Após receber nesta
quarta-feira (3) um pedido de um apoiador sobre uma medida no Rio de Janeiro, o
presidente Jair Bolsonaro disse que não vai conversar com o governador do
estado, Wilson Witzel. Em seguida, insinuou que Witzel será "brevemente"
preso, segundo a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.
O apoiador, que
falou com Bolsonaro na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada, se
apresentou como policial militar reformado. Ele pediu ajuda contra o pagamento
de uma taxa previdenciária, cobrada pelo governo do Rio,de acordo com a
reportagem do Portal.
“Eu não vou
conversar com o Witzel. Até porque, brevemente, já sabe onde ele deve estar,
né?”, respondeu Bolsonaro.
Bolsonaro e Witzel
foram aliados durante as eleições de 2018. Witzel chegou a ter como um dos
principais apoios na campanha um dos filhos do presidente, o senador Flávio
Bolsonaro (Republicanos-RJ), de acordo com a repoprtagem nesta quarta feira (3).
Mas a relação entre
o governador e o presidente se deteriorou nos últimos meses e eles se tornaram
rivais políticos. Bolsonaro acusa Witzel de criticá-lo com objetivo eleitoral.
O desgaste entre os dois se intensificou com as medidas de isolamento social,
tomadas pela maioria dos governos estaduais, inclusive o do Rio, para a
contenção do coronavírus. Bolsonaro é contra as medidas,de acordo com o G1
nesta quarta feira .
Na reunião
ministerial de 22 de abril, cuja gravação foi divulgada por decisão judicial,
Bolsonaro chamou Witzel de "estrume", em um momento em que criticava
as ações tomadas contra a pandemia,de acordo com o Portal na manhã de hoje .
Quando o conteúdo
da reunião se tornou público, Witzel respondeu: “Que num futuro breve o povo
brasileiro entenda que, do que ele me chama, é essencialmente como ele
[Bolsonaro] próprio se vê”,declarou o governador fluminense segundo o veiculo.
00:00/01:15
A operação da
Polícia Federal foi autorizada pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior
Tribunal de Justiça, e investiga contratados na área da saúde no governo do
Rio.
A organização
social Iabas foi contratada de forma emergencial pelo governo estadual para
construir e administrar sete hospitais de campanha. Contrato no valor de R$ 835
milhões é cercado por irregularidades, segundo investigadores,de acordo com o
relato do Portal.
Outra operação da
PF há três semanas prendeu cinco pessoas, entre elas o empresário Mário
Peixoto, que tem contratos de R$ 129 milhões com o governo do RJ,segundo o
relatado pela reportagem do veiculo.
Após essa operação,
a Lava Jato no Rio enviou citações a Witzel para a Procuradoria-Geral da
República. Os crimes investigados são: peculato, corrupção, lavagem de dinheiro
e organização criminosa,de acordo com o G1 na manhã de hoje .
Na
conversa com apoiadores nesta quarta, o presidente disse ainda que “qualquer
negócio é Covid” e que isso “está acontecendo [em] geral”,de acordo com o G1.
“Está acontecendo
geral, qualquer negócio é Covid. Agora pelo amor de Deus, tem governador, tem
prefeito, vocês botaram esses caras também. Não vou falar o que tem que fazer,
porque é duro fazer, porque vota de boa fé e o cara faz besteira muitas vezes.
Eu não posso resolver tudo não”, afirmou o presidente segundo a reportagem .
Á você
que está me lendo eu digo: Conforme eu já disse em outras postagens no blog, o
nosso país é patrimonialista desde o começo da sua história. O Patrimonialismo
é a característica de um país que não separa o público e o privado na administração
pública.
Durante
a Operação Lava Jato, cometemos o erro de tornar a corrupção política no Brasil
uma questão partidária. Isso é uma grande bobagem. A corrupção brasileira é pluripartidária.
E isso ficou claro com o que foi mostrado nos últimos anos.
A
questão é que o ex-juiz Sergio Moro acusou o Presidente Jair Bolsonaro de
interferir politicamente na Policia Federal. Na reunião do dia 22 de Abril, o
Presidente teve falas no mínimo comprometedoras.
Claro
que a corrupção na administração pública do Rio de Janeiro tomou proporções gravíssimas.
Portanto, a Operação Placebo seria encarada com normalidade. Contudo, a
declaração da deputada Carla Zambelli,aliada do Presidente Jair
Bolsonaro,coloca suspeitas sobre a independência da Policia Federal.
As
disputas políticas em tese colocam suspeitas sobre a independência da Policia
Federal na condução das operações. A corrupção na administração pública é inaceitável.
Igualmente inaceitável é o uso político da Policia Federal por parte de
mandatários na administração pública.
Sendo
assim: O Brasil vive uma discussão totalmente inútil na crise sanitária e econômica
provocada pela pandemia do corona vírus.
Definitivamente
o país não poderia estar vivendo uma crise política em um momento tão critico.
E
assim caminha a humanidade.

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