terça-feira, 29 de setembro de 2020

Os fatos sombrios dos Bolsonaro.

 Duas assessoras repassaram um total de R$ 27 mil, após seus salários e auxílio-alimentação caírem em suas contas bancárias, ao advogado do atual senador Flávio Bolsonaro (hoje no Republicanos) durante o período da campanha eleitoral do ano de 2018, segundo a reportagem do UOL.

As informações são resultantes da quebra de sigilo bancário das funcionárias, obtidas com exclusividade pelo UOL, e mostram que a prática da rachadinha no gabinete na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) do então deputado estadual ia além dos depósitos realizados na conta do policial militar Fabrício de Queiroz, de acordo com o relatado pelo UOL.

Foram 22 repasses realizados todos os meses entre junho e dezembro de 2018, período que abrangeu as eleições, ao advogado Luis Gustavo Botto Maia, responsável pela parte jurídica da candidatura de Flávio Bolsonaro ao Senado. Ele recebeu depósitos regulares de Alessandra Cristina Oliveira (15) e Valdenice Meliga (7), de acordo com os dados bancários analisados pela reportagem, segundo o UOL.

Em junho, o advogado Botto Maia foi alvo de um mandado de busca e apreensão pela suspeita de participar de uma tentativa de obstruir as investigações sobre o esquema da rachadinha, de acordo com o UOL na manhã de hoje.

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) afirma que Botto Maia participou da discussão de um plano de fuga de Queiroz e sua família. No final de 2019, o advogado viajou para a cidade de Astolfo Dutra (MG) para se reunir com a mulher de Queiroz, Márcia, e a mãe do chefe do Escritório do Crime Adriano Magalhães da Nóbrega. O miliciano foi morto em fevereiro deste ano, em confronto com a PM baiana. Já Queiroz cumpre prisão domiciliar, de acordo com o UOL, nesta terça feira (29).

Flávio Bolsonaro e ex-assessores na Alerj são investigados pelo MP-RJ pela repartição ilegal de salários, a chamada rachadinha. Segundo as investigações, Fabrício Queiroz seria o operador principal do esquema, tendo recebido pelo menos R$ 2 milhões por meio de depósitos feitos por assessores de Flávio, de acordo com a informação do UOL.

Os dados bancários mostram ainda a ocorrência de outros repasses. Além de transferir para Botto Maia, Valdenice fazia repasses para Alessandra. Por sua vez, Valdenice recebia depósitos mensais de Lídia dos Santos Cunha, outra assessora parlamentar de Flávio Bolsonaro na Alerj, segundo a reportagem do UOL.

A maioria dos repasses ocorria no mesmo dia ou em até quatro dias depois dos depósitos da Alerj. Após receberem os salários, cada uma das três assessoras transferia o mesmo valor, de R$ 2.562,31. Já o auxílio-alimentação, depositado em separado, não tem valor fixo. Depois que o benefício caía na conta, as assessoras transferiam a metade, de acordo com o UOL nesta manhã.



Á você que está me lendo eu digo :  Os métodos de investigação da Operação Lava Jato, demonizaram a atividade politica no Brasil. No Brasil. A Operação Lava Jato descontruiu o parlamento que eu conhecia desde criança, após a redemocratização do Brasil em 1985.
A demonização da politica está ligada a ascensão da extrema direita de Jair Bolsonaro em 2018. A corrupção envolvendo os grandes partidos, infelizmente existiu, e com algumas polemicas, a Operação Lava Jato trouxe provas. Entretanto ,com a Operação Lava Jato, tivemos uma nova ordem no Brasil. A demonização da politica parlamentar, fez com que o eleitorado demonizasse a politica, colocando Jair Bolsonaro á condição de outsider politico em 2018.
O extremismo da direita de Jair Bolsonaro, passou a ser um sinônimo de uma suposta nova ordem, em um conceito imaginário de sociedade. O discurso moralista de Jair Bolsonaro, fez o então deputado ser um novo outsider brasileiro para uma considerável parcela da sociedade.
Contudo, desde 2018, histórias nebulosas envolvem o mandatário brasileiro e seus familiares. Os fatos que se tornam públicos, desmistificam totalmente a imagem de outsider do presidente Jair Bolsonaro. Os fatos nebulosos que chegam ao conhecimento público, contradizem a imagem de alguém que não se encaixa nas convenções do sistema em que vive. Os fatos nebulosos e as constantes contradições,  desmentem o discurso de lei e ordem adotado na campanha presidencial.
Os fatos nebulosos envolvendo o mandatário e seus familiares, desmistificam completamente a imagem de um outsider politico da campanha presidencial. O mesmo Jair Bolsonaro que demonizou a politica, cai nos mesmos fatos dos mesmos políticos de sempre. 

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Portal UOL.





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