A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou, em segunda e definitiva votação, na tarde desta quarta-feira (23), o aumento de 46,6%, em média, dos salários do prefeito, do vice e dos secretários da capital paulista. Foram 34 votos a favor, 17 contra e 1 abstenção. O projeto agora vai à sanção do prefeito, Bruno Covas (PSDB).
A primeira aprovação havia sido realizada às 12h de segunda-feira (21). O reajuste vale a partir de 2022 e, com isso, sobe o teto do funcionalismo público municipal.
O salário atual do prefeito, que é de R$ 24,175 , passará a cerca de R$ 35.462 - com variação de 46,6%. Já o salário do vice-prefeito terá variação de 47% e dos secretários chega a quase 53% de aumento.
A aprovação recebeu duras críticas de alguns parlamentares, por ter ocorrido na semana de Natal e após um ano de contingenciamento de gastos devido à pandemia de Covid-19.
Em nota, a Câmara de Vereadores informou que o projeto de lei votado trata da correção dos subsídios "do prefeito, vice-prefeito e secretários em patamar abaixo da inflação acumulada no período" dos últimos 8 anos.
"Desde a última correção, em 2012, a inflação acumulada chega a 63,11% pelo IPCA e 100,41% pelo IGP. Importante ressaltar ainda que a correção valerá apenas a partir de janeiro de 2022", disse a Casa legislativa em nota. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na tarde desta quarta fera (23).
Á você que está me lendo eu digo : Os "nossos representantes" se superam na arte de produzir acontecimentos bizarros. Desde 2014, o Brasil vem atravessando uma grave crise econômica. Desemprego subindo, economia estagnada. E ainda assim, prefeitos e vices aprovam aumentos dos próprios salários.
Vamos aos fatos leitor (a) : Desde 2014, a divida publica brasileira vem aumentando. Em 2014, a divida publica brasileira foi de aproximadamente R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2, 79 trilhões . Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, saltou para R$ 3, 559 trilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, com a crise agravada pela pandemia do novo corona vírus, a divida publica brasileira, ficará entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.
Assim como o rombo nas contas federais vem aumentando desde 2014. Em 2014, o rombo nas contas do governo, foi de R$ 32, 5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo deu um novo salto para R$ 154, 2 bilhões. Em 2017, mesmo com algum respiro, o rombo foi de R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, o rombo ficou em R$ 120, 258 bilhões. Em 2019, o rombo ficou em R$ 95, 1 bilhões. Em 2020, com a crise do novo corona vírus, o rombo nas contas do governo, será de aproximadamente R$ 900 bilhões. De acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.
E isso leitor (a), ainda mencionando que a divida publica da cidade de São Paulo. Segundo os dados do site oficial do senado federal, gira em torno de R$ 58 bilhões, podendo chegar a R$ 200 bilhões em 2030.
Ou seja: Não é hora dos prefeitos e vice prefeitos aumentares os próprios salários. A população brasileira está no maior sufoco e as contas publicas no Brasil estão em frangalhos.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Portal G1 da Rede Globo.
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