Ontem repercutiu a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que o “o Brasil está quebrado” e que ele, Bolsonaro, “não pode fazer nada”.
Bom leitor (a), não sou economista, sou jornalista. Fato que o Brasil vem um uma situação econômica bastante difícil. Mas, me parece exagero dizer que o Brasil está quebrado. O Brasil ainda tem solidez econômica. O país consegue captar dinheiro e pagar seus recursos em dia. Sendo assim, não me parece que o país esteja quebrado.
Contudo, o Brasil vem em uma situação econômica difícil desde a crise de 2014. Vamos aos fatos leitor (a) : Desde 2014, a divida publica brasileira vem aumentando. Em 2014, a divida publica brasileira foi de aproximadamente R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2, 79 trilhões . Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, saltou para R$ 3, 559 trilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, com a crise agravada pela pandemia do novo corona vírus, a divida publica brasileira, ficará entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.
Assim como o rombo nas contas federais vem aumentando desde 2014. Em 2014, o rombo nas contas do governo, foi de R$ 32, 5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo deu um novo salto para R$ 154, 2 bilhões. Em 2017, mesmo com algum respiro, o rombo foi de R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, o rombo ficou em R$ 120, 258 bilhões. Em 2019, o rombo ficou em R$ 95, 1 bilhões. Em 2020, com a crise do novo corona vírus, o rombo nas contas do governo, será de aproximadamente R$ 900 bilhões. De acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.
O desemprego no Brasil, também já vem em situação critica desde 2014. Em 2014,o desemprego no Brasil atingiu 4,8 % no Brasil. Em 2015, o desemprego já saltou para 8,4 %. Em 2016, a taxa de desemprego já saltou para 12, 5 %. Em 2017, já saltou para 12,7 %. Em 2018, foi de 12,3%. Em 2019, foi 11,9%. Em 2020, a taxa de desemprego deve ficar em 14, 6%, segundo dados do ministério da economia.
Vamos ao Produto Interno Bruto Brasileiros. Vejamos os dados. Em 2014, o PIB brasileiro foi de R$ 5,52 trilhões. Em 2015, o PIB passou para R$ 5,996 trilhões. Em 2016, o PIB saltou 6, 3 trilhões. Em 2017, o PIB saltou para R$ 6,583 trilhões. Em 2018, o PIB foi de R$ 7,0 trilhões. Em 2019, saltou para R$ 7,4 trilhões. Em 2020, o PIB brasileiro deve chegar a R$ 1 891,7 bilhões, segundo dados do Banco Central e do Ministério da Economia.
Ou seja leitor (a).Me parece que ainda existe liquidez na economia brasileira. Contudo, a economia brasileira sofreria menos se a pandemia no pais estivesse sendo minimamente controlada.
O novo corona vírus é sim uma doença grave. O numero de mortos no mundo comprova o altíssimo poder de letalidade da doença. Se Jair Bolsonaro não tivesse sabotados as quarentenas nos estados, a pandemia certamente estaria mais estabilizada, e voltaríamos á uma estabilidade por um período normal de tempo.
Em uma crise de saúde, quem dá a referencia são os médicos infectologistas. Os países da Europa adotaram lockdown justamente para conter a nova mutação do novo corona vírus. Não se pode permitir que a doença se espalhe em um país. Não se pode sobrecarregar os sistemas de saúde, com muitas pessoas ficando doentes ao mesmo tempo.
O presidente Jair Bolsonaro poderia acelerar a aquisição de vacinas. Caro (a) leitor (a). Somente a vacinação em massa da população poderá conter definitivamente as contaminações do novo corona vírus.
A economia brasileira somente voltará a vigorar quando a pandemia estiver contida. O Brasil precisa vencer a crise sanitária para que a economia possa ter ser retomada com total segurança nas suas atividades mais essenciais.
Os países que já começaram suas vacinações, certamente irão ter suas respectivas economias crescendo de forma sustentável. Somente a vacinação em massa irá permitir com que o Brasil retome o crescimento econômico. A vacinação em massa é que irá evitar uma quebradeira no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário