sábado, 8 de julho de 2023

O desafio do Partido dos Trabalhadores em 2024.

 SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) - Quando as urnas foram abertas e apuradas em novembro de 2020, o panorama não poderia ser pior: pela primeira vez desde a redemocratização, o PT saía de uma eleição sem o comando de nenhuma das 26 capitais brasileiras.

"Foi o fundo do poço para o partido em disputas municipais", lembra o senador Humberto Costa (PT-PE).

Três anos depois, o PT antecipa a discussão das estratégias para a disputa de 2024 para tentar dar a volta por cima em um cenário mais favorável, no comando do governo federal sob liderança do presidente Lula.

As táticas em discussão se dividem entre o estreitamento de alianças locais com partidos da base de Lula, o desejo de lançar candidaturas próprias e a necessidade de oxigenar o partido, dando a oportunidade a nomes novos encararem a vitrine de uma disputa majoritária.

Sem governar as principais metrópoles nas últimas legislaturas, o partido larga em desvantagem nas articulações políticas frente a adversários regionais. Também terá que lidar com o efeito da elevada rejeição à legenda em partes do país, como o Sul e o Centro-Oeste.

Dentre as 26 capitais, os petistas caminham para ter candidatos próprios mais competitivos em ao menos 6 delas: Fortaleza, Natal, Teresina, Aracaju, Porto Alegre e Vitória.

Os acordos selados em 2022 na eleição que resultou na vitória a Lula sobre o então presidente Jair Bolsonaro (PL) devem deixar o PT de fora da disputa nos dois maiores colégios eleitorais: São Paulo e Rio de Janeiro.

Em São Paulo, cidade onde o partido concorreu a todas as eleições municipais desde 1982, o PT deve abrir mão da candidatura pela primeira vez para apoiar o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). No Rio, o partido deve subir no palanque de reeleição do prefeito Eduardo Paes (PSD).

O mesmo deve acontecer em Belo Horizonte e no Recife. No primeiro caso, o PT ainda não tem nome natural e se divide entre lançar candidatura própria e apoiar o prefeito Fuad Norman (PSD) ou a deputada federal Duda Salabert (PDT). No Recife, está pavimentada uma aliança com João Campos (PSB).

Em todos os casos, o PT vai brigar para indicar o candidato a vice-prefeito. Mas o caminho não será fácil no Rio e no Recife, onde os atuais prefeitos são vistos como potenciais candidatos ao governo de seus estados em 2026 e podem renunciar no meio do mandato, caso sejam reeleitos.

Ao mesmo tempo em que articula apoio a aliados, o PT se mobiliza para construir candidaturas próprias. O GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral) do partido se reúne pela primeira vez nesta segunda-feira (10) para começar a traçar estratégias com foco inicial nas cidades com mais de 200 mil eleitores

"Vamos estabelecer uma meta ousada, mas realista, até porque os recursos do fundo eleitoral são limitados. Mas acho que vamos conseguir crescer e conquistar um número significativo de prefeitos", afirma Humberto Costa, que preside o grupo de trabalho.

Em Fortaleza, que será o terceiro maior colégio eleitoral em disputa em 2024, a candidatura vai depender da resolução do imbróglio que envolve PT e PDT, parceiros históricos no estado que romperam em 2022. O prefeito José Sarto (PDT) quer disputar a reeleição, mas enfrenta desgastes.

O PT se movimenta em duas frentes. De um lado, pode lançar uma candidatura orgânica, escolhendo entre a deputada federal Luizianne Lins e a deputada estadual Larissa Gaspar.

Outra possibilidade é filiar um quadro de outro partido, que seja alinhado ao governador Elmano de Freitas (PT) e tenha força eleitoral. Nesse caso, o mais cotado é Evandro Leitão (PDT), presidente da Assembleia do Ceará.

Em Vitória, única capital do Sudeste onde o PT deve ter candidato, o partido vai repetir 2020 e lançar o ex-prefeito João Coser, hoje deputado estadual. Ele foi ao segundo turno na última eleição, mas acabou derrotado pelo hoje prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos).

"Enfrentamos uma eleição em um ambiente muito hostil em 2020 e tivermos uma votação expressiva. Agora, vamos trabalhar para construir uma candidatura mais ampla, trazendo para o nosso lado inclusive partidos de centro e da centro-direita", diz Coser.

Em Porto Alegre, o nome natural é do ex-deputado Edegar Pretto, que teve bom desempenho na eleição para o governo do estado em 2022 e não foi para o segundo turno por margem estreita.

Nomeado por Lula para o cargo de diretor-presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Pretto trabalha por uma frente de esquerda para enfrentar o prefeito Sebastião Melo (MDB). A deputada federal Maria do Rosário e a estadual Sofia Cavedon também são cogitadas no partido.

Em Natal, o PT aposta em um de seus jovens quadros mais promissores: Natália Bonavides, deputada federal mais votada da capital potiguar em 2022. Ela tem como trunfo o apoio da governadora Fátima Bezerra (PT), mas ainda tem dificuldades em ampliar alianças para além da esquerda.

Cidade nunca governada pelo PT, Teresina é outra esperança do partido para vencer em uma capital. Depois de romper com o prefeito Dr. Pessoa (Republicanos), os petistas vão disputar 2024 com candidato próprio e vão escolher entre os deputados estaduais Franzé Silva e Fábio Novo.

Em Aracaju, a aposta é Eliane Aquino (PT), que foi vice-governadora de 2019 a 2022 e é viúva do ex-governador Marcelo Déda. Outro possível candidato é o ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), que disputou em 2020 e ficou em quarto lugar.

Ainda há indefinição do partido em capitais como Salvador, Curitiba e Manaus. Na capital baiana, o partido decidiu que vai apresentar um pré-candidato, e o deputado estadual Robinson Almeida ganhou força internamente nas últimas semanas.

Mas o PT não descarta apoiar nomes de partidos aliados como José Trindade (PSB) e Geraldo Júnior (MDB). A decisão caberá ao governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Em capitais marcadas pelo antipetismo nas últimas eleições, a tendência é de composição com aliados de partidos de centro e centro-direita, estratégia que deve incluir até o apoio a ex-petistas.

É o caso de Rio Branco, no Acre, onde o ex-prefeito Marcos Alexandre desfiliou-se do PT para ocupar um cargo na Justiça Eleitoral. Mas segue competitivo e é cortejado por partidos como o MDB.

Nas capitais onde as alianças não avançarem, o partido deve abrir espaço para novos quadros. O objetivo é garantir visibilidade ao partido, fortalecer novos nomes e recuperar terreno de olho nas eleições legislativas em 2026.

Em Manaus, uma das cotadas é a secretária nacional de mulheres do PT Anne Moura, que foi candidata a vice-governadora em 2022. Em Curitiba, uma das opções é a deputada federal Carol Dartora, primeira mulher negra a ser eleita vereadora na capital paranaense.

POTENCIAIS CANDIDATOS DO PT EM 2024 NAS CAPITAIS

Fortaleza - Luizianne Lins e Larissa Gaspar


Salvador - Robinson Almeida, Vilma Reis e Maria Marighella


Natal - Natália Bonavides Teresina - Fábio Novo e Franzé Silva


Aracaju - Eliane Aquino e Márcio Macêdo


João Pessoa - Cida Ramos e Luciano Cartaxo


Porto Alegre - Edegar Pretto


Vitória - João Coser


Curitiba - Carol Dartora


Manaus - Anne Moura e Zé Ricardo


Goiânia - Adriana Accorsi e Edward Moreira


Cuiabá - Lúdio Cabral e Rosa Neide


Campo Grande - Zeca do PT. A informação é do Jornal Folha de São Paulo.



Á voce que está me lendo eu digo : O conservadorismo é uma corrente de pensamento que visa promover a manutenção dos valores, práticas e a manutenção das instituições e dos valores tradicionais da sociedade.

O conservadorismo, na sua essencia, valoriza as tradições, a hierarquia, a autoridade e os direitos de propriedade privada. O conservadorismo, tem como foco, a continuidade, se opondo as políticas progressitas e revolucionárias.

