulheres e a pobres no BNFB;
(ii)
(iii)
A obsessão pela homossexualidade por parte do BNFB;
Tradicionalismo e kitsch nas artes; estética clássica e medieval em
linguagem digital: vaporwave, kitsch e reacionarismo de gosto: as
marcas culturais do BNFB.
H - Guerras culturais e guerra cultural bolsonarista
I - Psicopatologia do bolsonarismo e do olavismo
4. PARTICIPANTES
Coordenação Geral:
● Eduardo Wolf;
○ Bacharel em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (2009); mestre em Filosofia pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (2012); doutor em Filosofia pela Universidade
de São Paulo (2017). Tem experiência na área de Filosofia, com
ênfase em Filosofia Antiga, Ética Antiga e Ética Aristotélica;
método aristotélico; teoria da definição em Aristóteles. Atua
sobretudo nos seguintes temas: Aristóteles, ética, método,
dialética e teoria da definição. Também tem experiência em
História das Ideias, com ênfase em ética e filosofia política
moderna e contemporânea; bem como em Literatura, com ênfase
em Literatura Brasileira, Teoria Literária e Crítica Literária.
Coordenação Acadêmica:
● Andréa Kogan;
○ Doutora em Ciências da Religião pela PUC-SP, autora do livro
“Espiritismo Judaico”, assistente acadêmica do Laboratório de
Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC
SP – Labô, onde também coordena o Grupo de Pesquisa sobre
Morte e Pós-Morte.
● Luiz Felipe Pondé;
○ Possui graduação em Filosofia Pura pela Universidade de São
Paulo (1990), mestrado em História da Filosofia Contemporânea
pela Universidade de São Paulo (1993), DEA em Filosofia
Contemporânea - Universite de Paris VIII (1995), doutorado em
Filosofia Moderna pela Universidade de São Paulo (1997) e pós
doutorado (2000) em Epistemologia pela University of Tel Aviv.
Atualmente é Diretor do Laboratório de Política, Comportamento
e Mídia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
professor titular da Fundação Armando Álvares Penteado. Outros
vínculos significativos em pós-graduação: Escola Paulista de
Medicina, Unifesp, professor e pesquisador convidado (2007) ,
University of Warsaw, professor convidado (2007), Universität
Marburg, professor e pesquisador convidado (2002 e 2003) -
University Of Tel Aviv, pesquisador (2007 a 2010) - Universite
de Paris VIII, pesquisador (1994 a 1996) - Universidad de Sevilla,
professor convidado (2005) e colunista exclusivo do Jornal Folha
de S. Paulo. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em
Ciências da Religião e Filosofia da Religião, atuando
principalmente nos seguintes temas: religião, mística, santidade,
angústia, modernidade/Pós-modernidade e epistemologia. (Texto
informado pelo autor). Diretor Acadêmico do Labô.
Participantes LABÔ:
● André Anéas;
○ É técnico em informática pela Fundação Bradesco (2007). Possui
graduação em Administração - Faculdades Integradas Rio Branco
(2011). Teólogo pela Faculdade Teológica Batista (2015), com
experiência na área de Teologia, ênfase em Experiência Religiosa
no protestantismo histórico contemporâneo, e mestrando em
Teologia pela PUC-SP (2016). Coordena o grupo de pesquisa
Teologia Cristã e Religião Contemporânea do Laboratório de
Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC
SP – LABÔ.
● Andrei Venturini Martins
○ Doutor em Filosofia, professor no Instituto Federal de São Paulo
(IFSP) e coordenador do Núcleo de Estudos Agostinianos do
Laboratório de Política, Comportamento e Mídia (Fundasp -
PUC/SP). É autor do comentário e tradução do Discurso da
Reforma do Homem Interior, de Cornelius Jansenius (Filocalia),
e das obras Do Reino Nefasto do Amor-Próprio: a origem do mal
em Blaise Pascal (Filocalia), A Verdade é Insuportável (Filocalia)
e Joaquim Nabuco: um abolicionista liberal do Brasil (É
Realizações - prelo).
● Carlos Sousa
○ Mestre em Ciências da Religião. PUC-SP. Graduação em
Filosofia. UNIFAI. Professor de Filosofia e pesquisador do
Núcleo de Estudos Agostinianos do Laboratório de Política,
Comportamento e Mídia (Fundasp-PUC/SP).
● Danit Zeava Falbel Pondé;
○ Possui graduação em psicologia pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie(2009), graduação em Administração de Empresas
pelo Fundação Armando Álvares Penteado(1989), especialização
em Formação Clínica em Psicanálise Winnicottiana pelo Instituto
Brasileiro de Psicanálise Winnicottiana(2016), mestrado em
Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas(2012),
doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de
Campinas(2018) e ensino-medio-segundo-grau pelo Colégio
Israelita I L Peretz(1979). Atuando principalmente nos seguintes
temas:Sentimento,
afeto,
Amadurecimento,
Psicanálise,
Winnicott. Coordenadora do grupo de pesquisa A Crise do
Amadurecimento na Contemporaneidade no Laboratório de
Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC
SP – LABÔ.
● Fernando Amed;
○ Doutor em História Social pela USP. Historiador pela FFLCH da
USP, professor da Faculdade de Comunicação da Faap e do curso
de Artes Visuais da Belas Artes de São Paulo, autor de livros e
artigos acadêmicos. Coordenador do Grupo de Pesquisa sobre
Comportamento Político do Laboratório de Política,
Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP –
LABÔ.
● Flávia Sarinho
○ Advogada nas áreas de direito comercial, bancário e projetos de
infraestrutura. Formada em direito pela UFRJ (1996), Pós graduada
pelo IBMEC-RJ (2001) e pesquisadora do Laboratório de Política,
Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ.
● Heraldo Galan
○ Designer Editorial e Gráfico. Formado em Artes Plásticas pela
FAAP, com pós-graduação em Design Gráfico pelo Senac. É
pesquisador nos grupos Núcleo de Filosofia Política e Indivíduo,
Democracia e Liberdade, ambos do Laboratório de Política,
Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ.
● João Domingues
○ Graduando em psicologia (PUC-SP), pesquisador do Núcleo de
Filosofia Política e do grupo de pesquisa Indivíduo, Democracia e
Liberdade, ambos do Laboratório de Política, Comportamento e
Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ. Concentra suas
pesquisas em: epistemologia, filosofia da ciência, filosofia da
psicologia, pesquisa teórica em psicologia, psicologia e filosofia
política.
● Leandro Bachega;
○ Licenciado em Filosofia pela Faculdade de São Bento-SP e mestre
em Filosofia pela PUC-SP. Pesquisador nos grupos de Filosofia
Política e Estudos Agostinianos do Laboratório de Política,
Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP –
LABÔ.
● Lilian Wurzba;
○ Lilian é psicóloga, Mestre e Doutora em Ciências da Religião
(PUC-SP), docente do IJEP (Instituto Junguiano de Ensino e
Pesquisa) e coordenadora do grupo de pesquisa do Labô: Jung e
Filosofia da Religião.
● Luiz Bueno;
○ Bacharel e Mestre em Filosofia, Doutor em Ciências da Religião
e coordenador do Núcleo de Filosofia Política do Laboratório de
Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC
SP – LABÔ.
● Maria Cristina Mariante Guarnieri;
○ Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (1985), mestrado em Ciências da Religião
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000) e
doutorado em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (2006). É psicóloga clínica e atua
principalmente em Consultório Particular; é docente do IJEP-
Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa, nos cursos de
especialização em Psicologia Junguiana, Psicossomática,
Dependências, Abusos e Compulsões e Arteterapia; no curso de
Psicologia e Religião no COGEAE - Coordenadoria Geral de
Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão da PUC/SP ;
psicóloga na Associação de Apoio à Criança com Câncer. Tem
experiência na área de Psicologia e sua pesquisa está voltada para
a Psicologia e Filosofia da religião, atuando principalmente nos
seguintes temas: angústia, morte, mística, luto, religião.
Pesquisadora e coordenadora do grupo de Judaísmo
Contemporâneo do Laboratório de Política, Comportamento e
Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ.
