terça-feira, 30 de junho de 2020

A iniviavel meritocracia no Brasil.

A imagem pode conter: Leandro Lúcio De Oliveira Ribeiro



Mérito é uma palavra que significa merecimento. O mérito é qualidade atribuída a uma pessoa, cujo ato ou atividade foram reconhecidos como de grande valor. De maneira tradicional, o mérito é o reconhecimento público, demonstrado através da concessão de medalhas, condecorações, títulos ou diplomas, para destacar os atos reconhecidos.

Um dos grandes embates no Brasil, diz respeito a palavra meritocracia. O termo meritocracia vem da junção dos vocábulos do latim “merere”,que significa “merecer” ou “ganhar”, com o sufixo da Grécia antiga “Kpatia” (o significado “Kratos” – “Cracia”) ,que significa “força” ou “poder”.

No Brasil, temos o embate entre os críticos e os defensores das cotas em universidades públicas e federais. Bom meus amigos, antes de entrarmos nessa discussão, é preciso fazer uma reflexão sobre o inicio da história do nosso país.

Durante 322 anos, entre 1500 a 1822, o Brasil foi uma colônia de exploração da coroa portuguesa. Nesses 322 anos, os lusos estavam interessados apenas em subtrair todas as riquezas naturais do Brasil. Além disso, durante o período entre 1500 a 1822, os portugueses proibiram totalmente a construção de escolas e universidades no Brasil. Os brasileiros mais abastados economicamente, iriam estudar na colônia portuguesa, e nas demais colônias europeias. Já os demais brasileiros, permaneciam no país, totalmente a mercê da desigualdade e da defasagem educacional imposta pela coroa portuguesa.

E justamente durante o período colonial, tivemos o problema do racismo no Brasil.  Sim leitor (a). O racismo no Brasil tem sido um grande problema, desde a nossa era colonial e escravocrata, imposta pela coroa portuguesa. A escravidão segregou os negros justamente quando se iniciava os preparativos para a grande revolução industrial.

O racismo brasileiro foi um legado da nossa colonização. Os índios brasileiros não se viam como um povo único, portanto, as animosidades entre as tribos geravam constantes conflitos. Mas, no entanto, os conceitos discriminatórios, que se baseavam na aparência física, cultura ou religião, foram trazidos pelos nossos colonizadores portugueses. Na época do descobrimento brasileiro, Portugal era de fato, uma das nações mais intolerantes da Europa.

Para você ter uma ideia, em 1496, os Judeus que viviam há muitos anos em Portugal, acabaram sendo expulsos do país, devido ao grande preconceito na Península Ibérica, que era divida na sua maior parte entre Espanha e Portugal.

Chegando no Brasil, os lusos se depararam com uma grande quantidade de indignas. Os indígenas brasileiros sofriam grande preconceito, tanto da metrópole portuguesa, quanto por parte da então Igreja Católica.

Com a chegada dos primeiros escravos africanos, a sociedade brasileira acabou se dividindo em duas porções desiguais, muito semelhante as castas da alta sociedade. Sim caro (a) leitor (a). De um lado tínhamos os brancos livres, e do outro lado, tínhamos os negros escravizados e entregues a própria sorte em uma sociedade capitalista. Cabe também ressaltar, que mesmo os negros livres e estudados, não eram considerados cidadãos livres. O racismo no Brasil colonial já era bem institucionalizado, e tinha total amparo legal. Para ocupar serviços públicos na Coroa, da municipalidade, do judiciário, nas igrejas e nas ordens religiosas, era preciso que se comprovasse a chamada “pureza de sangue”. Ou seja. Se admitia apenas a população branca, negros e mulatos, eram completamente excluídos da sociedade. Os cargos relevantes eram apenas aos candidatos que tivesses sua “brancura” comprovada.

Ou seja. Mesmo com a libertação dos escravos pela lei áurea em 1889, os afro brasileiros continuavam excluídos da sociedade. A libertação dos escravos os deixou a mercê da miséria no começo da industrialização, sem políticas públicas, os negros e pardos não tinham o preparo educacional para sobreviverem no capitalismo industrial.

Os negros e pardos passaram a viver em guetos, se sujeitando a trabalhos mal remunerados, que não lhes garantiam as mínimas condições de sobrevivência. Portanto, a nossa história nos mostra a divida histórica que o Brasil tem com os negros.

