segunda-feira, 22 de março de 2021

A caos no Brasil.

 Durante a semana, uma carta por medidas efetivas de combate à pandemia começou a circular em grupos de economistas pelo WhatsApp. O arquivo online, que tinha mais de 200 assinaturas na manhã de domingo, 21, superou 500 nomes no fim do dia. Além de ex-ministros da Fazenda, ex-presidentes do Banco Central e acadêmicos respeitados, a lista passou a incluir banqueiros e empresários. O manifesto será enviado nesta semana ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, e aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

A carta explicita que, para os seus apoiadores, não existe a dicotomia entre abrir a economia ou priorizar a saúde: sem vacinação rápida e outras medidas de combate efetivo à pandemia, não haverá recuperação econômica - empresas fecharão e ainda mais empregos serão eliminados. Uma das medidas sugeridas é que seja estudado o lockdown, cuja adoção foi efetiva em diferentes países.

Entre os signatários, estão os ex-ministros da Fazenda Pedro Malan, Marcílio Marques Moreira, Maílson da Nóbrega e Ruben Ricupero; e os ex-presidentes do BC Armínio Fraga, Gustavo Loyola, Persio Arida, Ilan Goldfajn e Affonso Celso Pastore. Também aparecem os banqueiros Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles (co-presidentes do conselho do Itaú Unibanco) e o presidente do Credit Suisse no País, José Olympio Pereira.

Empresários como Pedro Passos, da Natura, e Horacio Lafer Piva, da Klabin, também aderiram ao texto, bem como nomes do mundo financeiro como Fersen Lambranho, da GP Investments, e Luís Stuhlberger, da Verde Asset.

Ao classificar a situação social como "desoladora", eles alertam para a perspectiva de agravamento das condições econômicas do País. Dizem que a piora não se dá por ausência de recursos, mas pela falta de prioridade à vacinação. Pedem e detalham alternativas em quatro pontos: aceleração do ritmo de vacinação; incentivo ao uso e distribuição de máscaras; implementação de medidas de distanciamento social locais, com coordenação nacional; e criação de mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional.

"Esta recessão, assim como suas consequências sociais nefastas, foi causada pela pandemia e não será superada enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do governo federal. Este subutiliza ou utiliza mal os recursos de que dispõe, inclusive por ignorar ou negligenciar a evidência científica nas ações para lidar com a pandemia", diz trecho da carta, intitulada "O País exige respeito; a vida necessita da ciência e do bom governo".

No domingo, durante participação em uma live com empresários, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a vacinação em massa. Segundo ele, a imunização é "a melhor política fiscal" e de maior impacto.

Sobre a adoção do lockdown, os economistas citam a experiência de outros países, como o Reino Unido, que adotaram a medida com o agravamento da pandemia.

"A necessidade de adotar um lockdown nacional ou regional deveria ser avaliado. É urgente que os diferentes níveis de governo estejam preparados para implementar um lockdown emergencial, definindo critérios para a sua adoção em termos de escopo, abrangência das atividades cobertas, cronograma de implementação e duração", argumentam.

Entre outros alertas, ele dizem que, com 40% da força de trabalho do País ganhando a vida de maneira informal e sem qualquer proteção contra o desemprego, é preciso agir. Uma das sugestões é a reforma no sistema de proteção social que proveria seguro aos informais. Uma proposta nesse sentido, patrocinada pelo Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), foi encaminhada ao Congresso no fim do ano passado.

Outra medida diz respeito ao apoio a pequenas e médias empresas. "O aumento em 34,7% do endividamento dos pequenos negócios na pandemia amplifica essa necessidade", escrevem. Eles também falam da importância da retomada de linhas de crédito entre a segunda onda e o pós-crise.

Todos os itens são acompanhados de indicações bibliográficas na carta.

"Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evidência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas", escrevem. A informação é do Jornal Estado de São Paulo, na manhã desta segunda feira (22)..


Á você que está me lendo eu digo : Caro (a) leitor (a). Na manhã desta segunda feira, o dólar está batendo a R$ 5,54 centavos no Brasil. Sim leitor (a). Você, que me acompanha no blog, já teve a oportunidade de ler posts aonde eu abordo a necessidade da retomada da economia no Brasil.
Sim leitor (a). O Brasil precisa retomar o vigor econômico. Contudo, temos uma pandemia que está assombrando o pais em alta letalidade. Na manhã de hoje, o Brasil já contabiliza 294. 042 vidas perdidas na pandemia do novo corona vírus.
Conforme eu comentei ontem leitor (a), em uma pandemia tão grave quanto a que estamos vivendo, a ciência e a medicina é quem determinam as politicas de enfrentamento a propagação da doença. Em uma pandemia de tamanha gravidade, a prioridade passa a ser evitar a perda de vidas e o colapso do nosso sistema de saúde.
Se a situação na saúde não fosse grave leitor (a), governadores e prefeitos jamais teriam decretado lockdown em seus estados e municípios. Se a situação na saúde não fosse grave leitor (a), países da Europa, Ásia e Oceania, jamais teriam decretado lockdown em seus respectivos territórios. Os médicos e cientistas são unanimes em afirmar que o isolamento social é a forma mais eficiente de evitar a propagação da doença.
A melhor politica econômica para o Brasil seria o presidente Jair Bolsonaro ter se antecipado na aquisição das vacinas, ainda no segundo semestre do ano passado. A melhor politica econômica é o controle da pandemia por meio da vacinação em massa da população. Os países mais avançados na vacinação, são justamente os que estão retomando suas economias de maneira mais vigorosa.
Sim leitor (a). Eu também me preocupo com a alta do dólar, que afeta os custos da produção e dos preços de mercado no Brasil. Como um cidadão brasileiro, eu também me preocupo com a desvalorização da nossa moeda e com a retração da nossa economia. Mas, entretanto, a estabilidade econômica do Brasil, não confere quaisquer prerrogativas, para que um presidente, adote politicas contra a saúde pública no Brasil leitor (a).
A melhor politica econômica  a ser adotada no Brasil é o controle da pandemia, por meio da aceleração da vacinação da população. O investimento nas vacinas, saem a custos muito mais baratos que os pagamentos de auxílios emergenciais. Para quem se diz preocupado com a economia, o atual mandatário brasileiro cometeu um erro gravíssimo ao não se antecipar na aquisição das vacinas, ainda no segundo semestre do ano passado.
Em um pais como o nosso leitor (a), a melhor politica econômica, é a vacinação em massa da população. Somente uma vacinação mais rápida irá livrar o Brasil do agravamento de uma recessão econômica. E aqui deixo minhas condolências aos familiares e amigos dos 294. 042 mortos na pandemia.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Jornal Contábil.



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