● Ricardo Vinícius Ibañez Mantovani;
○ Licenciado, bacharel, mestre e doutor em Filosofia pela USP.
Coordenador e professor do curso de Pós-graduação em Ética e
Filosofia Política da Faculdade Paulo VI. Pesquisador do núcleo
de Estudos Agostinianos do Laboratório de Política,
Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP –
LABÔ.
● Rogério Tineu
○ Doutor em Ciências Sociais PUC-SP. Mestre em Ciências da
Comunicação ECA-USP, especialista em Docência no Ensino
Superior UNICID, especialista em Economia do Turismo
ECA/FIPE-USP e graduado em Ciências Econômicas pela
Fundação Santo André, além de ser coordenador do grupo de
pesquisa do Labô “Cultura do Consumo, Sociedade e
Tendências”.
● Tiago Pavinatto;
○ advogado, doutor pela Faculdade de Direito da USP e
coordenador do grupo de pesquisa do Labô: “Hiper-religiosidade:
a prisão da fé na era das liberdades”, juntamente com Davi Lago.
Participantes Externos:
● Adriana Novaes
○ Doutora em Filosofia e mestre em Comunicação pela USP,
especialista na obra de Hannah Arendt. É autora do livro "O canto
de Perséfone".
● André Spritzer;
○ Doutor em Ciência da Computação pela UFRGS, especializado
em visualização de informações. Estudante de Ciência Política e
Relações Internacionais na University of London/LSE.
● Celina Alcantara Brod
○ Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal de
Pelotas (2017). Mestre em Filosofia Política pela UFPEL.
Doutoranda pela Ufpel em Filosofia Política. Atualmente é
professora de inglês autônoma - Cab- English Lessons. Tem
experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Política
e Ética, atuando principalmente nos seguintes temas:
liberalismo,conservadorismo,iluminismo,
David Hume,
moralidade social,responsabilidade, ceticismo, naturalismo,
Strawson. Pesquisa de Doutorado sobre relações de culto e
fanatismo, efeitos na razão e na moralidade dos agentes políticos.
● Flavio Williges
○ Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa
Maria (1995), Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de
Santa Maria em convênio com a USP (1998), Doutor em Filosofia
pela UFRGS (2009) e Estágio Pós-Doutoral na University of
California em Davis, USA (2017-2018) com bolsa de Estágio de
Pós-Doutorado da
Capes
Processo:
POS-DOC
88881.119129/2016-01. Professor Associado do Departamento de
Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria. Tem interesse
em epistemologia, ceticismo, ética normativa (ética do cuidado,
ética das virtudes), psicologia moral, filosofia das emoções.
● Gabriel Rostey
○ Graduado pela Faculdade de Ciências Sociais da PUC-SP em
Turismo com Especialização em Planejamento e Gestão Turística
de Cidades, com graduação em intercâmbio acadêmico pelo Instituto de Estudios Urbanos da Pontificia Universidad Católica
de Chile; cursou mestrado em Planejamento Urbano e Regional
pela FAU-USP e é MBA em Gestão Estratégica pela Universidade
de São Paulo. Coautor do livro “Nossa Cidade, Nossa Casa:
conhecendo a arquitetura da cidade e aprendendo a cuidar dela”,
da Associação Preserva São Paulo; colaborou para a publicação
“Projetar arquitetura, construir cidades | Convivências Urbanas:
patrimônio, comércio, habitação”, do LPP – Laboratório de
Projetos e Políticas Públicas da FAU-Mackenzie; contribui
esporadicamente com artigos em veículos de imprensa como O
Estado de S. Paulo (online) e O Antagonista, e é colaborador da
plataforma multimídia “O Estado da Arte” no jornal O Estado de
S. Paulo.
● Gilberto Morbach
○ Mestre em Direito Público (summa cum laude), como bolsista do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq), pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
Bacharel em Direito pela Universidade Feevale. Tradutor (em
andamento, a tradução de "Jurisprudence: Theory and Context",
primeira obra do jusfilósofo Brian Bix a ser publicada no Brasil).
Ensaísta, com contribuições para o Estado da Arte (Estadão).