Falar em meritocracia em um país tão desigual é pura bobagem. A nossa história nos mostra que no Brasil os estudantes não partem todos do mesmo ponto de partida.

A meritocracia somente existe em um país aonde todos os vestibulandos partem exatamente do mesmo ponto de partida. Infelizmente não é esse o caso no Brasil. Os vestibulares nas universidades públicas, apenas premiam os estudantes que contam com o maior poder socioeconômico para estudar nos melhores colégios durante a vida.

É completamente inviável falar em meritocracia em um país que tem sua história enraizada no racismo institucional. Definitivamente não existe a meritocracia em um país historicamente desigual.

Não será possível se falar em meritocracia no Brasil quando o país ressarcir os negros e pardos pela herança nefasta do período colonial. Caso contrário, é inviável se falar em meritocracia no Brasil.


E assim caminha a humanidade.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

A tristesa profunda de um jornalista.

A imagem pode conter: Leandro Lúcio De Oliveira Ribeiro




O patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente todos os regimes autoritários.



No Brasil, o patrimonialismo fora implantado pelo Estado colonial português, quando o processo de concessão de títulos, de terras e poderes quase absolutos aos senhores de terra legou à posteridade uma prática político-administrativa em que o público e o privado não se distinguem perante as autoridades. Assim, torna-se "natural" desde o período colonial (1500–1822), perpassando pelo período Imperial (1822–1889) e chegando mesmo à República Velha (1889–1930) a confusão entre o público e o privado.

O patrimonialismo como traço histórico da sociedade brasileira permanece na crença de que o poder político é a via de acesso ao poder econômico. O patrimonialismo começou no Brasil quando os portugueses proibiram a construção de escolas e universidades no Brasil, pois nosso país servia apenas para enriquecer a coroa portuguesa. Ou seja: No período colonial brasileiro não havia qualquer distinção entre o público e o privado.

 A cultura patrimonialista no Brasil começou no período colonial, quando o país foi totalmente explorado pela coroa portuguesa. De certa forma, a mistura entre o público e o privado começou no período colonial.

Historicamente o Brasil nunca conseguiu separar o público do privado na administração pública. Em todos os regimes governamentais, ainda que o país tenha tido algum progresso com a revolução industrial, o Brasil nunca conseguiu se livrar da praga patrimonialista herdada do período colonial.

Eu estive na Suíça e na Itália em 2013.Na Suíça há uma clara distinção entre o público e o privado na administração pública. O parlamento suíço funciona basicamente em três princípios fundamentais, transparência, educação e igualdade. Na Suíça não existe espaço para as delinquências da corrupção que temos no Brasil. Na Suíça os parlamentares tem custo praticamente zero e sabem a diferença entre o público e o privado.

O patrimonialismo brasileiro trabalha com a ideia de que o poder político é o acesso ao poder econômico. Durante os 322 anos do período colonial em que não tivemos escolas e universidades no Brasil, o patrimonialismo começou a ser colocado como um meio de ascendência econômica no alto baronato.

O patrimonialismo impediu com que o Brasil tivesse de fato fundado uma República em 1889. O termo “república” deriva do latim Res Publica e significa, literalmente, “coisa pública”, isto é, aquilo que diz respeito ao interesse público de todos os cidadãos

No Brasil temos certamente uma República das Bananas. Sim querido (a) leitor (a): O conceito republicano, na sua absoluta essência, não trabalha com o princípio de que o poder político é o acesso ao poder econômico. A verdadeira estrutura republicana trabalha como os princípios de transparência, educação e igualdade, pilares absolutamente fundamentais do parlamento da Suíça.

O Brasil é considerado uma das dez maiores economias do mundo. Nosso paias tem potencial natural o suficiente para ser uma potência. Entretanto, talvez precisaria de uma grande revolução. O Brasil talvez precisaria ser refundado para separar claramente o público e o privado na administração pública.

A Suíça não é um país culturalmente patrmimonialista. Na Suíça não existe espaços para crimes de colarinho branco como no Brasil. A república suíça separa claramente os conceitos público e privado. Infelizmente o Brasil nunca conseguiu resolver essa questão desde o início da sua história. E assim esse jornalista iniciante começa a expor uma profunda tristeza.



