quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

O extremismo no poder.

 Chamou de "maricas" quem não enfrenta o coronavírus "de peito aberto" —leia-se: sem usar máscaras, sem respeitar o isolamento social e com muita fé na cloroquina.

Apoiadores ecoaram cada palavra e cada gargalhada do ex-capitão.

Mas então veio a vacina..

E a piada começou a perder a graça.

A sensação de que o governo não se preparou para a vacinação em massa dos brasileiros passou a aumentar a cada fala do general Eduardo Pazuello - aquele que era especialista em logística, mas que só agora deu para se lembrar que uma campanha de imunização requer, por exemplo, a compra de seringas.

As imagens dos felizardos britânicos recebendo ontem a vacina da Pfizer também calaram fundo. Em breve, os brasileiros assistirão americanos, europeus e vizinhos da América Latina juntarem-se aos ingleses na fila de vacinação (Peru, Chile, México, Equador, Costa Rica e Panamá há meses já fecharam acordos de compra com a Pfizer).

Mas o golpe mais doído para Bolsonaro veio na segunda-feira, quando ele ouviu o inimigo João Dória anunciar que irá vacinar os paulistas a partir do dia 25 de janeiro doa a quem doer. O fato de o governador de São Paulo ainda ter se oferecido para fornecer a Coronavac a outros estados da federação só ajudou a realçar a inação do governo federal e azedar o humor do presidente. A vacina de patente chinesa começou a ser produzida nesta semana pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

Diante disso, Bolsonaro partiu para um cavalo-de-pau.

Ele agora quer que o Ministério da Saúde feche o quanto antes um acordo de compra da vacina da Pfizer - aquela mesma cuja aquisição era inviável por exigir armazenamento a -70º C, segundo havia dito o governo há menos de duas semanas.

Mas assinar um acordo de última hora com a Pfizer, em prazo exíguo e ainda a bom preço não são as únicas missões recebidas pelo Ministério da Saúde.

A pasta está sendo pressionada também para obter da farmacêutica o compromisso de fornecer ao governo federal ao menos um lote "simbólico" de doses até janeiro -o suficiente para produzir imagens bonitas de idosos e enfermeiros sendo vacinados.

E assim deixar claro para o país que, se na corrida das vacinas os brasileiros até agora ficaram para trás, o presidente Bolsonaro não. O relato, é da jornalista Thaís Oyama, na manhã desta quarta feira (9), no Portal UOL.


Á você que está me lendo eu digo : A corrupção bizarra no PT e nos grandes partidos, abriu caminho para uma polarização raivosa no Brasil. A classe média, que sempre aderiu a Social Democracia, nos campos de centro e centro esquerda, passou a aderir a extrema direita do então candidato Jair Bolsonaro.
O fenômeno Jair Bolsonaro, mostrou a raiva dos brasileiros com o sistema politico no Brasil. O fenômeno Jair Bolsonaro, abriu caminho para os candidatos outsiders, que se venderam como pessoas fora das convenções da politica brasileira.
Contudo, Jair Bolsonaro somente fabricou contradições. O atual mandatário, aderiu a politicagem dos mesmos de sempre. Bolsonaro abandonou a bandeira contra a corrupção, a medida que seus filhos começaram a ficar encrencados com a justiça.
O atual mandatário, nunca se mostrou preparado para o cargo de presidente. Ao contrário, promoveu conflitos em todos os cantos do país, visando alimentar sua base radical. O despreparo do atual mandatário brasileiro, se tornou ainda mais evidente na pandemia do novo corona vírus.
Bolsonaro demitiu Luiz Henrique Mandetta durante a guerra do corona vírus. Promoveu a cloroquina como a salvação da lavoura. O atual mandatário, simplesmente não presidiu o país durante a crise sanitária que estamos vivendo.
Contudo, o norte americano Donald Trump, foi punido nas eleições presidenciais, justamente por não ter sido capaz de presidir os Estados Unidos durante a pandemia do novo corona vírus.
O atual presidente brasileiro, ainda se recusa a enxergar a gravidade do problema que estamos enfrentando. O bom senso, definitivamente, não combina com o presidente Jair Bolsonaro. Uma pena.

E assim caminha a humanidade.



Imagem : Portal UOL


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