sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Igualdade Salarial.

 



Ficha técnica

 Projecto revalorizar o trabalho Para Promover a igualdade

 Titulo

 Autoria

 Produção

 Design e paginação electrónica

 Impressão e acabamentos

 Tiragem

 O grupo agradece os preciosos  

contributos dos/as formandos/as que 

participaram na acção de formação expe

rimental realizada no período compreen

dido entre 13 e 16 de Outubro de 2008, bem 

como aos/às formadores/as e ainda

 Contacto

 RefeRencial de foRmação

 Igualdade Salarial entre Homens  

e Mulheres- Confederação Geral dos Trabalhadores 

Portugueses – Intersindical Nacional 

(CGTP-IN) (entidade interlocutora)- Associação da Restauração e Similares  

de Portugal (ARESP)- Organização Internacional do Trabalho 

(OIT)

 Parceria de Desenvolvimento

 Formiga Amarela, Lda.

 Emipapel

 1000 exemplares- Centro de Formação Profissional do  

Sector Alimentar (CFPSA)- Instituto Bento de Jesus Caraça (IBJC) 

CGTP – Intersindical Nacional

 Telf. 21 323 65 00

 Fax: 21 323 66 95

 E-mail: cgtp@cgtp.pt

 Distribuição gratuita

 Novembro 2008

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Índice

 Apresentação

 Objectivo geral 

Objectivos específicos 

Modelo de Formação/Metodologia

 Perfil de Entrada 

Perfil de Saída 

Plano Curricular 

Desenvolvimento Programático 

Avaliação 

Sugestões de Recursos Didácticos

 7

 9

 11

 13

 15

 17

 19

 21

 41

 43

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Apresentação

 A promoção da igualdade e a eliminação da discriminação no mundo do 

trabalho constitui um objectivo indispensável para alcançar a justiça social e 

garantir condições dignas para homens e mulheres.

 A igualdade salarial é uma das dimensões da igualdade de oportunidades 

entre homens e mulheres essencial para motivar os/as trabalhadores/as 

de uma empresa/organização. Estimula a sua participação e envolvimento, 

pelo que os benefícios poderão traduzir-se em: aumento da produtividade, 

qualidade do serviço prestado, redução da rotatividade e do absentismo e 

contribui para uma imagem positiva da empresa/organização.

 A eliminação das discriminações salariais em função do sexo, pressupõe 

a valorização do estatuto e da contribuição das mulheres no mundo do 

trabalho.

 Nas últimas décadas registaram-se avanços significativos no âmbito legis

lativo no que diz respeito à igualdade entre homens e mulheres no mundo 

do trabalho e na sociedade em geral. Contudo, alguns princípios vertidos 

nas normas comunitárias e internacionais nem sempre têm sido bem com

preendidos e operacionalizados. A Convenção (n.º 100) da OIT relativa à 

igualdade de remuneração é, a par de outros, um instrumento internacional 

de promoção da igualdade e não discriminação.

 Este referencial foi concebido no quadro do Projecto EQUAL “Revalorizar o 

Trabalho para Promover a Igualdade“ que contou com uma parceria consti

tuída pelas seguintes entidades: ACT (Autoridade para as Condições do Tra

balho); ARESP (Associação de Restauração e Similares de Portugal); CESIS 

(Centro de Estudos para a Intervenção Social); CGTP-IN (Confederação 

Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional - Entidade 

interlocutora); CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Empre

go); FESAHT (Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebi

das Hotelaria e Turismo de Portugal) e OIT (Organização Internacional do 

Trabalho). O Projecto contou com a avaliação externa do CIES (Centro de 

Investigação e Estudos de Sociologia/ISCTE). Com esta proposta pretende-se que cada organização que queira desen

volver competências para identificar situações de discriminação relativas à 

igualdade de remuneração entre homens e mulheres possa replicá-la, na se

quência que aqui se apresenta, na sua totalidade ou que a adapte e incorpore 

nos perfis de formação que já desenvolve ou venha a desenvolver.

 Este referencial é suficientemente flexível para permitir várias aplicações, 

tais como sessões de sensibilização ou ateliers temáticos. Poderá ainda vir a 

ser incorporado no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ).

 RefeRencial de foRmação

 Igualdade salarial entre homens e mulheres

 Unidade de Formação de Curta Duração - UFCD

 (25 horas)

 Sessão de sensibilização

 (6 horas)

 Atelier temático

 (3 horas)

 Catálogo Nacional  

de Qualificações (CNQ)

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Objectivo Geral

 O objectivo geral deste referencial é proporcionar informação e instrumentos 

para promover a igualdade de remuneração entre homens e mulheres de acor

do com o princípio da Convenção (n.º 100) da OIT – Organização Internacional 

de Trabalho relativa a “salário igual para trabalho igual ou de igual valor”.

 Fotógrafo: Eduardo Martins

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 0

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Objectivos Específicos

 • Conhecer, caracterizar e analisar os principais conceitos associados à igual

dade salarial: igualdade salarial/remuneração/avaliação de postos de trabalho/

 discriminação directa e indirecta, entre outros.

 • Conhecer, reflectir e debater sobre as razões subjacentes à discriminação 

salarial em função do sexo.

 • Conhecer a situação a partir da análise de dados estatísticos sobre o mercado 

de trabalho (nacionais/comunitários/internacionais) que ilustrem a diferença 

salarial em função do sexo.

 • Conhecer e analisar os principais instrumentos jurídicos – nacionais, comuni

tários e internacionais – sobre a igualdade salarial.

 • Conhecer metodologias de avaliação do valor do trabalho com vista a efecti

var a igualdade salarial entre homens e mulheres.

 • Tomar conhecimento de uma experiência desenvolvida no sector da restau

ração e bebidas no âmbito do Projecto “Revalorizar o Trabalho para Promover 

a Igualdade”.

 Fotógrafo: Eduardo Martins

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 2

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Modelo de Formação/

 Metodologia

 Este referencial, com uma duração de 25 horas, encontra-se organizado 

em subunidades autónomas, o que lhe confere flexibilidade de utilização. 

Esta estrutura pode dar origem a seminários técnicos/acções de sensibili

zação de curta duração.

 O novo paradigma da formação profissional tem como base um modelo 

flexível que visa facilitar o acesso dos indivíduos a diferentes percursos de 

aprendizagem, bem como a mobilidade entre níveis de qualificação.

 Neste contexto, as práticas formativas devem conduzir ao desenvolvimen

to de competências profissionais mas, também, pessoais e sociais, recor

rendo a métodos activos que coloquem o/a formando/a no centro do pro

cesso formativo.

 Assim, tendo presente o perfil dos/as participantes e a temática, cada for

mando/a terá um papel activo na construção da aprendizagem, sendo o 

seu desempenho decisivo para o sucesso do grupo e da aprendizagem, 

sendo estimulado e privilegiado o espírito crítico, a criatividade, a partilha 

e a co-responsabilidade.

 A prática, a simulação, o jogo, as técnicas de dinâmica de grupos diversi

ficadas e a aprendizagem colaborativa, deverão constituir os ingredientes 

essenciais do processo formativo.

 Tendo como elemento estruturador da formação o conhecimento do grupo 

e a área em que desenvolvem a sua actividade, as temáticas a ministrar 

deverão, assim, preencher um conjunto de condições fundamentais, desig

nadamente:

 • Ajustarem-se às competências a desenvolver;

 • Serem suficientemente prementes do ponto de vista do contexto que rodeia 

os/as formandos/as;

 • Proporcionarem uma compreensão dos mecanismos sociais, económicos, 

jurídicos e políticos subjacentesDadas as características da temática e o perfil dos/as formandos/as sugere-se 

a aplicação de um modelo de formação, aberto e participado, integrado e diver

sificado que procure estimular:

 • A aceitação do/a outro/a;

 • O trabalho em equipa;

 • A troca de experiências e ideias;

 • A reformulação de estratégias.