Membro e assistente do coordenador, Prof. Dr. Lenio Luiz Streck,
do Dasein - Núcleo de Estudos Hermenêuticos; também membro
da Aristotelian Society for the Systematic Study of Philosophy
(Aristotelian Society) e da ABDPro - Associação Brasileira de
Direito Processual. Advogado, inscrito na seccional do Rio
Grande do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS) sob
o n.º 111.505. Ênfase de pesquisa em Teoria do Direito, Filosofia
no Direito, e Direito Processual.
● Irapuã Santana do Nascimento Silva
○ Beneficiado pelas cotas raciais em 2003, graduou-se na
Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2008, foi o 1° negro
e mais novo coordenador do setor contencioso do renomado
Escritório Jurídico Carbone. Em 2012, foi aprovado em 7° lugar
no mestrado em Direito Processual pela mesma universidade,
onde sua dissertação foi aprovada com louvor e distinção, em
2015, por uma banca composta pelos melhores professores do país
na área, que deu origem ao seu 1° livro chamado "O Princípio da
Igualdade na Mediação e o Acesso à Justiça". Hodiernamente
cursa o seu doutoramento com uma tese acerca do acesso à justiça,
sob a perspectiva da jurisprudência e do cidadão. Em 2013 foi
aprovado no concurso da Procuradoria-Geral do Município de
Mauá, onde atua como procurador municipal até hoje. Em 2016,
foi aprovado no disputadíssimo programa de intercâmbio
"Linkage", da Faculdade de Direito de Yale, nos Estados Unidos.
Além disso, atuou, entre os anos de 2014 e 2018, como assessor
de ministro no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior
Eleitoral. É consultor e apresentador do programa "Explicando
Direito", na Rádio Justiça. Desde 2014, exerce trabalho voluntário
na EDUCAFRO, como consultor jurídico, responsável pelas
principais ações judiciais da entidade no país. É membro do
Instituto Brasileiro de Direito Processual, do Centro Brasileiro de
Estudos Constitucionais, da Comissão de Advocacia Pública da
OAB/SP, da Comissão de Direito Processual Civil da OAB/SP e
da Comissão de Igualdade Racial da OAB/SP. É professor do
Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). É conselheiro
jurídico do movimento suprapartidário "Livres". Conselheiro do
Instituto Mercado Popular. Autor do livro "13 de maio: A Maior
Fake News de Nossa História".
● Josias de Paula Jr.
○ Doutor em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (2012),
é Professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco
(UFRPE), no Departamento de Ciências Sociais (DECISO).
Desenvolve pesquisas, sociologicamente orientadas, nas áreas de
cultura, política e teoria social. É integrante do GECCA - Grupo de
Estudos em Crítica Cultural em Artes.
● Mano Ferreira
○ Jornalista e especialista em comunicação política, cofundador e
diretor de comunicação do Livres. Alumni da International
Academy for Leadership da Fundação Friedrich Naumann Pela
Liberdade, da Alemanha. É cofundador do Students For Liberty
no Brasil e ex-editor do Café Colombo.
● Michel Ghermann;
○ Possui graduação em História com licenciatura em educação pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000). É mestre em
Antropologia e Sociologia - Hebrew University Of Jerusalem
(2007).Tem título de doutor pelo Programa de Pós Graduação em
História Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Atualmente Michel Gherman é pesquisador no Programa de Pós
Doutorado na Escola Kreitman de Estudos Avançados na
Universidade Ben Gurion do Neguev. Michel Gherman também é
pesquisador do Núcleo de Estudos da Política da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro.
● Rodrigo Cássio Oliveira
○ Doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG) com pós-doutorado pela Università degli Studi di
Pisa (Itália). Possui Mestrado e bacharelado em Comunicação
Social pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e licenciatura
em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
(PUC-Goiás). Pesquisador visitante na Universidad de Buenos
Aires (UBA-Argentina) pelo Programa de Mobilidade Docente da
AUGM - Asociación de Universidades Grupo Montevideo em
2017. Membro da SOCINE - Sociedade Brasileira de Estudos de
Cinema e Audiovisual. Parecerista de publicações acadêmicas na
área de humanidades e artes, com foco em estudos de cinema,
comunicação e filosofia.
