segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

A necessária salvação do Brasil.

 O governo federal restringiu a exportação de seringas e agulhas após o fracasso na primeira tentativa de compra destes produtos feita pelo Ministério da Saúde. A decisão foi publicada em 31 de dezembro por meio de portaria da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Como revelou o Estadão/Broadcast, a Saúde só conseguiu encaminhar o contrato de 7,9 milhões dos 331 milhões de conjuntos destes produtos, procurados por meio de pregão eletrônico feito no último dia 29. Após o fracasso da compra, a pasta pediu ao Ministério da Economia para que agulhas e seringas fossem inseridas no rol de itens essenciais para combate à covid-19, ou seja, que podem ter a exportação impedida.

Pela decisão da Economia, a venda destes produtos para outros países passa a exigir "licença especial de exportação de produtos para o combate à COVID-19". Respiradores pulmonares, máscaras, luvas e outros equipamentos usados na resposta à pandemia já exigiam este tipo de aval do governo para serem exportados.

Em perfis institucionais nas redes sociais, o Ministério da Saúde chamou de "fake news" notícias sobre a dificuldade do governo de encontrar seringas. Mas o fracasso neste mesmo processo de compra foi justamente o argumento apresentado para pedir o veto às exportações.

A indústria nacional de produtos hospitalares alerta o governo desde julho sobre a necessidade de planejar a compra desses insumos. Superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), Paulo Henrique Fraccaro disse que as exportações representam cerca de 10% dos negócios do setor e seriam destinadas principalmente para vizinhos da América do Sul.

No último dia 31, durante transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro disse que o mercado está inflacionado ao tentar isentar o governo de culpa pelo fracasso na compra. "Vocês sabem para quanto foi o preço da seringa? Aqui é Brasil. Sabem como está a produção disso? Como o mercado reagiu quando souberam que vão comprar 100 milhões ou mais de seringas?", afirmou.

Em ofício enviado à Economia, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, afirma que proibir a exportação visa evitar "prejuízo" ao plano nacional de vacinação contra a covid-19. O ministério tenta ainda a compra destes produtos por meio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Após o pregão fracassado, a expectativa de aquisição por meio desta organização subiu de 40 milhões para 190 milhões de seringas e agulhas.

Segundo edital do pregão, o ministério desejava receber a primeira parcela de 10 milhões de unidades de seringas e agulhas 30 dias após a assinatura dos contratos. Os produtos também serviriam para a campanha contra o sarampo.

A data máxima planejada para a chegada dos insumos era 28 de fevereiro, mais de um mês após o dia 20 de janeiro, apontado como melhor cenário pelo governo para começar a imunização contra a covid-19. Se os preços estimados pelo ministério fossem seguidos, a compra de todas as 331 milhões de unidades somaria cerca de R$ 60,7 milhões. A informação é do Jornal Estado de São Paulo.


Á você que está me lendo eu digo :  O governo de Jair Bolsonaro se mostrou lento no combate e nos efeitos da pandemia no Brasil. O Congresso e os partidos de oposição propuseram o auxilio emergencial de R$ 600,000 e os programas de manutenção de emprego e renda.
De qualquer forma, ainda que as cegas, o auxilio emergencial e o programa de manutenção de emprego e renda, por meio de suspensão de contratos e redução de jornada de trabalho, ajudaram a evitar danos ainda maiores na economia.
Importação é o processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem, que pode ser um produto ou um serviço, do exterior para o país de referência.
Exportação é a saída de bens, produtos e serviços do país de origem. Esta operação pode envolver pagamento, como venda de produtos.
Ainda assim, o governo de Jair Bolsonaro falhou ao não controlar a contaminação do novo corona vírus no Brasil. O descontrole da pandemia afetou a economia e trouxe a temida volta da inflação.
A moeda brasileira se desvalorizou perante ao mercado externo, o que levou ao aumento das exportações. A desvalorização do real aumentou a demanda excessiva do mercado extremo pelos produtos brasileiros. A demanda externa, aumentou os custos de produção, encarecendo os produtos no mercado interno brasileiro. A demanda econômica de mercado, se baseia basicamente na lei da oferta e da procura e isso influencia nos preços do mercado.
O governo brasileiro foi muito lento na negociação antecipada para a aquisição de vacinas. O Brasil precisa vencer a pandemia para retomar o seu índice econômico sustentável. Em 2020, a dívida publica brasileira ficou entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, segundo o Ministério da Economia e do Banco Central. Assim como o rombo nas contas publicas chegou a R$ 900 bilhões em 2020, de acordo com o Ministério da Economia e do Banco Central.
A vacinação em massa dos brasileiros é fundamental para a retomada econômica, a volta do crescimento e a competitividade do real no mercado externo. A continuidade da pandemia, vai isolar o Brasil na economia mundial. A nossa moeda continuará desvalorizada e a demanda das exportações continuará desequilibrada.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Jornal O Globo.

No Congresso, só 17,8% dos parlamentares são negros - Jornal O Globo



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