Hoje confesso minha grande tristeza nessa postagem de hoje: Durante 322 anos entre 1500 a1822 o Brasil foi colônia de exploração e o interesse público no Brasil se fundia ao interesse privado da colônia portuguesa. Durante esses 322 anos, a coroa portuguesa proibiu a construção de escolas, hospitais e universidades públicas no Brasil. Os brasileiros mais abastados estudavam nas coroas europeias. Ou seja. Quem ficava no Brasil, vivia na pobreza durante os 322 anos coloniais. Ou seja. O traço patrimonialista no Brasil é a causa da praga da corrupção no Brasil. Sou antirracista e antifascista. Mas em países de primeiro mundo, não existe o patrimonialismo. Sem patrimonialismo, não existe operação lava jato e nem governos extremistas. Eu estive na Suíça e na Itália em 2013, e pude comprovar isso com os meus próprios olhos. Sem a cultura patrimonialista entranhada em uma nação, não existe operação lava jato. Sem operação lava jato, não há espaços para governos extremistas. Na Suíça e na Itália, não há espaço para governos extremistas. Sendo assim. Não existe espaço para que extremistas dialoguem com um país subterrâneo nos países de primeiro mundo.

Hoje eu estou muito triste por ver brasileiros flertando com a fascismo e o país das trevas. Estou muito triste por ver até aonde o patrimonialismo brasileiro pode nos conduzir. Hoje eu estou triste por ver o meu país flertando com supremacistas brancos.

O Patrimonialismo tem a mentalidade de que o poder político é o acesso ao poder econômico. Contudo, eu estou muito triste, por estar vendo todos os dias, o quanto o patrimonialismo dos tempos coloniais, podem levar ao extremismo, que faz com que brasileiros flertem com as correntes das trevas.

Hoje eu estou muito triste leitor (a). Me sinto triste por ver meu país flertando com o autoritarismo. Estou triste por verificar que o radicalismo nos leva a exaltar as memorias das trevas na nossa história, alegando uma suposta ideia da moralidade.

Hoje eu me sinto triste. Muito triste em ver meu país achando normal, a execução sumária a intolerância, em nome de uma suposta moralidade. Hoje eu estou tão triste em ver um país subterrâneo, flertando com ideias sombrias, alegando a defesa da ordem e da moralidade.

Hoje eu estou muito triste. Muito triste em verificar que lei e ordem, podem se confundir com o ódio  e a falta de empatia, e que isso é normal . Hoje eu estou tão triste em ver meu país flertando com as memorias das trevas. Estou triste por constatar que as memorias das trevas são sinônimos de uma suposta  ordem ,e de uma imaginária  nuvem moralidade para parte dos brasileiros. E com muita tristeza, eu me despeço dos (das)  leitores (as)  no dia de hoje.

E com muita tristeza vejo caminhar a humanidade.

domingo, 28 de junho de 2020

A republica fajuta no Brasil.


Câmara de Cáceres (MT) — Foto: Assessoria



























Credito da Imagem :Portal G1 da Rede Globo.



A Justiça determinou o bloqueio de bens do vereador de Cáceres, a 250 km de Cuiabá, Wagner Sales do Couto, conhecido como “Barone”, até o montante de R$42.614,90 após ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Estadual, por meio da 4ª Promotoria de Justiça Cível, de acordo com a reportagem de hoje no Portal G1 da Rede Globo.

O G1 tenta localizar a defesa do vereador e dos demais citados, segundo o relato do Portal neste domingo (28).

O parlamentar é requerido em Ação Civil Pública (ACP) em razão da prática de atos de improbidade administrativa por inobservância dos princípios da administração pública, segundo afirmou a reportagem na manhã de hoje .

“Os atos praticados pelo requerido configuram improbidade administrativa prevista no artigo 11, I da Lei n.º 8.429/92, autorizando-se, em caso de procedência da ação, o ressarcimento ao erário. Presentes ambos os requisitos exigidos para a concessão da liminar, defiro a tutela cautelar reivindicada”, consta na decisão da 4ª Vara Cível de Cáceres, segundo o relato do Portal da Rede Globo.