Um conservador, na sua essencia, defende a manutenção do status quo, ou o retorno aos valores de uma epóca passada. O conservadorsmo político, é algo relacionado com as políticas de direita, na defesa da propriedade privada, da acumulação de capital, da riqueza pessoal e do individualismo.

O conservadorismo político, visa impedir que qualquer mudança aconteça em uma sociedade. O conservadorismo político, é algo que visa impedir quaisquer mudanças de carater revolucionário, que venham ter repercussões institucionais profundas e imediatas, tanto no país, quanto na sociedade como um todo.

Em relação as mudanças sociais, o conservadorismo político, é algo que entende que as mudanças sociais precisam acontecer á partir das instituições tradicionais e nunca contras elas.

O conservadorismo político, é algo que interpreta que a tradição, a escola, a família e a religião, devem ser as bases da sociedade em qualquer país no mundo. 

O conservadorismo político, é algo que interpreta que as mudanças soçiais, somente devem ser acontecer de maneira gradual e moderada, sem afetar a manutenção dos valores da civilização, como a família, a escola e a religião.

O conservadorismo tradiocional, é a uma corrente a direita que defende as manutenções da autoridade, da ordem, das tradições em uma sociedade.

O conservadorismo enalteçe a hierarquia como o seu pensamento no campo social . Já no campo da economia, o conservadorismo defende como os valores socio econimicos, as seguintes vertentes:

01 ) O conservadorismo economico que favorece os interesses dos donos do capital privado no Estado.

02) O conservadorismo economico voltado totalmente ao controle de gastos, em nome de uma austeridade economica.

03) O conservadorismo economico defende uma hierarquia social baseada em uma sociedade de classes. Sendo assim. O conservadorimo economico, tem uma total resistencia contra quaisquer programas sociais.

O conservadorismo também defende uma não separação entre a religião e o estado. O conservadorismo tradicional, defende uma hierarquia social, com uma sociedade em que se baseie as questões de raça, cor, genero, etnia, etc...

O conservadorsmo defende que os direitos humanos não são prioritárioa em uma sociedade  Como uma forma de manter instituições consideradas sagradas e tradicionais. Tais como religião, familíla e escola, por exemplo.

O progressimo é uma corrente de pensamento de espectros fiolsóficos, sociais e economicos, que se baseia no pensamento de que o progresso é algo absolutamente vital para a condição humana.

O progressimo é um espectro político, que entende os avanços cientifícos, tecnológicos e sociais, como algo indispensavel ao pleno avamço e progresso em uma sociedader moderna e contemporanea.

O progressimo é um espectro político que defende que uma sociedade camninha para os plenos avanços, estando em constante evolução nos campos econiomico, academico, tecnológico, social e cientifico. 

O progressimo, é um espectro político, que defende que o pleno conhecimento cientifíco e acadamico, são as fontes de progresso e aperfeiçoamento de uma sociedade em todas as civilizações do mundo.

O progressimo, é um espéctro político, que defende o pleno aperfeiçoamento intelectual, social, moral e cientifíco, político e social, como a base fundamental para o progresso e avanço dentro de uma sociedade em todas as civilizações do mundo.

A progressimo dende que a sociedade deve ter um pleno avanço, nos campo social, academico, intelectual, político, tecnológico e cientifico, com uma forma da sociedade moderna ter um progresso que possa impulsionar os avanços tão necessário a todas as sociedades modernas no mundo. Segundo o site Poder 360.

O Estado de São Paulo. Tem a ala majoritária da sua população, em um campo político mais conservador.

PDT (314 prefeituras), PSB (252 prefeituras), se sairam melhor que o PT nas ultimas eleições municipais em 2020. Nas grandes capitais, o antipetismo, se sobressaíu, espcialmente na classe média mais alta.

O PT tem um enorme desafio. Que será amenizar o antipetismo na classe média alta. O que será fundamental para que o partido recupere o folego nas eleições municipais.

E assim caminha a humanidade.



Imagem : Site Oficial do Partido.



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