Segundo a reportagem de hoje no Portal G1 da Rede Globo,o
recente agravamento da crise política entre o Presidente Jair Bolsonaro e o
PSL,expõe uma disputa que não afeta apenas a atual administração e a articulação
do governo com o Congresso Nacional. O portal afirma que a disputa opõe o grupo
fiel a Bolsonaro,que não controla a sigla,á ala de dirigentes que sustentam o
deputado Luciano Bivar no comando da legenda.Ainda de acordo com o G1,o racha
envolve três frentes principais:
O controle do PSL-Nesta guerra partidária interna,os
bolsonaristas desejam o controle absoluto do partido,mas enfrentam resistência imposta
por Bivar.Aliados de Bivar – que nas palavras de Bolsonaro,está “queimado” –
garantem que ele não irá entregar de “jeito nenhum” o comando da sigla:
.O controle da verba milionária do PSL – antes de Bolsonaro,o
partido era nanico,mas,a reboque da popularidade do então candidato,elegeu a
segunda maior bancada da Camara e,graças a isso, tem direito a uma fatia considerável
do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos ( o chamado Fundo
Partidário) e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha ( o fundo
eleitoral).
A saída ou não de Bolsonaro e de deputados do PSL – a cúpula do partido avalia a possibilidade de liberar
Bolsonaro e cerca de 20 parlamentares considerados infiéis caso eles abram mão
do dinheiro do fundo partidário.
Esses deputados,no entanto,avaliam uma saída jurídica caso
decidam deixar a sigla. O G1 afirma,que nessa hipótese,correriam o risco de
perder o cargo,já que o partido poderia recorrer á Justiça Eleitoral se um
parlamentar se desfilia sem justa causa.
Á você que está me lendo eu digo: A política, na sua essência
é uma constante negociação e jogo de interesses. Sim leitor (a): É certo que a
crise entre o Presidente Jair Bolsonaro e o PSL envolve poder e controle
absoluto da verba eleitoral á qual o partido tem direito,devido ao fato da
bancada que possui na Camara dos Deputados.
Porém, entretanto,certamente o mandatário brasileiro deve ter
sido alertado por seus aliados mais próximos,a respeito da fabrica de crises e
contradições do seu governo. Sim leitor (a): PT,MDB e PSDB,foram totalmente
destrinchados pela Operação Lava Jato,e exatamente por isso,caíram em desgraça
com uma parcela considerável da sociedade.
A desmoralização dos três maiores partidos políticos
brasileiros,abriu caminho para a vitória de Jair Bolsonaro na ultima eleição
presidencial,principalmente pelo fato do ex militar ter feito um discurso
extremamente radical contra os governos de coalizão.
Entretanto, desde a sua posse em Janeiro, o Presidente Jair
Bolsonaro,vem enfrentando sucessivos escândalos no seu partido,e
consequentemente,vem caindo em total contradição em relação ao discurso
totalmente moralista adotado na campanha presidencial.
Certamente, o mandatário deve ter sido alertado por aliados
sobre a característica totalmente cíclica da política. Sim leitor (a): Algum aliado
deve ter alertado o ex-militar de que sua contradição com o discurso de
campanha poderão lhe custar caro em 2022. É como eu sempre digo aqui no blog: A
política é uma ciência totalmente cíclica, e, portanto, não costuma perdoar
erros dos governos eleitos.
O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como tendo sido o guru da ideologia bolsonarista.
O bolsonarismo é um fenômeno que surge como resposta da classe dominante a alguns fatores: o antipetismo direitista, o medo e a reação à insurgência esquerdista de 2013, assim como as crises econômicas de 2008 e 2014. A principal figura do bolsonarismo ficou por toda sua carreira na política institucional como um político sem expressão nacional. Foi somente com o acúmulo desses fatores que Jair Bolsonaro se tornou uma opção viável. Mesmo na época do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o bolsonarismo era um elemento ainda minoritário no cenário político. Bolsonaro conseguiu capitanear a imagem de um político capaz de corrigir a "velha política" e as mazelas do Brasil. Ele conseguiu associar à esquerda o vínculo do petismo e uma suposta degradação moral da sociedade.
O bolsonarismo tem sido associado por estudiosos a elementos do neofascismo,da necropolítica, do antifeminismo e do protestantismo, bem como à defesa da ditadura militar brasileira. Em um estudo que analisa a dimensão linguística da ideologia bolsonarista, Cris Guimarães Cirino da Silva diz que o "termo bolsonarismo tem sido amplamente utilizado para caracterizar práticas populistas que combinam ideias neoliberais e autoritárias embutidas nas falas do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e seus seguidores". Desse modo, o bolsonarismo transcende a imagem do culto à imagem de Bolsonaro, encontrando repercussões também entre seus apoiadores e na formulação da política externa brasileira da gestão Bolsonaro, bem como na chamada "onda bolsonarista.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), representa a mediocridade política. Não tenho o minímo respeito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que respresenta o que existe de mais arcaíco em um governante.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), é mediocre. E por ele não tenho nenhum respeito.
E assim caminha a humanidade.