Conforme a ação, na condição de vereador do município, Wagner Barone constrangeu o assessor parlamentar Alander José do Carmo Marcino a repassar valores percebidos licitamente, a título de adicional de função, a Tânia Reis, contratada pelo demandado para exercer funções de assessoria parlamentar no gabinete, de acordo com o relato do veiculo .

Tânia Reis era responsável por fazer a divulgação do trabalho político do requerido nas redes sociais. Assim, o vereador possuía dois servidores em seu gabinete mediante pagamento de apenas um, que de fato possuía vínculo com a Câmara Municipal, segundo afirmou o G1.



Á você que está me lendo eu digo : O patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente todos os regimes autocráticos.



No Brasil, o patrimonialismo fora implantado pelo Estado colonial português, quando o processo de concessão de títulos, de terras e poderes quase absolutos aos senhores de terra legou à posteridade uma prática político-administrativa em que o público e o privado não se distinguem perante as autoridades. Assim, torna-se "natural" desde o período colonial (1500–1822), perpassando pelo período Imperial (1822–1889) e chegando mesmo à República Velha (1889–1930) a confusão entre o público e o privado.



O patrimonialismo como traço histórico da sociedade brasileira permanece na crença de que o poder político é a via de acesso ao poder econômico. O patrimonialismo começou no Brasil quando os portugueses proibiram a construção de escolas e universidades no Brasil, pois nosso país servia apenas para enriquecer a coroa portuguesa. Ou seja: No período colonial brasileiro não havia qualquer distinção entre o público e o privado.



 A cultura patrimonialista no Brasil começou no período colonial, quando o país foi totalmente explorado pela coroa portuguesa. De certa forma, a mistura entre o público e o privado começou no período colonial.



Historicamente o Brasil nunca conseguiu separar o publico do privado na administração pública. Em todos os regimes governamentais, ainda que o país tenha tido algum progresso com a revolução industrial, o Brasil nunca conseguiu se livrar da praga patrimonialista herdada do período colonial.



Eu estive na Suíça e na Itália em 2013.Na Suíça há uma clara distinção entre o público e o privado na administração pública. O parlamento suíço funciona basicamente em três princípios fundamentais, transparência, educação e igualdade. Na Suíça não existe espaço para as delinquências da corrupção que temos no Brasil. Na Suíça os parlamentares tem custo praticamente zero e o país sabe a diferença entre o público e o privado.



O patrimonialismo brasileiro trabalha com a ideia de que o poder político é o acesso ao poder econômico. Durante os 322 anos do período colonial em que não tivemos escolas e universidades no Brasil, o patrmonialismo começou a ser colocado como um meio de ascendência econômica no alto baronato.



O patrimonialismo impediu com que o Brasil tivesse de fato fundado uma República em 1889. O termo “república” deriva do latim Res Publica e significa, literalmente, “coisa pública”, isto é, aquilo que diz respeito ao interesse público de todos os cidadãos.



No Brasil temos certamente uma República das Bananas. Sim querido (a) leitor (a): O conceito republicano na sua absoluta essência não trabalha com o principio de que o poder político é o acesso ao poder econômico. A verdadeira estrutura republicana trabalha como os princípios de transparência, educação e igualdade, valores absolutamente fundamentais do parlamento da Suíça.



O Brasil é considerado uma das dez maiores economias do mundo. Nosso paias tem potencial natural o suficiente para ser uma superpotência. Entretanto, talvez precisaria de uma grande revolução. O Brasil talvez precisasse ser refundado, para separar claramente o público e o privado na administração pública.



A Suíça não é um país culturalmente patrimonialista Na Suíça não existe espaços para crimes de colarinho branco como no Brasil. O estado suíço separa claramente os conceitos público e privado. Infelizmente o Brasil nunca conseguiu resolver essa questão desde o início da sua história.



 Sendo assim. É uma grande bobagem analisarmos a corrupção no Brasil pelas nossas preferencias políticas. Em um país patrimonialista como o nosso, a corrupção é um problema cultural e sistêmico. Ou seja. Não podemos analisarmos a corrupção política no Brasil seguindo as nossas preferencias partidárias. Isso é uma grande bobagem.