 A formação tem um carácter teórico-prático. Os conteúdos relativos ao enqua

dramento teórico serão ministrados no início de cada subunidade ao longo das 

sessões, nas quais se procurará estimular o “aprender-fazendo”, a partilha de 

informação e a consulta bibliográfica, com o objectivo de que os/as destinatá

rios possam ser agentes de mudança.

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Perfil de Entrada

 Este curso destina-se a todas as pessoas que tenham um papel activo na promo

ção da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e em particular da 

igualdade salarial, designadamente:

 • Dirigentes e quadros sindicais com responsabilidades na negociação e na 

promoção da igualdade no trabalho;

 • Dirigentes de associações empresariais com responsabilidades na negocia

ção e na promoção da igualdade no trabalho;

 • Responsáveis e/ou técnicos/as de Recursos Humanos que, no exercício das 

suas funções, podem promover e favorecer a igualdade no trabalho e a igualda

de salarial;

 • Quadros técnicos e outros/as profissionais com responsabilidades de gestão, 

direcção ou supervisão;

 • Representantes de departamentos do Ministério do Trabalho ou, de outros 

organismos públicos, com responsabilidades na promoção da igualdade entre 

homens e mulheres no trabalho;

 • Representantes de outras organizações que estão implicadas na promoção da 

igualdade entre homens e mulheres;

 • Magistrados/as, juízes/as, juristas e outros/as profissionais que aplicam 

o direito.

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Perfil de Saída

 No final os/as formandos/as deverão ter adquirido as seguintes compe

tências:

 •  Identificar problemas, bloqueios e estereótipos que estão na origem das 

discriminações em função do sexo na sociedade e, concretamente, no 

meio laboral.

 • Conhecer os principais conceitos associados à igualdade salarial.

 • Conhecer o princípio «salário igual para trabalho igual ou de igual valor».

 •  Identificar e conhecer os principais instrumentos jurídicos de promoção da 

igualdade entre homens e mulheres e em particular da igualdade salarial.

 •  Conhecer metodologias de avaliação do valor do trabalho sem enviesamen

to de género com o objectivo da promoção da igualdade salarial.

 •  Identificar e formular acções para uma gestão eficaz dos Recursos  

Humanos.

 •  Identificar e formular acções para apoiar os negociadores sociais ao nível 

da negociação colectiva;

 •  Reconhecer a importância do diálogo social como estratégia privilegiada 

para a promoção da igualdade salarial entre homens e mulheresPlano Curricular

 Subunidades

 Componentes de Formação

 Carga Horária

 1

 Acolhimento, integração  

e contextualização da acção

 1

 2

 O que é a igualdade salarial?

 4

 3

 Como identificar as  

discriminações salariais

 3

 4

 Legislação e mecanismos para  

a promoção da igualdade salarial  

entre homens e mulheres

 4

 5

 Metodologia de avaliação do valor 

do trabalho sem enviesamento de 

género

 12

 6

 Avaliação e encerramento

 TOTAL

 1

 25

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 20

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Desenvolvimento  

Programático

 Sub 

unidade 1

 Acolhimento, Integração e  

Contextualização da Acção

 Carga 

horária 

1 hora

 Objectivo(s)

 Objectivo(s)

 Específicos

 • Criar um clima e dinâmica favorável  

à aprendizagem e partilha de conhecimentos.

 • Quebrar o gelo e criar condições para a interacção entre 

os/as formandos/as e formandos/as e formador/a.

 • Apresentar os objectivos do curso, o programa e a forma 

de funcionamento.

 Conteúdos

 • Apresentação do/a formador/a

 • Apresentação dos/as formandos/as

 • Apresentação dos objectivos do curso e forma de funcionamento

 •  A igualdade salarial no contexto da igualdade entre homens  

e mulheres

 •  Experiências pessoais e itinerários profissionais sobre a igualdade 

salarial.

 Indicações Metodológicas  

•  Para a apresentação sugere-se a aplicação de um jogo pedagógico 

que estimule a interacção e dinâmica de grupo.

 •  Se o tempo permitir projectar um videograma sobre a Igualdade 

entre Homens e Mulheres em meio Laboral do Projecto Equal –  

Agir para a Igualdade.

 2

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Sub 

unidade 2

 O que é a Igualdade Salarial?

 Carga 

horária 

4 horas

 Objectivo(s)

 Objectivo(s)

 Específicos

 • Fornecer os conhecimentos e conceitos fundamentais 

para a aplicação da igualdade salarial entre homens e 

mulheres.

 • Analisar e explicar o princípio de “salário igual para  

trabalho igual ou de igual valor”.

 • Identificar e analisar os principais conceitos associados 

à igualdade salarial.

 • Reconhecer que a igualdade salarial entre homens  

e mulheres contribui para a melhoria das condições  

de vida das mulheres e encontra-se associada à melhoria 

dos ambientes de trabalho.

 • Definir e analisar a igualdade salarial no quadro  

da Convenção (N.º 100) da OIT.

 Conteúdos

 • Princípio de “salário igual para trabalho igual ou de igual valor”

 • Conceitos:

 • Discriminação directa e indirecta

 • Género

 • Sexo

 • Igualdade

 • Estereótipos de género

 • Igualdade Salarial entre homens e mulheres

 •  Diferencial salarial (Gap salarial) entre home ns e mulheres, o seu 

âmbito e o impacto em termos sociais

 •  Remuneração e suas componentes (prémios, diuturnidades, subsí

dios e outras).

 • Forma de cálculo de diferençial salarial de género

 • Causas da diferença salarial

 • A segregação profissional e o valor do trabalho 

• Subvalorização das profissões de predominância feminina

 •  Medidas de combate à desigualdade salarial e as vantagens de siste

mas salariais rigorosos e justosIndicações Metodológicas

 • Método expositivo combinado com activo.

 •  No início da sessão o/a formador/a deverá efectuar uma apresenta

ção de cerca de 30 minutos, recorrendo à projecção de slides.

 • A apresentação deverá:

 • Descrever os principais conceitos associados à temática;

 • Referir elementos estatísticos recentes - internacionais, comunitá

rios e nacionais que demonstrem a amplitude do fenómeno;

 • Identificar as razões subjacentes à diferença salarial;

 • Identificar as causas da discriminação salarial.

 Após a apresentação do/a formador/a sugere-se que sejam promovidas as 

seguintes actividades:

 • Actividade n.º 1 

Um debate que permita partilhar ideias, experiências e clarificar dúvi

das sobre as matérias expostas, que terminará com uma síntese do/a 

formador/a que reafirme os principais conceitos da igualdade salarial 

entre homens e mulheres.

 • Actividade n.º 2

 Constituir pequenos grupos (3/4 pessoas) e solicitar que identifiquem 

elementos sobre a diferença salarial entre homens e mulheres a nível 

nacional ou, em determinado sector de actividade, e que, calculem a 

respectiva diferença salarial em função do género.

 Apresentação dos resultados e debate colectivo.

 • Actividade n.º 3

 Constituir pequenos grupos (3/4 pessoas) e solicitar que identifiquem 

um conjunto de argumentos que justifiquem a importância da igualda

de salarial para as mulheres. Posteriormente, em plenário os subgru

pos através de um/a porta-voz apresentam o trabalho.

