sábado, 24 de julho de 2021

Os efeitos na economia .

A crise provocada pela pandemia de coronavírus deixou marcas profundas no mercado de trabalho. Em média, 377 brasileiros perderam o emprego por hora em um ano.

Os números são de um levantamento realizado pela consultoria IDados com base nos indicadores de abril – os últimos disponíveis – da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Em abril, o Brasil tinha 85,9 milhões de ocupados, 3,3 milhões a menos do que no mesmo mês de 2020. Calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pnad Contínua leva em conta tanto o mercado de trabalho forma como o informal.

"Na pandemia, a queda do emprego foi recorde na comparação ano contra a ano", afirma Bruno Ottoni, analista da consultoria IDados e responsável pelo levantamento. "A partir de abril, maio e junho (de 2020), houve uma retração muito grande do emprego, o que mostra que a pandemia afetou fortemente o mercado de trabalho."

Nessa base de comparação anual (mês contra igual mês do ano anterior), o estudo do IDados mostra que, se o efeito da pandemia ainda se arrasta no mercado de trabalho, o estrago já foi muito pior. Em agosto do ano passado, no período mais agudo da crise, quase 1,4 mil brasileiros perdiam o emprego por hora. Naquele momento, o país tinha 81,6 milhões de ocupados, quase 12 milhões a menos na comparação anual.

"A partir de agora, o que a gente vai ver provavelmente é esse número ficando cada vez menos negativo e, em algum momento, ele deve passar para o terreno positivo", diz Ottoni.

O pesquisador destaca, no entanto, que essa melhora vai ocorrer por causa de uma base de comparação bastante fraca. Em dezembro de 2019, por exemplo, o Brasil chegou a ter 94,5 milhões de pessoas com algum trabalho.

A fragilidade do mercado de trabalho fica evidente na taxa de desemprego. No trimestre encerrado em abril, a desocupação manteve o patamar recorde de 14,7% e atingiu a 14,8 milhões de brasileiros.

"O país atingiu o recorde histórico da taxa de desemprego no início deste ano. A melhora esperada vai se dar com uma queda desse patamar elevado, mas ainda vamos terminar o ano com um desemprego muito alto", afirma Ottoni.

Sem emprego na pandemia

Desde que começou a pandemia, Terezinha de Jesus dos Santos, de 35 anos, nunca mais conseguiu um emprego. Moradora de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, ela tem uma filha de 13 anos e sobrevive apenas com o Auxílio Emergencial.

"Antes da pandemia, eu estava trabalhando como diarista, ganhando bem, mas, depois, com o coronavírus, o pessoal foi ficando preocupado, com medo de falir, e fui dispensada", afirma Terezinha.

O auxílio tem sido insuficiente para que ela consiga pagar todas as suas contas. O aluguel de R$ 550 está atrasado há dois meses.

"Quando sai o auxílio, eu compro básico, essas coisas mais em conta. Coloco no congelador e vou tirando aos pouquinhos", diz Terezinha. "Quando falta alguma coisa, o pessoal (da comunidade de Paraisópolis) sempre me dá uma cesta básica."

Para tentar voltar ao mercado de trabalho, Terezinha diz que sai todos os dias de casa em busca de um emprego. "Estou sempre procurando. Não fico dentro de casa porque é pior. Sempre saio procurando nas empresas, preenchendo fichas. Estou indo em busca."

Medo do despejo

A crise provocada pela pandemia também tirou a renda de André Pacheco, de 42 anos. Ele tem uma barraca de yakissoba na Lapa, centro do Rio, que ficou fechada no ano passado.

André mora numa ocupação e já recebeu ordem de despejo. Ao todo, são nove pessoas da família na mesma casa.

"Pensei em procurar alguma coisa com carteira assinada. Mandei e-mails, tentei alguns contatos, mas ninguém me chamou para nada", diz André.

Com a barraca fechada, a renda da família vinha do Auxílio Emergencial recebido pela esposa de André e de doações.

“O sonho da gente sempre foi ter uma loja de yakissoba para empregar a família e ter uma qualidade de vida melhor”, diz André. “Eu moro em uma ocupação. A gente está com medo de perder a casa porque não temos condição de pagar um aluguel. Não tenho renda. Você vai tentar alugar uma casa, e eles pedem várias garantias. Então, a gente vai vivendo dessa forma.” A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã deste sábado (24).


Á você que está me lendo eu digo : Caro (a) leitor (a). O Brasil já vinha em uma situação econômica bastante crítica, mesmo antes da pandemia do novo corona vírus. Desde 2014, o rombo nas contas do Governo Federal vem crescendo. Em 2014, o rombo nas contas públicas foi de R $32,5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R $114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo saltou para R $154, 2 bilhões. Em 2017, o rombo voltou a saltar para R $124, 4 bilhões. Em 2018, um novo salto para R $120, 258 bilhões. Em 2019, houve um pequeno recuo para R $95,1 bilhões. Em 2020, em função da pandemia, o rombo nas contas públicas chegou a R $900 bilhões, de acordo com os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.

A dívida pública brasileira também vem crescendo desde 2014. Em 2014, a dívida pública brasileira foi de R $2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R $2,79 trilhões. Em 2016, saltou para R $3,113 trilhões. Em 2017, voltou a saltar para R$ 3,559 trilhões. Em 2018, saltou para R $3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R $4,249 trilhões. Em 2020, em função da pandemia, a dívida pública brasileira ficou entre R $4,6 a 4,9 trilhões, segundo os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.

O PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todas as riquezas produzidas no Brasil, vem crescendo pouco desde 2014. Em 2014, o PIB brasileiro foi de R $5, 52 trilhões. Em 2015, o PIB foi de R $5,996 trilhões. Em 2016, o PIB ficou em 6,3 trilhões. Em 2017,  o PIB ficou em R $6,583 trilhões. Em 2018, o PIB foi de R $7,0 trilhões. Em 2019, o PIB foi de R $7,4 trilhões. Em 2020, o PIB brasileiro foi de aproximadamente 7, 4 trilhões, segundo os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.

Em 2014, o desemprego no Brasil ficou em 4,3 %. Em 2015, o desemprego saltou para 9,6%. Em 2016, o desemprego saltou para 11,5 %. Em 2017, o desemprego saltou para 12,7%. Em 2018, o desemprego teve um leve queda para 11,9 %. Em 2019, o desemprego se manteve em 11,9 %. Em 2020, o desemprego saltou para 13,9 %. Segundo os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.

Na contabilidade, a liquidez econômica corresponde a velocidade e facilidade na qual um ativo pode ser convertido em caixa. Um exemplo da liquidez econômica, é que o ouro é realmente um ativo líquido, pois pode rapidamente ser vendido. Conforme os dados colhidos no Banco Central e no Ministério da Economia, a situação econômica do Brasil, já vinha bem crítica desde 2014.

O setor de serviços são os setores que englobam as atividades de prestação se serviços do comércio no Brasil. Os setores de serviços representam aproximadamente 72,8 % do Produto Interno Brasileiro, segundo os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.

Sim leitor (a). A inépcia do presidente Jair Bolsonaro na aquisição de vacinas, prejudicou o setor de serviços no Brasil. O setor de serviços no Brasil, foram extremamente afetados pela pandemia do novo corona vírus.

Será necessário um plano de infraestrutura para socorrer as mciro e pequenas empresas que foram afetadas pelos efeitos do novo corona vírus no Brasil. 

O socorro as micro e pequenas empresas, será fundamental para recuperar o setor de serviços, e assim diminuir o desemprego no Brasil.

E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Portal G1 da Rede Globo. 



 



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