E assim caminha a humanidade.







sábado, 27 de junho de 2020

O Orgulho LGBT

No Mês do Orgulho LGBT, Congresso receberá cores do arco-íris

Imagem :Site Metrópoles


O Dia do Orgulho LGBT+, celebrado no domingo (28), terá ações de conscientização e atrações culturais no Amapá. A celebração foi antecipada e acontece a partir das 19h deste sábado (27) na web. A partir das 19h uma live no YouTube vai reunir bate-papo, música e performances culturais, segundo a reportagem de hoje no Portal G1 da Rede Globo.

A programação será transmitida no canal da Parada do Orgulho LGBT Macapá. Sem as ações presenciais por causa da prevenção ao novo coronavírus, os debate e as lutas vão acontecer na internet com as temáticas do respeito, da inclusão e da busca por direitos, de acordo com o relato do Portal.

A música ficará por conta de Michele Maycoth, Pagodelas e Jhimmy Feiches e as performances serão comandadas por Luna Pantaleão e Aura. A apresentação fica por conta de Dj Black, Katrielle Velmont, Bryan, Ravena Salvatore e Renan Almeida, segundo o relato da reportagem na manhã de hoje.

Com o tema "Só o amor faz o mundo girar”, a programação busca trazer, além de tudo, informação necessária para formar a conscientização do público LGBT+ e simpatizantes, de acordo com o G1 neste sábado (27).

"O movimento LGBT no Amapá não poderia, nem no período de pandemia, de isolamento social, deixar esse processo passar em branco, porque essa data é extremamente importante", destacou André Lopes, coordenador do Departamento da Diversidade da Prefeitura de Macapá e organizador do evento, segundo o relato da reportagem.

A participação na live é livre e além das atrações artísticas, a programação busca abranger as discussões sobre as políticas voltadas ao segmento, nas áreas de assistência social, saúde e igualdade, de acordo com o relato do Portal da Rede Globo.

"Vamos principalmente falar de política, não dá para fazer movimento LGBT apenas pensando em festa. É importante relembrar que a cada 23 horas um LGBT é morto e precisamos relembrar o que aconteceu em 1969", reforçou o coordenador do movimento segundo o veículo.

A luta de 1969 que o André se refere foi um levante contra a perseguição da polícia às pessoas LGBT, ocorrido nos Estados Unidos e que no ano seguinte resultou na organização na 1° parada do orgulho LGBT, em 1° de julho de 1970, para lembrar o episódio , de acordo com a matéria na manhã de hoje .



Á você que está me lendo eu digo: Homofobia é uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a pessoas homossexuais, bissexuais e, em alguns casos, contra transgêneros e pessoas intersexuais. As definições para o termo referem-se variavelmente a antipatia, desprezo, preconceito, aversão e medo irracional. A homofobia é observada como um comportamento crítico e hostil, assim como a discriminação e a violência com base na percepção de que todo tipo de orientação sexual não-heterossexual é negativo.



Entre as formas mais discutidas estão a homofobia institucionalizada (por exemplo, patrocinada por religiões ou pelo Estado, a lesbofobia (a homofobia como uma intersecção entre homofobia e sexismo contra as lésbicas), e a homofobia internalizada, uma forma de homofobia entre as pessoas que experimentam atração pelo mesmo sexo, independentemente de se identificarem como LGBT.



Em 1998, Coretta Scott King, autora, ativista e líder dos direitos civis, declarou em um discurso: "A homofobia é como o racismo, o anti-semitismo e outras formas de intolerância na medida em que procura desumanizar um grande grupo de pessoas, negar a sua humanidade, dignidade e personalidade." Em 1991, a Anistia Internacional passou a considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos.

A Constituição Federal vigente no Brasil desde 1988 define como objetivo fundamental de “promover o bem estar de todos os cidadãos, sem qualquer preconceito de sexo, raça, cor, idade ou qualquer forma de discriminação”. A expressão “qualquer forma de discriminação” se refere a todas as formas de discriminação não mencionadas claramente no artigo, como por exemplo, a discriminação por orientação sexual.



Durante anos, o Brasil sempre se destacou como ao país aonde mais de mata a população LGBT no mundo. Os ativistas do mundo LGBT alegavam a necessidade de se criminalizar a homofobia para proteger essas pessoas. Os religiosos alegavam que isso seria um privilegio, e que as leis vigentes no Brasil já punem como homicídio.