 • Actividade n.º 4

 Constituir pequenos grupos (3/4 pessoas) e distribuir definições 

previamente preparadas sobre igualdade salarial e solicitar que identi

f

 iquem quais as componentes da igualdade salarial contidas nessas de

f

 inições. Posteriormente, em plenário, um/a porta-voz de cada um dos 

grupos apresenta os resultados da discussão. Em seguida, comparar 

com outros documentos, nomeadamente a Convenção (Nº 100) da OIT.

 23

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 • Actividade n.º 1 - Igualdade salarial

 Sub-Grupo A

 1 - Para o mesmo tipo de tarefa, o mesmo nível salarial.

 2 -  Para qualquer tipo de trabalho/função/carreira/ não existe diferenciação 

no que diz respeito aos benefícios/valores pagos a uma colaboradora ou 

um colaborador de determinada organização.

 3 - Trabalho igual, salário igual.

 Pistas para a reflexão:

 Como é definida a igualdade salarial?

 Quais as componentes aqui referidas?

 • Actividade n.º 1 - Igualdade salarial

 Sub-Grupo B

 1 -  Igual remuneração, igual oportunidade de progressão na carreira e igual 

acesso a cargos de chefia.

 2 - Remuneração igual para todos os que realizam o mesmo tipo de trabalho.

 3 – Trabalho igual, salário igual.

 Pistas para a reflexão:

 Como é definida a igualdade salarial?

 Quais as componentes aqui referidas?

 • Actividade n.º 1 - Igualdade salarial

 Sub-Grupo C

 1 -  Para o mesmo desempenho, a mesma retribuição e as mesmas oportunida

des de progressão na carreira.

 2 - Salário igual para trabalho equivalente.

 3 - Para o mesmo tipo de tarefa, o mesmo nível salarial.

 Pistas para a reflexão:

 Como é definida a igualdade salarial?

 Quais as componentes aqui referidas?

 2

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Sub 

unidade 3

 Como identificar  

Discriminações Salariais

 Carga 

horária 

3 horas

 Objectivo(s)

 Objectivo(s)

 Específicos

 • Proporcionar informação e indicadores estatísticos 

sobre a igualdade salarial entre homens e mulheres.

 • Salientar a importância dos dados estatísticos para 

detectar as discriminações salariais. 

• Identificar as principais fontes de informação sobre a 

igualdade salarial entre homens e mulheres.

 • Identificar os diversos indicadores que demonstram e 

explicam as discriminações salariais.

 Conteúdos

 •  Métodos e técnicas de recolha de informação e salientar a sua importância 

para detectar e eliminar as discriminações salariais em função do sexo.

 • Tipos de fontes de informação:

 Nacionais:

 • INE – Instituto Nacional de Estatística

 •   GEP/MTSS - Gabinete de Estratégia e Planeamento/Ministério do 

Trabalho e da Solidariedade Social

 • CITE - Comissão para a Igualdade no Trabalho e Emprego 

• IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional

 Comunitárias:

 • Eurostat – Gabinete de Estatísticas da Comunidade Europeia

 Internacionais:

 •  Eurofound - Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de 

Vida e de Trabalho 

• OIT - Organização Internacional do Trabalho

 •  OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico 

•  Indicadores Estatísticos que permitem constatar as discriminações 

salariais:

 • Qualidade no trabalho e no emprego

 • Participação de homens e mulheres no mercado de trabalho

 • Remuneração mensal de base vs ganho

 • Diferenças salariais entre sexos desagregados por:

 • Idade

 • Níveis de habilitações

 2

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 • Profissão

 • Sector de actividade

 •  Percentagem de mulheres e de homens que recebem o Rendimento 

Social de Inserção

 • Diferenças de valor de pensões desagregadas por sexo

 Indicações Metodológicas

 • Métodos demonstrativo, activo e trabalhos de grupo

 •  Actividade n.º 1

 Constituir pequenos grupos (3/4 pessoas) e propor recolha na internet 

de um conjunto de dados estatísticos sobre as desigualdades salariais a 

nível nacional e comunitário.

 Posteriormente, proceder à apresentação dos resultados em plenário, 

referindo as fontes e os endereços dos sítios consultados.

 •   Actividade n.º 2

 Constituir pequenos grupos (3/4 pessoas) e distribuir fichas dos 

Exercícios 1a e 1b (uma para cada grupo, de modo a que fiquem, por 

exemplo, dois grupos com o 1a e dois com o 1b). Os grupos deverão 

calcular as diferenças salariais entre homens e mulheres para cada 

nível de qualificação, bem como o peso da remuneração das mulheres 

relativamente à dos homens. 

Cada grupo deverá reflectir sobre os resultados obtidos e apresentar 

as suas conclusões. O/A formador/a deve fomentar a comparação dos 

resultados obtidos pelos grupos com o Exercício 1a com os resultados 

obtidos pelos grupos com o Exercício 1b (ver ficha de actividade nº1)

 • Actividade n.º 3

 Constituir pequenos grupos (3/4 pessoas) e distribuir fichas do Exercí

cio 2 (uma por grupo). Cada grupo deverá calcular as diferenças salariais 

entre homens e mulheres em cada sector de actividade, identificar os 

sectores nos quais as diferenças são mais assinaláveis e reflectir sobre as 

razões que podem explicar os resultados obtidos. 

Posteriormente, cada grupo deverá proceder à apresentação dos re

sultados obtidos e das conclusões da discussão em grupo (ver ficha de 

actividade nº2).

 •  Actividade n.º 4

 Constituir pequenos grupos (3/4 pessoas) e distribuir fichas do Exercício 

3 (uma por grupo). Cada grupo deverá calcular a diferença salarial entre 

homens e mulheres para cada profissão e identificar, de entre as caracte

rísticas disponíveis na tabela do exercício, aquelas que podem justificar as 

diferenças salariais encontradas (ver ficha de actividade nº3). Ficha de  

Actividade nº 1

 Curso: Igualdade salarial entre homens e mulheres

 Subunidade 3: Como identificar as discriminações 

salariais 

Objectivos:   

Analisar as diferenças salariais entre homens e mulheres por níveis  

de qualificação e compreender o conceito de segregação vertical. 

Exercício 1a e 1b

 Exercício 1a e 1b

 Exercício de trabalho em grupo (3 ou 4 pessoas) para reflexão e debate 

sobre as diferenças entre remuneração de base e ganho e sobre o concei

to de igualdade salarial e segregação vertical.

 Tempo 

15 minutos para o trabalho em grupo; 

25 minutos para apresentação em plenário dos resultados da discussão 

dos sub-grupos e debate

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Exercício 1a 

A seguinte tabela apresenta os dados para 2006 dos Quadros de Pessoal 

(Gabinete de Estratégia e Planeamento do MTSS) da remuneração média 

(ganho) por nível de qualificação e sexo.

 Nível de qualificação  

Total

 Quadros Superiores  

 Quadros Médios  

Encarregados, Contramestres  

e Chefes de equipa  

 Prof. Altamente Qualificados  

 Prof. Qualificados  

 Prof. Semi-Qualificados  

 Prof. Não-Qualificados  

 Estagiários, Praticantes 

e Aprendizes

 Ganho

 H M

 H-M (M/H) *100

 1.036,91

 2722,77

 1784,12

 801,01

 1916,04

 1451,02

 1284,23

 1073,54

 1443,62

 818,18

 736,3

 595,15

 543,5

 1222,92

 693,96

 587,17

 501,78

 500,09

 1 -  Calcule a diferença salarial entre homens e mulheres  para cada nível de 

qualificação, registando-as na quarta coluna da tabela (H-M).