● Rodrigo Coppe
○ Historiador e professor do Programa de Pós-graduação em
Ciências da Religião da PUC Minas. Tem experiências na área de
História contemporânea, atuando principalmente com os
seguintes
temas:
direita
religiosa,
conservadorismo,
tradicionalismo, catolicismo contemporâneo, secularização. Pós
doutor em Filosofia social pela Universidade de Varsóvia (2020).
É presidente do Conselho Científico da Associação Nacional de
Pós-Graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências da Religião -
ANPTECRE (2018-2020). É membro do Institut d’Étude du
Christianisme (Strasbourg, França), investigador associado da
rede de pesquisa Direitas, História e Memória e membro de vários
conselhos editoriais de revistas nacionais e internacionais.
Coordena o GT Religião e Espaço Público na SOTER e o ST
Catolicismo e política: entre conservadores e progressistas na
ANPUH. É líder do Laboratório de Estudos em Religião,
Modernidade e Tradição (LeRMOT) e um dos líderes da Rede de
Pesquisa História e Catolicismo no Mundo Contemporâneo. Foi
professor convidado da Faculté de Théologie et de Sciences
Religieuses da Université Laval - Québec (2015), onde é
Pesquisador Associado no projeto de pesquisa Vatican II:
herméneutique et réception. (2020). Colaboradora regularmente
no Estado da Arte - Estado de S. Paulo.
● Rodrigo de LemosPossui doutorado (2015) e mestrado (2010) em Letras pelo PPG
da UFRGS e graduação em Letras pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (2006), onde já atuou como professor de
Línguas e literatura francesa e francófonas. Atualmente, é
professor adjunto da Fundação Universidade Federal de Ciências
da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). No âmbito de sua pesquisa
doutoral, realizou estágios de pesquisa como chercheur visitant na
Université de Liège (Bélgica) e na Université du Québec à
Montréal (Canadá). Realizou cursos internacionais de formação
em gestão e em gestão universitária (Organização Universitária
Interamericana,
Montreal,
Politécnica
da
2014;
Catalunha,
UNESCO-Universidade
2015,
École
Nationale
d'Administration, Paris 2017). Contribui regularmente em
veículos de imprensa como O Estado de São Paulo (online) e Zero
Hora. Tem como interesses de pesquisa: a poesia, a mitologia, a
literatura antiga, a literatura francesa, a literatura dos séculos XIX
e XX, a Renascença e a tradução.
● Rodrigo Toniol
○ Graduado em ciências sociais, mestre e doutor em antropologia
social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Realizou
parte de seu doutoramento no programa de antropologia da
University of California San Diego (UCSD). Foi pesquisador
visitante no Global Health Institute da UCSD, nos Estados
Unidos, no Ciesas/Guadalajara, no México e na Universidade de
Utrecht, na Holanda. Realizou estudos de pós-doutorado no
departamento de filosofia e estudos de religião da Utrecht
University, Holanda. Atualmente é professor no departamento de
antropologia e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia
da Unicamp. É presidente da Associação dos Cientistas Sociais da
Religião do Mercosul (2018- 2020). Coordena do projeto de
pesquisa Espiritualidade institucionalizada, apoiado pela Fapesp
na modalidade Jovem Pesquisador. É editor do periódico Debates
do NER e do Boletim Cientistas Sociais e Coronavirus
(ANPOCS). É membro da Cátedra Roberto Cardoso de Oliveira
(Unicamp/Brasil – Ciesas/México) e do Comitê de Pesquisa de
Sociologia da Religião da Sociedade Brasileira de Sociologia.
Suas pesquisas privilegiam os seguintes temas: corpo, saúde,
ciência e religião. Entre seus trabalhos, destacam-se as funções de
editor e autor da Encyclopedia of Latin American Religions (ed.
Springer), a autoria dos livros On the nature trail (ed. N.Science
Publishers, 2015) e Do espírito na saúde (Ed. LiberArs, 2018);
além da organização, entre outras, das obras: Conservadorismos,
Fascismos e Fundamentalismos (Ed. Unicamp, 2018), Como as
coisas importam: uma abordagem material da religião (ed.