Acontece que não é tão simples assim. Durante 322 anos, o Brasil foi uma colônia de exploração portuguesa, aonde era totalmente proibida a construção de instituições de ensino no país. Os mais abastados iriam estudar na colônia portuguesa e nos países do exterior, enquanto os demais brasileiros ficavam a mercê da miséria e da desigualdade.

A herança da nossa colonização deixou desigualdades muito profundas, se refletindo na exclusão de grupos minoritários na educação e serviços básicos. Isso facilitou os crimes de intolerância e ódio contra grupos considerados minoritários no Brasil.

Portanto, não podemos ter esse debate com base nas crenças morais e religiosas. As leis brasileiras nunca foram suficientemente capazes para proteger as mulheres, os negros e também a população LGBT. O conservadorismo no Brasil alimenta o ódio e a intolerância a esses grupos específicos.

Cabe ressaltar que a violência contra as mulheres somente começou a ser enfrentada com a lei Maria da Penha. Assim como a violência contra a população negra somente pode ser enfrentada com leis especificas contra o racismo e injuria racial.

Portanto, o Supremo Tribunal Federal deu um passo fundamental ao criminalizar a homofobia e a transfobia, como crimes de racismo, ao reconhecer omissão legislativa em 13 de junho de 2019. O Brasil infelizmente é um país extremamente machista e preconceituoso. Nosso país não é civilizado na tarefa de conviver com a diversidade.

Portanto, a criminalização da homofobia e da transfobia era extremamente necessária. Não era admissível o país que é considerado uma das dez maiores economias do mundo, achar natural cometer crimes de ódio e intolerância no mundo contemporâneo que nós vivemos.


E assim segue lutando a humanidade.


sexta-feira, 26 de junho de 2020

O debate sem qualquer sentido no Brasil.

Datafolha: 64% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro sabia onde estava Queiroz

Credito da Imagem :Portal G1 da Rede Globo.



Pesquisa do Instituto Datafolha publicada no site do jornal “Folha de S.Paulo” no final da noite desta quinta-feira (25) mostra os seguintes percentuais sobre a percepção do brasileiro a respeito da prisão de Fabrício Queiroz e sua relação com o presidente Jair Bolsonaro, segundo a reportagem de hoje do Portal G1 da Rede Globo.

Entre os que tinham conhecimento da prisão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho presidente, o instituto perguntou, segundo o relato do veículo, nesta sexta feira (26) :

Bolsonaro sabia ou não onde Queiroz estava?

·         Sabia: 64%

·         Não sabia: 21%

·         Não soube responder: 15%

A pesquisa Datafolha foi realizada em 23 e 24 de junho, com 2.016 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, de acordo com o relato da reportagem na manhã de hoje.

O Datafolha perguntou ainda se o presidente está envolvido ou não no esquema de “rachadinha”

·         Está envolvido: 38%

·         Não está envolvido: 46%

·         Não sabe: 16%



Á você que está me lendo eu digo: O Brasil vive a maior crise sanitária desde a sua redemocratização. Claro que o caso deve ser investigado e os responsáveis punidos.

Entretanto, esse é um debate completamente fora de contexto neste momento do país. Há muito, o Presidente Jair Bolsonaro deixou de presidir o país na atual pandemia.

Pelo contrário. Bolsonaro sempre propôs debates inúteis, em nenhum momento, o líder maior da nação se propôs a assumir sua responsabilidade no combate a pandemia que já deixou muitos mortos no Brasil.

O debate era para focarmos em esforços conjuntos para conter os efeitos da pandemia no nosso país. Em vez de ser um Presidente. Jair Bolsonaro se propôs á ser um estorvo para tentar combater a pandemia.

O corona vírus vai causar efeitos graves na saúde pública e também na economia. No período pós pandemia, certamente termos a maior recessão econômica da história do nosso país.

Portanto, não poderíamos estar perdendo tempo com debates inúteis, que não acrescentarão absolutamente nada no período atual que a população vive.

Contudo, temos um presidente que apenas se esforça para não presidir o país, quando mais se precisa dele.



E assim caminha a humanidade.