 2 -  Identifique quais os níveis de qualificação nos quais a diferença salarial é 

maior. Que conclui?

 3 -  Calcule o peso da remuneração média das mulheres relativamente à dos 

homens para cada nível de qualificação (remuneração média das mulheres/ 

remuneração média dos homens x 100) e registe na quinta coluna  

((M/H)*100).

 4 -  Identifique quais os níveis de qualificação nos quais o peso das remunera

ções das mulheres face à dos homens é menor. Que conclui?

 2

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Exercício 1b 

A seguinte tabela apresenta os dados para 2006 dos Quadros de Pessoal (Ga

binete de Estratégia e Planeamento do MTSS) da remuneração média (mensal 

base) por nível de qualificação e sexo.

 Remuneração mensal de base

 Nível de qualificação  

 Quadros Superiores  

 Quadros Médios  

Encarregados, Contramestres  

e Chefes de equipa  

 Prof. Altamente Qualificados  

 Prof. Qualificados  

 Prof. Semi-Qualificados  

 Prof. Não-Qualificados  

 Estagiários, Praticantes 

e Aprendizes

 H M

 2373,29

 1675,82

 H-M (M/H) *100

 1490,68

 1277,53

 1061,65

 1175,88

 669,88

 592,85

 493,57

 913,14

 1042,12

 596,02

 509,61

 440,53

 461,55

 TOTAL

 860,83

 436,2

 693,46

 1 -  Calcule a diferença salarial entre homens e mulheres para cada nível de 

qualificação, registando-as na quarta coluna da tabela (H-M).

 2 -  Identifique quais os níveis de qualificação nos quais a diferença salarial é 

maior. Que conclui?

 3 -  Calcule o peso da remuneração média das mulheres relativamente à dos 

homens para cada nível de qualificação (remuneração média das mulheres/ 

remuneração média dos homens x 100) e registe na quinta coluna  

((M/H)*100).

 4 -  Identifique quais os níveis de qualificação nos quais o peso das remunera

ções das mulheres face à dos homens é menor. Que conclui Ficha de  

Actividade nº 1

 Curso: Igualdade salarial entre homens e mulheres

 Subunidade 3: Como identificar as discriminações 

salariais 

Objectivos:   

Analisar as diferenças salariais entre homens e mulheres por níveis  

de qualificação e compreender o conceito de segregação vertical. 

Exercício 1a e 1b

 Exercício 1a e 1b

 Exercício de trabalho em grupo (3 ou 4 pessoas) para reflexão e debate 

sobre as diferenças entre remuneração de base e ganho e sobre o concei

to de igualdade salarial e segregação vertical.

 Tempo 

15 minutos para o trabalho em grupo; 

25 minutos para apresentação em plenário dos resultados da discussão 

dos sub-grupos e debate

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Exercício 1a 

A seguinte tabela apresenta os dados para 2006 dos Quadros de Pessoal 

(Gabinete de Estratégia e Planeamento do MTSS) da remuneração média 

(ganho) por nível de qualificação e sexo.

 Nível de qualificação  

Total

 Quadros Superiores  

 Quadros Médios  

Encarregados, Contramestres  

e Chefes de equipa  

 Prof. Altamente Qualificados  

 Prof. Qualificados  

 Prof. Semi-Qualificados  

 Prof. Não-Qualificados  

 Estagiários, Praticantes 

e Aprendizes

 Ganho

 H M

 H-M (M/H) *100

 1.036,91

 2722,77

 1784,12

 801,01

 1916,04

 1451,02

 1284,23

 1073,54

 1443,62

 818,18

 736,3

 595,15

 543,5

 1222,92

 693,96

 587,17

 501,78

 500,09

 1 -  Calcule a diferença salarial entre homens e mulheres  para cada nível de 

qualificação, registando-as na quarta coluna da tabela (H-M).

 2 -  Identifique quais os níveis de qualificação nos quais a diferença salarial é 

maior. Que conclui?

 3 -  Calcule o peso da remuneração média das mulheres relativamente à dos 

homens para cada nível de qualificação (remuneração média das mulheres/ 

remuneração média dos homens x 100) e registe na quinta coluna  

((M/H)*100).

 4 -  Identifique quais os níveis de qualificação nos quais o peso das remunera

ções das mulheres face à dos homens é menor. Que conclui?

 2

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Exercício 1b 

A seguinte tabela apresenta os dados para 2006 dos Quadros de Pessoal (Ga

binete de Estratégia e Planeamento do MTSS) da remuneração média (mensal 

base) por nível de qualificação e sexo.

 Remuneração mensal de base

 Nível de qualificação  

 Quadros Superiores  

 Quadros Médios  

Encarregados, Contramestres  

e Chefes de equipa  

 Prof. Altamente Qualificados  

 Prof. Qualificados  

 Prof. Semi-Qualificados  

 Prof. Não-Qualificados  

 Estagiários, Praticantes 

e Aprendizes

 H M

 2373,29

 1675,82

 H-M (M/H) *100

 1490,68

 1277,53

 1061,65

 1175,88

 669,88

 592,85

 493,57

 913,14

 1042,12

 596,02

 509,61

 440,53

 461,55

 TOTAL

 860,83

 436,2

 693,46

 1 -  Calcule a diferença salarial entre homens e mulheres para cada nível de 

qualificação, registando-as na quarta coluna da tabela (H-M).

 2 -  Identifique quais os níveis de qualificação nos quais a diferença salarial é 

maior. Que conclui?

 3 -  Calcule o peso da remuneração média das mulheres relativamente à dos 

homens para cada nível de qualificação (remuneração média das mulheres/ 

remuneração média dos homens x 100) e registe na quinta coluna  

((M/H)*100).

 4 -  Identifique quais os níveis de qualificação nos quais o peso das remunera

ções das mulheres face à dos homens é menor. Que concluiFicha de  

Actividade nº 1

 Curso: Igualdade salarial entre homens e mulheres

 Subunidade 3: Como identificar as discriminações 

salariais 

Objectivos:   

Analisar as diferenças salariais entre homens e mulheres por níveis  

de qualificação e compreender o conceito de segregação vertical. 

Exercício 1a e 1b

 Exercício 1a e 1b

 Exercício de trabalho em grupo (3 ou 4 pessoas) para reflexão e debate 

sobre as diferenças entre remuneração de base e ganho e sobre o concei

to de igualdade salarial e segregação vertical.

 Tempo 

15 minutos para o trabalho em grupo; 

25 minutos para apresentação em plenário dos resultados da discussão 

dos sub-grupos e debate

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Exercício 1a 

A seguinte tabela apresenta os dados para 2006 dos Quadros de Pessoal 

(Gabinete de Estratégia e Planeamento do MTSS) da remuneração média 

(ganho) por nível de qualificação e sexo.

 Nível de qualificação  

Total

 Quadros Superiores  

 Quadros Médios  

Encarregados, Contramestres  

e Chefes de equipa  

 Prof. Altamente Qualificados  

 Prof. Qualificados  

 Prof. Semi-Qualificados  

 Prof. Não-Qualificados  

 Estagiários, Praticantes 

e Aprendizes

 Ganho

 H M

 H-M (M/H) *100

 1.036,91

 2722,77

 1784,12

 801,01

 1916,04

 1451,02

 1284,23

 1073,54

 1443,62

 818,18

 736,3

 595,15

 543,5

 1222,92

 693,96

 587,17

 501,78

 500,09

 1 -  Calcule a diferença salarial entre homens e mulheres  para cada nível de 

qualificação, registando-as na quarta coluna da tabela (H-M).

