quarta-feira, 3 de junho de 2020

A inutilidade do Brasil na crise atual.

Após receber nesta quarta-feira (3) um pedido de um apoiador sobre uma medida no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro disse que não vai conversar com o governador do estado, Wilson Witzel. Em seguida, insinuou que Witzel será "brevemente" preso, segundo a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.

O apoiador, que falou com Bolsonaro na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada, se apresentou como policial militar reformado. Ele pediu ajuda contra o pagamento de uma taxa previdenciária, cobrada pelo governo do Rio,de acordo com a reportagem do Portal.

“Eu não vou conversar com o Witzel. Até porque, brevemente, já sabe onde ele deve estar, né?”, respondeu Bolsonaro.

Bolsonaro e Witzel foram aliados durante as eleições de 2018. Witzel chegou a ter como um dos principais apoios na campanha um dos filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), de acordo com a repoprtagem nesta quarta feira (3).

Mas a relação entre o governador e o presidente se deteriorou nos últimos meses e eles se tornaram rivais políticos. Bolsonaro acusa Witzel de criticá-lo com objetivo eleitoral. O desgaste entre os dois se intensificou com as medidas de isolamento social, tomadas pela maioria dos governos estaduais, inclusive o do Rio, para a contenção do coronavírus. Bolsonaro é contra as medidas,de acordo com o G1 nesta quarta feira .

Na reunião ministerial de 22 de abril, cuja gravação foi divulgada por decisão judicial, Bolsonaro chamou Witzel de "estrume", em um momento em que criticava as ações tomadas contra a pandemia,de acordo com o Portal na manhã de hoje .

Quando o conteúdo da reunião se tornou público, Witzel respondeu: “Que num futuro breve o povo brasileiro entenda que, do que ele me chama, é essencialmente como ele [Bolsonaro] próprio se vê”,declarou o governador fluminense segundo o veiculo.

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A operação da Polícia Federal foi autorizada pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, e investiga contratados na área da saúde no governo do Rio.

A organização social Iabas foi contratada de forma emergencial pelo governo estadual para construir e administrar sete hospitais de campanha. Contrato no valor de R$ 835 milhões é cercado por irregularidades, segundo investigadores,de acordo com o relato do Portal.

Outra operação da PF há três semanas prendeu cinco pessoas, entre elas o empresário Mário Peixoto, que tem contratos de R$ 129 milhões com o governo do RJ,segundo o relatado pela reportagem do veiculo.

Após essa operação, a Lava Jato no Rio enviou citações a Witzel para a Procuradoria-Geral da República. Os crimes investigados são: peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa,de acordo com o G1 na manhã de hoje .

Na conversa com apoiadores nesta quarta, o presidente disse ainda que “qualquer negócio é Covid” e que isso “está acontecendo [em] geral”,de acordo com o G1.

“Está acontecendo geral, qualquer negócio é Covid. Agora pelo amor de Deus, tem governador, tem prefeito, vocês botaram esses caras também. Não vou falar o que tem que fazer, porque é duro fazer, porque vota de boa fé e o cara faz besteira muitas vezes. Eu não posso resolver tudo não”, afirmou o presidente segundo a reportagem .

 

Á você que está me lendo eu digo: Conforme eu já disse em outras postagens no blog, o nosso país é patrimonialista desde o começo da sua história. O Patrimonialismo é a característica de um país que não separa o público e o privado na administração pública.

Durante a Operação Lava Jato, cometemos o erro de tornar a corrupção política no Brasil uma questão partidária. Isso é uma grande bobagem. A corrupção brasileira é pluripartidária. E isso ficou claro com o que foi mostrado nos últimos anos.

A questão é que o ex-juiz Sergio Moro acusou o Presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na Policia Federal. Na reunião do dia 22 de Abril, o Presidente teve falas no mínimo comprometedoras.

Claro que a corrupção na administração pública do Rio de Janeiro tomou proporções gravíssimas. Portanto, a Operação Placebo seria encarada com normalidade. Contudo, a declaração da deputada Carla Zambelli,aliada do Presidente Jair Bolsonaro,coloca suspeitas sobre a independência da Policia Federal.

As disputas políticas em tese colocam suspeitas sobre a independência da Policia Federal na condução das operações. A corrupção na administração pública é inaceitável. Igualmente inaceitável é o uso político da Policia Federal por parte de mandatários na administração pública.

Sendo assim: O Brasil vive uma discussão totalmente inútil na crise sanitária e econômica provocada pela pandemia do corona vírus.

Definitivamente o país não poderia estar vivendo uma crise política em um momento tão critico.


E assim caminha a humanidade.

 

Credito da Imagem :Portal G1 da Rede Globo.


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