O endureciemnto da quarentena em Campinas.

Prefeito Jonas Donizette é reeleito no primeiro turno em Campinas ...

Imagem : Jornal Folha de São Paulo.


A Prefeitura de Campinas (SP) prorrogou por mais uma semana, até 5 de julho, o decreto que determina o fechamento do comércio de rua e os shoppings. A medida ocorre para tentar conter o avanço do novo coronavírus na cidade, que tem 277 óbitos e 7.027 casos confirmados por Covid-19 até esta sexta-feira (26) , de acordo com a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.

A prorrogação foi anunciada nesta sexta-feira pelo prefeito Jonas Donizette (PSB), durante uma transmissão por rede social. Segundo o prefeito, o novo decreto vai incluir, expressamente, a necessidade de fechamento dos camelôs, segundo o relato do Portal .

Apesar da manutenção do fechamento, as lojas seguem com direito à venda por drive-thru. A prefeitura informou que tem recebido denúncias de comércios que desrespeitam as regras desse sistema, e por isso vai fazer fiscalizações, de acordo com a reportagem na manhã de hoje.

O novo fechamento do comércio começou na segunda-feira (22) e já havia a previsão de prorrogação por mais uma semana. O decreto também suspende a realização de cirurgias eletivas, de acordo com o G1 nesta sexta feira (26).

Jonas também afirmou que a região de Campinas será mantida na fase 2 - laranja do plano de retomada do governo estadual. A classificação será anunciada pelo governador João Doria (PSDB) em entrevista a partir de 12h45 , de acordo com o relatado do veículo .

Caso a região permaneça na segunda fase, será a terceira vez que o governo decidirá não alterar a classificação das cidades do entorno de Campinas , segundo afirmou o G1 .

A prefeitura confirmou mais seis mortes por coronavírus, totalizando 277 óbitos provocados pela doença na cidade. A administração municipal também registrou mais 317 pacientes infectados e contabiliza 7.027 casos confirmados da Covid-19, de acordo com o G1 na manhã de hoje.

As novas mortes e casos não significam, necessariamente, que as infecções aconteceram de um dia para o outro, mas sim que foram contabilizadas no sistema, mediante confirmação dos exames, segundo afirmou o veículo da Rede Globo.

Veja abaixo todos os números divulgados pela administração nesta sexta-feira e a comparação com o último balanço, de quinta (25), segundo dados da reportagem do G1:

·         Casos confirmados: 7.027 (317 a mais)

·         Casos em investigação: 537 (17 a menos)

·         Casos descartados: 10.649 (278 a mais)

·         Óbitos em investigação: 24 (quatro a menos)

·         Pessoas recuperadas: 5.238 (261 a menos)

·         Pessoas internadas: 341 (16 a mais)

·         Pessoas em isolamento domiciliar: 1.081 (34 a menos)

·         Óbitos confirmados: 277 (seis a mais)



Á você que está me lendo eu digo: Vivemos uma crise sanitária muito grave no Brasil. A pandemia do corona vírus é a maior crise pandêmica que eu já presenciei na minha vida.

Entretanto, o prefeito de Campinas está fazendo o papel que lhe cabe. Médicos e cientistas afirmam que o isolamento social é a única maneira de conter a disseminação do vírus entre as pessoas.  E nesse momento, não se pode ir contra a medicina e a ciência, sob a alegação de não comprometer a economia.

O inimigo da economia não é a quarentena, mas sim o próprio corona vírus. A atividade econômica está comprometida pela falta de unificação no Brasil no controle da pandemia. Não se iluda leitor (a). Nenhum país irá colocar seu dinheiro em um Brasil que não apresenta as mínimas garantias sanitárias.

E também existe o calculo politico e racional dos governadores e prefeitos. Sim caro (a) leitor (a). Nenhum governador e prefeito vai querer carregar milhares de mortes nos seus currículos políticos. Os governadores e prefeitos sabem que podem ser processados, caso o número de mortos nos seus estados e municípios aumentem indiscriminadamente.

Governadores e Prefeitos estão fazendo o papel que caberia ao Presidente Jair Bolsonaro. Contudo, é uma pena que o mandatário se recusa a presidir o país na crise de saúde que estamos vivendo.


E assim caminha a humanidade.