 2 -  Identifique quais os níveis de qualificação nos quais a diferença salarial é 

maior. Que conclui?

 3 -  Calcule o peso da remuneração média das mulheres relativamente à dos 

homens para cada nível de qualificação (remuneração média das mulheres/ 

remuneração média dos homens x 100) e registe na quinta coluna  

((M/H)*100).

 4 -  Identifique quais os níveis de qualificação nos quais o peso das remunera

ções das mulheres face à dos homens é menor. Que conclui?

 2

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Exercício 1b 

A seguinte tabela apresenta os dados para 2006 dos Quadros de Pessoal (Ga

binete de Estratégia e Planeamento do MTSS) da remuneração média (mensal 

base) por nível de qualificação e sexo.

 Remuneração mensal de base

 Nível de qualificação  

 Quadros Superiores  

 Quadros Médios  

Encarregados, Contramestres  

e Chefes de equipa  

 Prof. Altamente Qualificados  

 Prof. Qualificados  

 Prof. Semi-Qualificados  

 Prof. Não-Qualificados  

 Estagiários, Praticantes 

e Aprendizes

 H M

 2373,29

 1675,82

 H-M (M/H) *100

 1490,68

 1277,53

 1061,65

 1175,88

 669,88

 592,85

 493,57

 913,14

 1042,12

 596,02

 509,61

 440,53

 461,55

 TOTAL

 860,83

 436,2

 693,46

 1 -  Calcule a diferença salarial entre homens e mulheres para cada nível de 

qualificação, registando-as na quarta coluna da tabela (H-M).

 2 -  Identifique quais os níveis de qualificação nos quais a diferença salarial é 

maior. Que conclui?

 3 -  Calcule o peso da remuneração média das mulheres relativamente à dos 

homens para cada nível de qualificação (remuneração média das mulheres/ 

remuneração média dos homens x 100) e registe na quinta coluna  

((M/H)*100).

 4 -  Identifique quais os níveis de qualificação nos quais o peso das remunera

ções das mulheres face à dos homens é menor. Que conclui?

Ficha de  

Actividade nº 2

 Curso: Igualdade salarial entre homens e mulheres

 Subunidade 3: Como identificar as discriminações 

salariais 

Objectivos:   

Analisar as diferenças salariais entre homens e mulheres por sector 

de actividade e compreender o conceito de segregação horizontal. 

Exercício 2

 Exercício 2

 Exercício de trabalho em grupo (3 ou 4 pessoas) para reflexão e debate 

sobre as diferenças salariais entre mulheres e homens nos diferentes 

sectores de actividade e sobre o conceito de segregação horizontal.

 Tempo 

15 minutos para o trabalho em grupo; 

25 minutos para apresentação em plenário dos resultados da discussão 

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 3

 Exercício 2

 A seguinte tabela apresenta os dados para 2006 dos Quadros de Pessoal (Ga

binete de Estratégia e Planeamento do MTSS) da remuneração média (ganho, 

em euros) por sector de actividade e sexo.

 1 -  Calcule a diferença salarial entre homens e mulheres  para cada sector  

de actividade, registando-as na quarta coluna da tabela (H-M). 

2 -  Identifique quais são os sectores nos quais as diferenças salariais são mais 

significativas. 

3 -  Discuta, em grupo, que razões podem explicar que determinados sectores 

de actividade apresentem maiores diferenças salariais entre homens e 

mulheres do que outros.

 H M

 A -  Agricultura, Produção Animal,  

Caça e Silvicultura

 B – Pesca

 C - Indústrias Extractivas

 D - Indústrias Transformadoras

 E -  Produção e Distribuição  

de Electricidade, Gás e Água

 F – Construção

 G -  Comércio  por Grosso  e  a Retalho; 

Reparação De Veículos Automóveis, 

H -  Alojamento e Restauração  

(Restaurantes e Similares)

 I -  Transportes, Armazenagem  

e Comunicações 

J - Actividades Financeiras

 K -  Actividades Imobiliárias, Alugueres  

e Serviços Prestados às Empresas

 L -  Administração Pública, Defesa  

e Segurança Social 

M – Educação

 N - Saúde E Acção Social

 O -  Outras Actividades de Serviços  

Colectivos, Sociais e Pessoais

 Actividades

 668,49

 926,86

 940,84

 981

 1.866,92

 792,29

 954,45

 732,62

 1.286,63

 2.214,73

 1.202,54

 1.038,40

 1.187,21

 1.060,90

 1.337,02

 557,99

 810,38

 941,58

 668,04

 1.625,23

 842,67

 767,6

 572,01

 1.368,83

 1.693,74

 903,01

 1.052,88

 903,55

 743,38

 775,82

 H-M

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 32

 Ficha de  

Actividade nº 3

 Curso: Igualdade salarial entre homens e mulheres

 Subunidade 3: Como identificar as discriminações 

salariais 

Objectivos:   

Analisar as diferenças salariais entre homens e mulheres por  

profissão e compreender o conceito de discriminação salarial  

com base no sexo

 Exercício 3

 Exercício 2

 Exercício de trabalho em grupo (3 ou 4 pessoas) para reflexão e debate 

sobre as diferenças salariais entre mulheres e homens na mesma profis

são e o conceito de discriminação salarial com base no sexo.

 Tempo 

15 minutos para o trabalho em grupo; 

25 minutos para apresentação em plenário dos resultados da discussão 

dos grupos e debate.

A seguinte tabela apresenta alguns dados relativos a trabalhadores e trabalhadoras da empresa OTPX, Lda. 

Nome

 Manuel Almeida

 João Fininho

 Gertrudes Docefino

 Pedro Partepedra

 Vanda Caldeirada

 Alberta Robalo

 Profissão

 Operador/a máquinas

 Controlador/a de qualidade

 Operador/a máquinas

 Promotor/a vendas

 Promotor/a de vendas

 Controlador/a de qualidade

 Data  

Admissão

 Habilitações 

literárias

 Data última 

promoção

 09/1995

 09/1992

 04/1995

 07/2007

 07/2007

 02/1999

 1 - Para cada profissão, calcule a diferença salarial entre homens e mulheres.

 3º ciclo

 12º ano

 3º ciclo

 12º ano

 12º ano

 12º ano

 01/2007

 01/2005

 01/2007--

 01/2005

 2 -  Identifique, de entre as características disponíveis na tabela, as que podem justificar as diferenças salariais encontradas em 

cada uma das profissões.

 Exercício 3

 Remuneração 

Base (€)

 715

 975

 675

 875

 875

 900

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Referencial de Formação

 33

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Sub 

unidade 4

 Legislação e Mecanismos para a 

Promoção da Igualdade Salarial 

entre homens e mulheres

 Objectivo(s)

 Objectivo(s)

 Específicos

 • Promover, enquanto meio para a acção, o conhecimento 

sobre os instrumentos jurídicos e normas relativos à igual

dade salarial.

 • Identificar a nível nacional, comunitário e internacio

nal os instrumentos jurídicos e normas sobre igualdade 

salarial e as principais interdependências.

 • Descrever e analisar os principais instrumentos 

jurídicos.

 • Conhecer os mecanismos de controlo e fiscalização 

possíveis de accionar para o cumprimento da legislação 

sobre igualdade salarial.

 • Conhecer e analisar os instrumentos jurídicos  

disponíveis sobre a igualdade salarial.

 Conteúdos

 • Normas Jurídicas:

 Nacionais:

 • Constituição da República Portuguesa (CRP)

 Artigos 8º, 9.º, 13º, 18.º, 58º e 59º

 •   Código de Trabalho (CT)

 Leis 99/2003 e Lei 35/2004

 Subsecção III – Igualdade e Não Discriminação

 • IRCT – Instrumentos de Regulamentação Colectiva de Trabalho

 Comunitárias:

 • Tratado de Roma (artigo 141º)

 •  Directiva do Conselho n.º 75/117/CEE, de 10 de Fevereiro, relativa à 

aproximação das legislações dos Estados membros no que se refere à 

aplicação do princípio da igualdade de remuneração entre trabalhadores 

e trabalhadoras.

 •  Directiva 2006/54/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de 

Julho de 2006, relativa à aplicação do princípio da igualdade de oportuni

dades e igualdade de tratamento entre homens e mulheres em domínios 

ligados ao emprego e à actividade profissional.

 Internacionais:

 • OIT

 • Convenção (Nº 100) sobre a igualdade de remuneração 

3

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 •  Convenção (Nº 111) sobre a discriminação em matéria de empre

go e profissão

 •  Recomendação (Nº 90) sobre a igualdade de remuneração

 •  Convenção (Nº 98) sobre o direito à organização e negociação colectiva

 • Nações Unidas

 •  CEDAW – Comité sobre a eliminação de todas as formas de discrimina

ção contra as mulheres

 •  Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação 

contra as Mulheres e Protocolo Opcional

 • Pacto internacional relativo aos direitos económicos sociais e culturais

 • Conselho da Europa:

 • Carta Social Europeia revista e Protocolo de Reclamações Colectivas

 • Protocolo n.º 12 à Convenção Europeia dos Direitos Humanos

 •  Mecanismos Nacionais de Controlo e Fiscalização e respectivas 

competências:

 •  CITE (Entidade de natureza tripartida com competências nas áreas da 

igualdade e não discriminação em função do sexo no trabalho, no empre

go e na formação profissional, da protecção da maternidade e paternida

de, e da conciliação da vida profissional e familiar)

 • ACT (Autoridade para as Condições do Trabalho)

 • Tribunais de Trabalho

 •  Mecanismos comunitários e internacionais de controlo de aplicação do 

direito

 • Tribunal de Justiça (questões prejudiciais)

 • Exame dos relatórios governamentais 

• Reclamações/queixas individuais e colectivas

 Indicações Metodológicas

 • Método expositivo combinado com activo e trabalho de grupo

 •  Actividade n.º 1

 Constituir pequenos grupos (3/4 pessoas) e propor a análise comparativa 

da convenção (Nº 100) da OIT com a Carta Social Europeia e legislação 

nacional no que concerne à igualdade de remuneração.

 Posteriormente, proceder-se-á à apresentação das conclusões em plenário.

 • Actividade n.º 2

 Constituir pequenos grupos (3/4 pessoas) e propor que enumerem/men

cionem as instituições e mecanismos jurídicos nacionais passíveis de accio

nar para a promoção e cumprimento da igualdade salarial. Posteriormente, 

proceder-se-á à apresentação das conclusões em plenário.

 • Actividade n.º 3

 Constituir pequenos grupos (3/4 pessoas) e propor que analisem parece

res da CITE, bem como alguma da jurisprudência sobre igualdade laboral 

em razão do sexo, com vista à discussão em plenário.Ficha de  

Actividade nº4

 Objectivos:   

•  Permitir que os/as participantes reflictam sobre a desigualda

de salarial entre homens e mulheres, as suas causas e as suas 

consequências;

 •  Analisar o papel da lei (nacional, comunitária e internacional)  

no combate à discriminação salarial com base no sexo;

 •  Verificar até que ponto a lei nacional respeita as obrigações inter

nacionais e comunitárias em matéria de igualdade salarial entre 

homens e mulheres.

 Tarefa

 Em grupo

 •  Procure identificar as razões que estão na base das diferenças 

salariais que ocorrem entre homens e mulheres 

•  Considera que as mulheres são discriminadas? Se sim, identifique 

o tipo de discriminação que as afecta.

 •  Partindo dos artigos 28.º do Código do trabalho e 32.º n.º 2 alíneas 

c) e d) e 37.º da Lei n.º 35/2004, analise o estabelecido no artigo  

141.º do Tratado CE e os artigos 1.º, 2.º e 3.º da Convenção da OIT 

(Nº 100) e procure verificar se Portugal respeita as obrigações  

Tempo 

20 minutos para o grupo e 25 minutos para debate geral

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Sub 

unidade 5

 Metodologia de Avaliação do 

Valor do Trabalho sem Enviesa

mento de Género

 Carga 

horária 

12 horas

 Objectivo(s)

 Objectivo(s)

 Específicos

 • Proporcionar informação sobre metodologias de aval

iação do valor do trabalho sem enviesamento de género 

num contexto de diálogo social.

 • Identificar e conhecer métodos de avaliação de 

postos de trabalho, que assegurem uma gestão eficaz 

dos Recursos Humanos e eliminem as discriminações 

salariais entre homens e mulheres. 

• Identificar e descrever as etapas do processo de  

construção da metodologia.

 • Identificar os benefícios e resultados de uma prática 

bem sucedida de diálogo social.

 Conteúdos

 • Metodologias de Avaliação dos Postos de Trabalho

 •  Importância da aplicação de técnicas objectivas e sem enviesamento 

de género para determinar “salário igual para trabalho igual ou de 

igual valor”

 •  Objectivos/finalidade: Medir e comparar

 •  Características

 •  Tipos: características/vantagens/desvantagens

 •  Aspectos Técnicos

 •  Factores/Sub-factores/Níveis/Ponderação

 • Enquadramento/Contexto

 •  Metodologias de avaliação do valor do trabalho sem enviesamento 

de género

 •  O método de avaliação experimentado no sector da restauração e 

bebidas

 •  Relato do processo de construção do método e avaliação dos postos de 

trabalho

 •Grupo de Trabalho

 •Formação do grupo de trabalho

 •Recolha de informação

 • Selecção dos postos de trabalho a comparar

 •Identificação das profissões estratégicas

 •Predominância masculina e feminina

 •Critério de determinação da predominância

 3

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 •  O método de avaliação dos postos de trabalho sem enviesamento de género – método analítico, por pontos

 • A opção pelo método por pontos

 • A construção do método

 • Factores e sub-factores

 • Recolha de informação relativa aos postos de trabalho a avaliar

 •  Construção dos instrumentos de recolha de informação sobre os postos 

de trabalho (questionário e grelha)

 • Pré-teste do questionário

 • Aplicação do questionário

 •  Análise dos resultados (elaboração da descrição das tarefas, fichas 

com perfil dos postos de trabalho)

 • Determinação do valor dos postos de trabalho

 •  Elaboração da grelha de ponderação (hierarquização e atribuição de 

pontos)

 • Verificação da coerência resultante da grelha

 • Distribuição dos pontos por nível

 • Atribuição dos pontos e identificação dos postos de trabalho de valor igual

 • A pontuação de cada posto de trabalho

 • Agrupamento dos postos de trabalho em intervalos/classe de pontos 

Indicações Metodológicas

 • Actividade n.º 1

 Tendo presente a realidade das empresas (dos/as formandos/as), 

constituir pequenos grupos (3/4 pessoas) e propor que escolham 

um posto de trabalho a fim de hierarquizar e ponderar os quatro 

factores (competências, responsabilidades, esforços e condições 

de trabalho) de modo a que o posto de trabalho escolhido possa 

ser avaliado. 

