Política politikos, significa " de,
para, ou relacionado a grupos que integram a Pólis denomina-se a
arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; a
aplicação desta ciência aos assuntos internos da nação (política interna) ou
aos assuntos externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência
política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu
voto ou com sua militância,segundo uma reportagem que eu vi na TV
Cultura..
A palavra tem origem nos tempos em que os
gregos estavam organizados em Pólis (cidades-estado), nome do qual se derivaram
palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós"
(dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim
"politicus" e chegaram às línguas europeias modernas através do
francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como
"ciência dos Estados",segundo a reportagem que eu assisti na TV
Cultura.
O termo política é derivado do grego antigo (politeía),
que indicava todos os procedimentos relativos à Pólis, ou cidade-Estado grega.
Por extensão, poderia significar tanto cidade-Estado quanto sociedade,
comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana,segundo o
relato da TV Cultura.
A política, como forma de atividade ou de
práxis humana, está estreitamente ligada ao poder. O poder político é o poder
do homem sobre outro homem, descartados outros exercícios de poder, sobre a
natureza ou os animais, por exemplo. Poder que tem sido tradicionalmente
definido como "consistente nos meios adequados à obtenção de qualquer
vantagem" (Hobbes) ou, como "conjunto dos meios que permitem alcançar
os efeitos desejados",segundo o relato que eu assisti na TV Cultura.
Segundo o documentário da TV Cultura, a
política é composta pelo poder econômico, poder ideológico e o poder político. O
poder econômico é o que se vale da posse de certos bens, necessários ou
considerados como tais, numa situação de necessidade para controlar aqueles que
não os possuem. Consistente também na realização de um certo tipo de trabalho.
A posse dos meios de produção é enorme fonte de poder para aqueles que os têm
em relação àqueles que os não têm: o poder do chefe de uma empresa deriva da
possibilidade que a posse ou disponibilidade dos meios de produção lhe oferece
de poder vender a força de trabalho a troco de um salário. Quem possui
abundância de bens é capaz de influenciar o comportamento de quem não os tem
pela promessa e concessão de vantagens, segundo o relato do documentário da TV
Cultura.
O poder ideológico se baseia na influência
que as ideias da pessoa investida de autoridade exerce sobre a conduta dos
demais: deste tipo de condicionamento nasce a importância social daqueles que
sabem, quer os sacerdotes das sociedades arcaicas, quer os intelectuais ou
cientistas das sociedades evoluídas. É por eles, pelos valores que difundem ou
pelos conhecimentos que comunicam, que ocorre a de socialização necessária à
coesão e integração do grupo.[4] O poder dos intelectuais e cientistas emerge
na modernidade quando as ciências ganham um estatuto preponderante na vida
política da sociedade, influenciando enormemente o comportamento das pessoas. A
ciência se propõe a responder pelos mistérios da vida, o que na Idade Média era
"mistério da fé”, segundo o documentário da emissora.
O poder político se baseia na posse dos
instrumentos com os quais se exerce a força física: é o poder coator no sentido
mais estrito da palavra.
A possibilidade de recorrer à força distingue
o poder político das outras formas de poder. Isso não significa que, ele seja
exercido pelo uso da força, mas sim que haja a possibilidade do uso, sendo esta
a condição necessária, mas não suficiente, para a existência do poder
político.[4] A característica mais notável do poder político é que ele detém a
exclusividade do uso da força em relação à totalidade dos grupos sob sua
influência,segundo o documentário da emissora..
No poder político há três características.
Uma delas é a Exclusividade, que trata da tendência de não se permitir a
organização de uma força concorrente como, por exemplo, grupos armados
independentes que ameacem o poder. Se encontra também a Universalidade,
tratando-se esta da capacidade de se tomar decisões para toda a coletividade. E
por último a Exclusividade, que é a possibilidade de intervir, de modo
imperativo, em todas as esferas possíveis de atividades de membros do grupo e
de encaminhar tais atividades aos fins desejados ou de desviá-las de um fim não
desejado, segundo o documentário da TV Cultura.
Entretanto, também temos uma verdade
absoluta na política. A política é uma ciência intelectual composta pela
capacidade de negociação ( o que não tem absolutamente nada a ver com
negociata).Historicamente a política sempre foi composta por representantes das
diversidades existentes em uma sociedade,portanto, o poder é exercido pela
capacidade constante da negociação para a minimização das diferenças de
pensamento.
Historicamente “o homem de virtu” sempre
foi aquele que tinha a capacidade necessária para permanecer no centro do poder
político. Mas, entretanto, ao longo da história, o conceito sobre o que é ser o
“homem de virtu” foi mudando conforme as mudanças de regime ao longo dos tempos.
Nos tempos contemporâneos em que vivemos
hoje, ”o homem de virtu” é aquele que tem a capacidade constante de negociação
com todas as correntes divergentes de pensamento para garantir a
sustentabilidade do seu governo. Ou seja: Nos dias de hoje “o homem de virtu” é
um hábil negociador para exercer o poder governamental por meio do seu
intelecto.
Então podemos dizer que o Presidente Jair
Bolsonaro não é “o homem de virtu” dos dias atuais. O atual mandatário não é um
negociador hábil a nível intelectual para minimizar as diferenças de pensamento
e garantir a governabilidade da nação tendo impacto mínimo na questão econômica.
A falta de um projeto para compartilhar
com o Congresso Nacional impede que o atual mandatário brasileiro consiga ter a
negociação política tão necessária aos “homens de virtu” nos dias atuais. O
poder político nos dias de hoje é exercido pelo intelecto e não pelo extremismo
xucro. Em tempos de Brexit e de uma provável turbulência global, falta ao
Presidente Jair Bolsonaro a constante capacidade de negociação dos “homens de
virtu” na política atual.
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