UFRGS, 2019) e Entre trópicos : Diálogos de estudios Nueva Era
entre México y Brasil (Casa Chata, 2018). Escreve para Estado da
Arte, do jornal Estado de S. Paulo e também para o Jornal de
Toronto.
● Vinícius Müller
○ Doutor em História Econômica pela USP é professor do Insper e
autor do livro Educação básica, financiamento e autonomia
regional: Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul, 1850 -
1930 (Editora Alameda, 2018)
5. PROPOSTA DE CALENDÁRIO PRELIMINAR - 25 de Maio: retornar este documento com sugestões, comentários e
contribuições para sua conclusão; - 28 de Maio: versão final do Projeto BNFB;
- Entre 28 de Maio e 26 de Junho: realização de encontros virtuais do
coordenador acadêmico do projeto para discussão dos tópicos de pesquisa com
os pesquisadores colaboradores; coleta de dados; redação de ensaios e artigos; - 27 de Junho: Apresentação da primeira rodada de ensaios e artigos de
intervenção com base nas discussões precedentes; - 30 de Julho: Apresentação e discussão da primeira rodada de papers para
futura submissão e publicação. Balanço dos primeiros meses de atividade.
5. BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR
A presente bibliografia deverá ser organizada, dentro do possível, de
acordo com os tópicos de trabalho sugeridos acima. Conta-se, portanto, com a
colaboração de todos os envolvidos.
Geral
Obra
MOUNK, Yascha. O Povo Contra a
Democracia: por que nossa
liberdade corre perigo e como
salvá-la. Companhia das Letras,
2019
Link
https://www.amazon.com.br/povo-contra-democracia
liberdade-salvá
ebook/dp/B07NPWK7DW/ref=reads_cwrtbar_3/137
8356684
0741059?_encoding=UTF8&pd_rd_i=B07NPWK7DW
&pd_rd_r=b1559292-0e77-43d5-88b9
bf33aa8bbc6f&pd_rd_w=8LmBN&pd_rd_wg=QKR6Q
&pf_rd_p=fcd5cfce-70d2-4fb2-84e0
1100e88dded2&pf_rd_r=VCVNAG737VTCZMPGWJ
B5&psc=1&refRID=VCVNAG737VTCZMPGWJB5
STANLEY, Jason. Como Funciona
o Fascismo: a política do “nós’ e
“eles”. L&PM Editores, 2018
https://www.amazon.com.br/Como-funciona-fascismo
pol%C3%ADtica-eles
ebook/dp/B07KXZ1FHP/ref=reads_cwrtbar_2/137
8356684
0741059?_encoding=UTF8&pd_rd_i=B07KXZ1FHP&
pd_rd_r=b1559292-0e77-43d5-88b9
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Morrem. Zahar, 2018
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+steven+levitsky&qid=1589941661&s=books&sprefix
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Corridor: States, Societies, and the
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https://www.amazon.com.br/Narrow-Corridor
Societies-Liberty-English
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&pd_rd_r=0a0aa5cf-f777-4dde-86b9
54e979e3f8a1&pd_rd_w=hIuQE&pd_rd_wg=N6upv&
pf_rd_p=aa95a075-434b-4792-a0e7
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A "direita liberal" é uma ideologia política que combina elementos do liberalismo, como o apoio à economia de mercado, à propriedade privada e aos direitos individuais, com a posição da direita no espectro político, que geralmente prioriza a ordem e a estabilidade. No entanto, a própria definição de liberalismo pode variar, existindo o liberalismo social à esquerda e o liberalismo clássico à direita, o que torna a posição exata da "direita liberal" dependente do contexto.
Princípios Fundamentais
Liberdade Econômica:
Defende a livre iniciativa, o livre comércio e uma economia descentralizada, considerando o mercado como um mecanismo fundamental para a liberdade.
Direitos Individuais:
Valoriza os direitos à propriedade privada, os direitos civis e os direitos humanos, assim como as liberdades individuais e o Estado de direito.
Democracia Liberal:
Apoia sistemas de governo democráticos que protegem as liberdades políticas e os direitos dos cidadãos.