Cada grupo deverá apresentar a hierarquização e ponderação que 

fez, descrever o processo utilizado e justificar o resultado que 

obteve. 

• Actividade n.º 2

 Propor aos mesmos grupos da actividade nº1 que, para o posto de 

trabalho escolhido, identifiquem um conjunto de subfactores para 

cada um dos factores. Deverão ainda hierarquizar e ponderar os 

subfactores.  

Cada grupo deverá apresentar a hierarquização e ponderação que 

fez, descrever o processo utilizado e justificar o resultado que 

obteve.

 3

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 3

 Ficha de  

Actividade nº5

 Determinar a predominância feminina  

ou masculina dos postos de trabalho

 Na empresa zxw, actualmente verifica-se a seguinte percentagem  

de mulheres:

 Designação do posto de trabalho

 Recepcionistas 

Secretários/as

 Delegados/as comerciais

 Desenhadores/as 

Analistas-programadores/as

 Electricista

 Embalador/a 

% de mulheres

 100

  50

  60

  50

  20

 100

  70

 Nos últimos quatro anos, em resultado de reformas antecipadas, bem 

como mudanças tecnológicas, a evolução da percentagem de mulheres 

variou como se pode verificar no quadro abaixo. 

Designação do posto de trabalho

 Recepcionistas 

Secretários/as

 Delegados/as comerciais

 Desenhadores/as 

Analistas-programadores/as

 Electricista

 Embalador/a 

% de mulheres

 2003

 100

 50

 0

 45

 0

 10

 0

 2004

 100

 50

 10

 0

 0

 30

 0

 2005

 100

 50

 10

 0

 20

 0

 100

 2006

 100

 50

 20

 50

 20

 0

 100

 A partir destes dados, quais são os postos de trabalho de predominância 

feminina, os postos de trabalho de predominância masculina e os postos 

de trabalho neutros. Qual o indicador determinante em cada caso ?Sub 

unidade 6

 Avaliação e Encerramento

 Carga 

horária 

Objectivo(s)

 Objectivo(s)

 Específicos

 Conteúdos

 • Avaliar a qualidade e grau de eficácia e eficiência do 

processo formativo.

 1 hora

 • Conhecer a opinião dos/as formandos/as em relação 

ao programa da acção; formadores/as; espaço; logística; 

actividades realizadas.

 • Detectar diferenças entre os objectivos esperados  

e resultados.

 • Conhecer e analisar o impacto da formação e  

perspectivas de aplicação dos conhecimentos adquiridos.

 • Intervenções individuais dos/as formandos/as para exprimirem  

a sua opinião.

 • Preenchimento individual de questionário.

 0

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 Avaliação

 A avaliação será efectuada em cada subunidade e procura analisar de forma consis

tente as aprendizagens realizadas face às aprendizagens planeadas, visando uma 

descrição que informe o/a formador/a e os/as formandos/as sobre as competên

cias desenvolvidas e os objectivos atingidos.

 Será dado ênfase às técnicas activas, nomeadamente, simulações, ou seja, à análise  

e auto-análise dos comportamentos pedagógicos observados.

 O processo de avaliação compreende:

 a) A avaliação formativa, que se projecta sobre o processo de formação, permi

tindo obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à 

definição e ao ajustamento de processos e estratégias pedagógicas;

 b) A avaliação sumativa,   que tem por função servir de base de decisão sobre  

a certificação.

 Os critérios de avaliação são os seguintes:

 a) avaliação formativa: a participação, motivação, aquisição e aplicação de 

conhecimentos, mobilização de competências em novos contextos, relações  

interpessoais, trabalho em equipa, adaptação a uma nova tarefa, pontualidade  

e assiduidade.

 b) avaliação sumativa: é expressa nos resultados com aproveitamento, ou sem 

aproveitamento, em função do/a formando/a ter ou não atingido os objectivos da 

formação

 No final da UFCD -Unidade de Formação de Curta Duração, se o/a formando/a 

concluir a mesma com aproveitamento, será emitido um certificado de qualifica

ções, referindo, entre outros elementos, a componente de formação base, código e a 

designação da UFCD, bem como o registo na caderneta individual de competências, 

nos termos da legislação aplicável.

 Para efeitos de conclusão da UFCD com aproveitamento e posterior certificação,  

a assiduidade não pode ser inferior a 90% da carga horária total. 

A certificação conferida pela conclusão desta Unidade de Formação de Curta Dura

ção – UFCD é regulamentada conforme o estabelecido pela Portaria nº 230/2008, 

de 7 de Março.Sugestões de Recursos 

Pedagógico-didácticos

 Será distribuído aos/às formandos/as um conjunto de documentação, a saber:

 • Glossário

 • Referências bibliográficas

 • Textos e documentos seleccionados pelo/a formador/a

 Apresenta-se de seguida uma listagem de recursos pedagógico-didácticos que 

poderão apoiar o desenvolvimento da formação nas diferentes subunidades.

 Bibliografia

 • AA.VV. (2005), Actas da conferência final Garantir os direitos em material de 

igualdade de remuneração entre mulheres e homens, Lisboa, CITE (Encon

tros e seminários, nº 1)

 • AA.VV. (2004), Compilação de elementos para uma consulta especializada 

sobre igualdade de remuneração entre mulheres e homens, Lisboa, CITE 

(Estudos, nº 3).

 • CE (1996), Code de conduite concernant l´application de l´égalité de 

rémunération entre les femmes et les homes pour un travail de valeur égale, 

Luxembourg, Direction Générale Emploi & Affaires Sociales/CE.

 • Chicha, Marie-Thérèse (2007), Promouvoir l´égalité de remuneration au 

moyen de l´évaluation des employs [documento policopiado]: guide de mise 

en oeuvre, Genève, BIT.

 • Chicha, Marie-Thérèse (2006), A comparative analysis of promoting pay 

equity: models and impacts, Geneva, ILO (Working Paper, nº 49).

 • Eyraud, François (1993), «Egalité de remuneration et valeur du travail dans 

les pays industrialisés», Revue Internationale du Travail, vol. 132, nº 1, pp. 

35- 52.

 • Good Practice Guide - Job evaluation schemes free of sex bias, http://www.

 eoc.org.uk [consul. 22 de Agosto de 2007].

 • Internationale des Services Publics, Équité salariale, maintenant!, Dossier 

d´information sur l´équité salariale, pp.72Recursos na Internet:

 • Impact of working conditions and work-related accidents on wages

 http://www.eurofound.europa.eu/ewco/2008/01/PT0801019I.htm

 • Flexible working hours seen as key to better work–life balance

 http://www.eurofound.europa.eu/ewco/2007/10/PT0710019I.htm

 • Quality in work and employment — Portugal

 http://www.eurofound.europa.eu/ewco/studies/tn0612036s/pt0612039q.htm

 • Integration of graduates into the labour market

 http://www.eurofound.europa.eu/ewco/2006/06/PT0606019I.htm

 • Work-life balance in the ICT and retail sectors

 http://www.eurofound.europa.eu/ewco/2006/01/PT0601NU04.htm

 • Inequality and segregation pervasive in ICT sector

 http://www.eurofound.europa.eu/ewco/2005/06/PT0506NU01.htm

 • Working conditions in Portugal

 http://www.eurofound.europa.eu/ewco/surveys/PT0503SR01/PT0503SR01.

 htm

 • Quality in work and employment — Portugal

 http://www.eurofound.europa.eu/ewco/studies/tn0612036s/pt0612039q.htm

 • Gender mainstreaming in surveys - Portugal

 http://www.eurofound.eu.int/ewco/reports/TN0608TR02/PT0608TR02.pdf

 •  Combining family and full-time work

 http://www.eurofound.eu.int/ewco/reports/TN0510TR02/PT0510TR02.pdf

 • Guía de sensibilización y formación en Igualdad de Oportunidades entre 

hombres y mujeres (em castelhano)

 http://www.mtas.es/mujer/publicaciones/docs/materiales_digital.pdf

 • Dados para conhecer a situação das mulheres no mercado de trabalho em 

Portugal - o sector da restauração e bebidas

 http://www.emergences.fr/upload/ress_generales/Etude_Agender_Portu

galPT.pdf

Referencial de Formação

 Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres

 • Dossier sur la réduction des écarts de salaire hommes/femmes dans les 

entreprises

 •  http://www.orse.org/site2/maj/phototheque/photos/docs_egalite/re

duction_salaires_80307.pdf

 • http://www.egaliteprofessionnelle.org/

 Lista de Sítios Internet de organismos públicos nacionais produtores e/ou 

difusores de informação estatística ou, outra sobre trabalho, emprego e igual

dade de género:

 • Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) - www.act.gov.pt

 • Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) - www.cidm.pt

 • Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) - www.cite.

 gov.pt

 • Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho e da 

Solidariedade Social (GEP/MTSS) - www.gep.mtss.gov.pt

 • Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) -  www.iefp.pt

 • Instituto Nacional de Estatística (INE)  -  www.ine.pt

 Sítios Internet de organismos internacionais produtores e/ou difusores de in

formação estatística ou outra sobre trabalho, emprego e igualdade de género:

 •    Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho

 http://www.eurofound.europa.eu/ewco/index.htm 

•  Observatório Europeu das Condições de Trabalho 

http://www.eurofound.europa.eu/ewco/index.htm

 • Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) - http://www.oecd.org

 • Organização Internacional do Trabalho (OIT) - http://www.ilo.org

 • Escritório da OIT em Lisboa - http://www.ilo.org/lisbonCGTP-IN – Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical 

Nacional

 Rua Victor Cordon, n.º 1

 1249-102 Lisboa

 e-mail:cgtp@cgtp.pt

 Telefone: 213236500

 Fax: 213236695

 ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho

 Avenida Casal Ribeiro, 18-A 

1000-092 Lisboa 

e-mail: geral@act.gov.pt 

Telefone: 213308700

 Fax: 213308710 

ARESP – Associação da Restauração e Similares de Portugal

 Avenida Duque D`Ávila nº 75

 1049-011 Lisboa

 e-mail: aresp@aresp.pt 

Telefone: 213527060

 Fax: 213549428

 CESIS – Centro de Estudos para a Intervenção Social 

Rua Rodrigues Sampaio, 31, S/L Drtª. 

1150-278 Lisboa 

e-mail: cesis.geral@cesis.org

 Telefone: 213845560

 Fax: 213867225

 CITE – Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego

 Avenida da República, n.º 44, 2.º e 5.º

 1069-033 Lisboa

 e-mail: cite@cite.gov.pt

 Telefone: 217803700

 Fax: 217960332 

FESAHT – Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, 

Hotelaria e Turismo de Portugal

 Páteo do Salema, 4, 3º

 1150-062 Lisboa 

e-mail: fesaht@fesaht.pt

 Telefone: 218873844

 Fax: 218870510

 OIT – Organização Internacional do Trabalho  

(Escritório da OIT em Lisboa)

 Rua Viriato, 7 – 7º e 8º andares,

 1050-233 Lisboa 

e-mail: jordaoa@ilo.org

 Telefone: 213173440/9

 Fax: 213140149. A dissertação da International Labour Organization.

Igualdade salarial entre homens e mulheres é o princípio de que trabalhadores que realizam o mesmo trabalho, ou trabalho de igual valor, devem receber a mesma remuneração, independentemente do género. No Brasil, a Lei nº 14.611/2023 ,https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/l14611.htm e regulamentações posteriores visam combater e eliminar as disparidades salariais entre géneros, estabelecendo que empresas divulguem relatórios de transparência salarial e tomem medidas para garantir a igualdade de oportunidades e salários. 

Mulheres e homens devem receber salários iguais por realizarem as mesmas funções, com o mesmo nível de responsabilidade e desempenho. 

Mesmo em funções diferentes, mas que tenham o mesmo valor para a empresa, a remuneração deve ser equitativa, sem considerar o gênero. 

A lei procura corrigir lacunas históricas e estruturais que levaram as mulheres a receberem, em média, salários inferiores aos dos homens, mesmo com níveis de escolaridade iguais ou superiores. 

Sancionada em 2023, estabelece mecanismos para a equiparação salarial, com base em diretrizes já presentes na Constituição e na CLT. 


Empresas com mais de 100 funcionários devem divulgar relatórios semestrais que contenham dados sobre salários e critérios de remuneração, para identificar possíveis desigualdades.

As empresas são obrigadas a adotar um plano de ação para mitigar as diferenças salariais identificadas, promovendo a igualdade de oportunidades e a capacitação das mulheres. 

A lei também prevê a criação de canais para denúncias de discriminação, garantindo um meio seguro para que as trabalhadoras possam reportar irregularidades. 

A importância da igualdade salarial reside em ser uma questão de justiça social, pois garante que pessoas recebam a mesma remuneração por trabalho de igual valor, combatendo a discriminação de gênero. A igualdade salarial também gera benefícios econômicos ao aumentar o poder de compra das mulheres e da sociedade, além de impulsionar a produtividade e a inovação nas empresas e melhorar a reputação das organizações. Por fim, a igualdade salarial é fundamental para o avanço da sociedade, ao reduzir a pobreza feminina e proporcionar maior segurança financeira e oportunidades de carreira para as mulheres. 

A equiparação salarial é um passo essencial para eliminar a discriminação de gênero no mercado de trabalho, garantindo que a remuneração seja baseada no trabalho realizado, e não no gênero de quem o executa. 

Ser pago de forma justa pelo seu trabalho é um direito humano fundamental, e a igualdade salarial é um meio de garantir esse direito para todas as mulheres. 

Quando as mulheres recebem salários justos, seu poder de compra aumenta, o que, por sua vez, estimula o consumo e impulsiona a economia.

Empresas que praticam a igualdade salarial atraem mais talentos diversos, resultando em maior produtividade, inovação e retenção de funcionários. 

A desigualdade salarial contribui para a pobreza feminina e a dependência de programas governamentais; a igualdade ajuda a combater essas questões.

Salários iguais significam mais dinheiro para poupar e investir, proporcionando às mulheres melhores oportunidades de avanço na carreira e maior segurança financeira a longo prazo, como para a aposentadoria. 

Ao garantir que o trabalho das mulheres seja valorizado, a sociedade como um todo se beneficia, pois se torna mais justa, inclusiva e produtiva. 

Empresas comprometidas com a igualdade salarial melhoram sua imagem perante consumidores e investidores, que valorizam a responsabilidade social e práticas justas. 

A falta de igualdade salarial resulta em uma perda significativa de renda para as mulheres ao longo do tempo, impactando sua capacidade de cuidar de si e de suas famílias. 

A menor renda recebida durante a vida profissional se traduz em menos recursos para a aposentadoria, aumentando a dependência futura de benefícios. 

Confira a noticia na Folha de São Paulo..                    .https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/08/empresas-tem-ate-domingo-31-para-entregar-relatorio-de-igualdade-salarial.shtml

 

E assim caminha a humanidade.

Imagem  ; Site dos Bancários do Ceará. 




 


 

 






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