O termo "direita liberal" situa-se na direita do espectro político, mas com a adição do componente "liberal", que o diferencia de formas mais autoritárias de direita
O termo pode gerar confusão, pois o liberalismo pode ser associado tanto à esquerda (liberalismo social) quanto à direita (liberalismo clássico ou económico). A "direita liberal" tende a apoiar o liberalismo económico e clássico, enfatizando a liberdade económica e a pouca intervenção estatal.
Em alguns países, partidos ou movimentos políticos de direita são descritos como liberais, embora possam ter componentes conservadores ou outras orientações, como no caso do Partido Liberal no Brasil, que é frequentemente descrito como liberal conservador.
A "direita conservadora" refere-se a um espectro político que combina ideologias de direita, que geralmente defendem um governo limitado, com valores conservadores, como a preservação de instituições e tradições sociais, familiares e culturais estabelecidas. Essa combinação se manifesta em posições que podem valorizar a ordem, a segurança, a moralidade religiosa e a propriedade privada, e pode variar desde o conservadorismo moderado até o ultraconservadorismo.
Características centrais:
Enfatiza a manutenção de valores sociais, morais e culturais tradicionais, como os da família.
Ordem e Segurança:
Tende a defender o uso da força para garantir a ordem social e combater a criminalidade.
Conservadorismo Moral:
Muitas vezes alinha-se com valores religiosos (como o cristianismo) e defende que a sociedade e, até certo ponto, o Estado reflitam essa moralidade.
Apoio a instituições estabelecidas:
Valoriza as instituições existentes e é reticente a mudanças sociais radicais.
No Brasil, a direita conservadora pode se associar à extrema-direita, com características como o nacionalismo extremo e, em certos grupos, um forte apelo a intervenções militares e um passado de ditadura.
A onda conservadora no Brasil tem sido fortemente impulsionada por evangélicos pentecostais, que atuam ativamente na defesa de posições morais e religiosas, buscando influenciar a ordem legal do país.
No Brasil, o termo "conservador" tem sido usado por críticos com conotações negativas, como sinônimo de "intransigente" ou "autoritário", especialmente quando relacionado a posições morais rígidas.
A direita conservadora é uma força política que busca preservar a ordem social e os valores tradicionais, muitas vezes com uma forte ênfase na moralidade e na família, e pode variar em sua intensidade e manifestação dependendo do contexto local e das correntes ideológicas dentro dela. Segundo o Sociólogo, Mestre e Doutor Cesar Portantiolo Maia, no Quarto Período da Habilitação em Jornalismo, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
Na política, o centro se refere-se a uma posição moderada no espectro ideológico entre a esquerda e a direita, que busca o diálogo, o equilíbrio e o interesse público, em contraste com as posições extremas. Partidos e indivíduos de centro frequentemente adotam políticas mistas, combinando elementos de ambos os lados para encontrar um entendimento e resolver problemas de forma discernida, sem se prender a ideologias rígidas.
Características do centro político:
Situa-se no meio do espectro político, entre os polos da esquerda e da direita.
A estratégia de um partido de centro é abrir canais de comunicação e diálogo com diferentes setores da sociedade.
Tende a combinar políticas de diferentes ideologias, extraindo o que considera melhor de cada lado para promover o bem público.
Em momentos de forte polarização, o "espaço centro" pode ser usado por políticos como uma estratégia para se diferenciar dos extremos, apelando a eleitores mais moderados.
Não se deve confundir com o "Centrão" brasileiro, que é um bloco parlamentar informal e fisiológico sem um centro ideológico claro, mais focado em manter o poder do que em princípios de centro.
Em resumo: Ser de "centro" na política significa ser um moderado que não se prende totalmente à esquerda ou à direita, mas que, através do diálogo e da busca por consensos, tenta agir com mais discernimento e temperança em prol do interesse público. Acho que a Direita Liberal. Tem uma tendencia mais ao centro.
Contudo. A Direita Conservadora. Está majoritariamente com Jair Bolsonaro . E com o bolsonarismo.
Confira a noticia na Folha de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/
E assim caminha a humanidade.
Imagem ; Folha de São Paulo.
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